Seja Dizimista!

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terça-feira, 31 de julho de 2012


Festa de Nossa Senhora da Saúde 2012


TRÍDUO EM PREPARAÇÃO A ORDENAÇÃO SACERDOTAL DO DIÁC. FRED GURGEL


De 01 a 04 de agosto de 2012 - Caraúbas/RN

01.08.2012 - Quarta-feira
A vocação Matrimonial-Familiar
"Já não são mais dois, mas uma só carne"

19h - Missa na Capela de Nossa Senhora de Fátima
- Participação das comunidades das capelas de Nossa Senhora de Fátima e Santo Antônio, Pastorais e Movimentos dos bairros que correspondem às comunidades.
- Preside a Santa Missa: Padre Flávio Augusto Forte de Melo - Vigário geral

02.08.2012 - Quinta-feira
A vocação ao Sacerdócio e à Vida Religiosa
"Senhor dai-nos santos pastores e dignos ministros"

16h - Adoração ao Santíssimo Sacramento - Igreja Matriz
- Participação das Pastorais e Movimentos;
- Hora Santa;
- Ladainha de Jesus Sacerdote;
- Bênção do Santíssimo Sacramento;
- Preside: Diácono Frederico Gurgel

19h - Missa na Capela de Nossa Senhora da Conceição
- Participação das comunidades das capelas de Nossa Senhora da Conceição, Nossa Senhora do Carmo, Santuário do Sagrado Coração de Jesus e Igreja Matriz de São Sebastião, Pastorais e Movimentos dos bairros que correspondem às comunidades.
- Preside a Santa Missa: Padre Francisco Crisanto Borges - Reitor do Seminário de Mossoró/RN

03.08.2012 - Sexta-feira
A vocação do Leigo
"Amor a Cristo, amor à Igreja"

19h - Missa na Capela de Nossa Senhora da Saúde - São Geraldo
- Abertura dos festejos de Nossa Senhora da Saúde;
- Participação das comunidades rurais;
- Preside a Santa Missa: Padre Francisco das Chagas Neto - Administrador Paroquial

04.08.2012 - Sábado
Ordenação Sacerdotal
18h - Solene Celebração Eucarística presidida pelo Bispo Diocesano Dom Mariano Manzana.

terça-feira, 24 de julho de 2012

Missa com Oração de Cura e Libertação


IMAGENS E ÍDOLOS



Desde os primeiros séculos os cristãos pintaram e esculpiram imagens de Jesus, de Nossa Senhora, dos Santos e dos Anjos, não para adorá-las, mas para venerá-las. As catacumbas e as igrejas de Roma, dos primeiros séculos, são testemunhas disso. Só para citar um exemplo, podemos mencionar aqui o fragmento de um afresco da catacumba de Priscila, em Roma, do início do século III. É a mais antiga imagem da Santíssima Virgem, uma das mais antigas da arte cristã, sobre o mistério da Encarnação do Verbo. Mostra a imagem de um homem que aponta para uma estrela situada acima da Virgem Maria com o Menino nos braços. O Catecismo da Igreja traz uma cópia dessa imagem (Ed. de bolso, Ed. Loyola, pag.19).
Este exemplo mostra que desde os primeiros séculos os cristãos já tinham o salutar costume de representar os mistérios da fé por imagens, em forma de ícones ou estátuas. É o caso de se perguntar, então: Será que foram eles “idólatras” por cultuarem essas imagens? É claro que não? Eles foram santos, mártires, derramaram, muitos deles, o sangue em testemunho da fé. Seria blasfêmia acusar os primeiros mártires da fé de idólatras.
No século VIII, sob influência do judaísmo e do islamismo, surgiu um movimento herético que se pôs a combater o uso das imagens. Eram os iconoclastas. O grande e principal defensor do uso das imagens na época, foi o santo e doutor da Igreja S. João Damasceno (de Damasco), falecido em 749, o qual foi muito perseguido por se manter fiel e defensor dessa  santa Tradição cristã.
A fim de dirimir as dúvidas sobre a questão, o Papa Adriano I (772-795) convocou o II Concílio Ecumênico de Nicéia, que se realizou de 24/09 a 23/10/787. Assim se expressou o Concílio, resolvendo para sempre a questão:
“Na trilha da doutrina divinamente inspirada dos nossos santos Padres, e da Tradição da Igreja Católica, que sabemos ser a tradição do Espírito Santo que habita nela, definimos com toda a certeza e acerto que as veneráveis e santas imagens, bem como a representação da cruz preciosa e vivificante, sejam elas pintadas, de mosaico ou de qualquer outra matéria apropriada, devem ser colocadas nas santas igrejas de Deus, sobre os utensílios e as vestes sacras, sobre paredes e em quadros, nas casas e nos caminhos, tanto a imagem de Nosso Senhor, Deus e Salvador, Jesus Cristo, quanto a de Nossa Senhora, a puríssima e santíssima mãe de Deus, dos santos anjos, de todos os santos e dos justos”  (Catecismo da Igreja Católica, nº 1161).
Essas palavras, por serem de um Concílio da Igreja, são ensinamentos oficiais e infalíveis, e não podemos colocá-los em dúvida. O grande S. João Damasceno dizia: “A beleza e a cor das imagens estimulam a minha oração. É uma festa para meus olhos,  tanto quanto o espetáculo do campo estimula meu coração a dar glória a Deus “ (nº 1162).
O nosso Catecismo explica que: “A imagem sacra, o ícone litúrgico, representa principalmente Cristo. Ela não pode representar o Deus invisível e incompreensível; é a encarnação do Filho de Deus que inaugurou uma nova “economia” das imagens”( 1159).
S. Tomás de Aquino (1225-1274) também defendia o uso das imagens, afirmando: “O culto da religião não se dirige às imagens em si como realidades, mas as considera em seu aspecto próprio de imagens que nos conduzem ao Deus encarnado. Ora, o movimento que se dirige à imagem enquanto tal não termina nela, mas tende para a realidade da qual é imagem“(  2131).
Muitos querem incriminar a Igreja Católica, afirmando que ela desrespeita a ordem que Deus deu a Moisés : “não vos pervertais, fazendo para vós uma imagem esculpida em forma de ídolo…” (Dt 4,15-16).
Os cristãos, desde os primeiros séculos, entenderam, sob a luz do Espírito Santo,  que Deus nunca proibiu  fazer imagens, e sim “ídolos”, deuses,  para adorar. O povo de Deus vivia na terra de Canaã, cercado de povos pagãos que adoravam ídolos em forma de imagens (Baals, Moloc, etc). Era isso que Deus proibia terminantemente. A prova de que Deus nunca proíbiu imagens, é que  Ele próprio ordenou a Moisés que fabricasse imagens de dois Querubins e que também pintasse as suas imagens nas cortinas do Tabernáculo. Os querubins foram colocados sobre a Arca da Aliança.
“Farás dois querubins de ouro; e os farás de ouro batido, nas duas extremidades da tampa, um de um lado e outro de outro… Terão esses querubins suas asas estendidas para o alto e protegerão com elas a tampa … “ (Ex. 25,18s, Ex 37,7; 1 Rs. 6,23; 2 Cr. 3,10).
“Farás o tabernáculo com dez cortinas de linho fino retorcido, de púrpura violeta sobre as quais alguns querubins serão artísticamente bordados” (Ex. 26,1.31).
Que fique claro, de uma vez por todas, Deus nunca proibiu imagens,e sim,  “fabricar imagens de deuses falsos” . O mesmo Deus mandou que, no deserto, Moisés fizesse uma imagem de uma serpente de bronze (Nm 21, 8-9), que prefigurava Jesus pregado na cruz (Jo 3,14). Também o rei Salomão, quando construiu o templo, mandou fazer querubins e outras imagens (I Rs 7,29). O culto que a Igreja Católica presta a Deus, e só a Deus, é um culto chamado “latria”, isto é, de adoração. Aos anjos e santos é um culto chamado “dulia”, de veneração. Maria, como Mãe de Deus recebe o culto de “hiper-dulia”, super-veneração digamos, mas que está muito longe da adoração devida só a Deus.
São Pedro, ao terminar a  segunda Carta falava do perigo daqueles que interpretavam erroneamente as Escrituras: “Nelas há algumas passagens difíceis de entender, cujo sentido os espíritos ignorantes  ou pouco fortalecidos deturpam, para a sua própria ruína, como o fazem também com as demais Escrituras” (2 Pe 3,16).
Infelizmente isto continua a acontecer com aqueles que querem dar uma interpretação individual à Palavra de Deus, sem autorização oficial da Igreja, levando multidões ao erro. Só a Igreja é a autêntica intérprete da Bíblia (cf.Dei Verbum,10), pois foi ela que, inspirada pelo Espírito do Senhor (Jo 16,12), a compôs.
As imagens, sempre foram, em todos os tempos, um testemunho da fé. Para muitos que não sabiam ler, as belas imagens e esculturas foram como que o Evangelho pintado nas paredes ou reproduzido nas esculturas. E assim há de continuar a ser.
É claro que o culto por excelência é prestado a Deus, mas isto não justifica que as imagens sejam retiradas das nossas igrejas. Ao contrário, elas nos lembram que aqueles que elas representam, chegaram à santidade por graça e obra do próprio Deus. Assim, as imagens, dão, antes de tudo, glória a Deus. Quando nos ajoelhamos diante de uma imagem de um santo, ou da Virgem Maria, não é para adorar a imagem ou o santo, mas para rezar a Deus, invocando a intercessão do santo.

Por Prof. Felipe Aquino

Diocese de Mossoró ganha novo Sacerdote




Convidamos a toda esta Comunidade para a
Ordenação Sacerdotal do Diácono
Frederico Gurgel Câmara

 

Por Imposição das Mãos e Oração Consecratória, do nosso
Bispo Diocesano de Mossoró DOM MARIANO MANZANA.
04 de agosto de 2012 (sábado) - 18h
Igreja Matriz de São Sebastião - Caraúbas/RN

 
PRIMEIRA MISSA DO NEO-SACERDOTE
 
05 de agosto de 2012 (domingo) - 10h
Igreja Matriz de São Sebastião - Caraúbas/RN
 

Contamos com a sua participação e com as suas orações!

* Transmissão da Rádio Rural de Mossoró

sexta-feira, 20 de julho de 2012

O que é o credo?

Imagem de Destaque

O CREIO É O RESUMO DA FÉ CATÓLICA


Desde o início de sua vida apostólica, a Igreja elaborou o que passou a ser chamado de “Símbolo dos Apóstolos”, cujo nome é o resumo fiel da fé dos apóstolos; foi uma maneira simples e eficaz de a Igreja exprimir e transmitir a sua fé em fórmulas breves e normativas para todos. Em seus doze artigos, o 'Creio' sintetiza tudo aquilo que o católico crê. Este é como "o mais antigo Catecismo romano". É o antigo símbolo batismal da Igreja de Roma.

Os grandes santos doutores da Igreja falaram muito do 'Credo'. Santo Ireneu (140-202), na sua obra contra os hereges gnósticos, escreveu: "A Igreja, espalhada hoje pelo mundo inteiro, recebeu dos apóstolos e dos seus discípulos a fé num só Deus, Pai e Onipotente, que fez o céu e a terra (...).Esta é a doutrina que a Igreja recebeu; e esta é a fé, que mesmo dispersa no mundo inteiro, a Igreja guarda com zelo e cuidado, como se tivesse a sua sede numa única casa. E todos são unânimes em crer nela, como se ela tivesse uma só alma e um só coração. Esta fé anuncia, ensina, transmite como se falasse uma só língua.  (Adv. Haer.1,9)

São Cirilo de Jerusalém (315-386), bispo e doutor da Igreja, disse: "Este símbolo da fé não foi elaborado segundo as opiniões humanas, mas da Escritura inteira, de onde se recolheu o que existe de mais importante para dar, na sua totalidade, a única doutrina da fé. E assim como a semente de mostarda contém, em um pequeníssimo grão, um grande número de ramos, da mesma forma este resumo da fé encerra, em algumas palavras, todo o conhecimento da verdadeira piedade contida no Antigo e no Novo Testamento (Catech. ill. 5,12)


Santo Ambrósio (340-397), bispo de Milão, doutor da Igreja que batizou Santo Agostinho, mostra de onde vem a autoridade do 'Símbolo dos Apóstolos', e a sua importância:
"Ele é o símbolo guardado pela Igreja Romana, aquela onde Pedro, o primeiro dos apóstolos, teve a sua Sé e para onde ele trouxe a comum expressão da fé" (CIC §194)."Este símbolo é o selo espiritual, a mediação do nosso coração e o guardião sempre presente; ele é seguramente o tesouro da nossa alma” (CIC §197). Os seus doze artigos, segundo uma tradição atestada por Santo Ambrósio, simbolizam com o número dos apóstolos o conjunto da fé apostólica (cf. CIC §191).

O símbolo da fé, o 'Credo', é a “identificação” do católico. Assim, ele é professado solenemente no dia do Senhor, no batismo e em outras oportunidades. Todo católico precisa conhecê-lo com profundidade.

Por causa das heresias trinitárias e cristológicas que agitaram a Igreja nos séculos II, III e IV, ela foi obrigada a realizar concílios ecumênicos (universais) para dissipar os erros dos hereges. Os mais importantes para definir os dogmas básicos da fé cristã foram os Concílios de Nicéia (325) e Constantinopla I (381). O primeiro condenou o arianismo, de Ário, sacerdote de Alexandria que negava a divindade de Jesus; o segundo condenou o macedonismo, de Macedônio, patriarca de Constantinopla que negava a divindade do Espírito Santo.

Desses dois importantes Concílios originou-se o 'Credo' chamado "Niceno-constantinopolitano", o qual traz os mesmos artigos da fé do 'Símbolo dos Apóstolos', porém de maneira mais explícita e detalhada, especialmente no que se refere às Pessoas divinas de Jesus e do Espírito Santo.

Além desses dois símbolos da fé mais importantes, outros 'Credos' foram elaborados ao longo dos séculos, sempre em resposta a determinadas dificuldades ou dúvidas vividas nas Igrejas Apostólicas antigas. Um exemplo é o símbolo “Quicumque”, dito de Santo Atanásio (295-373), bispo de Alexandria; as profissões de fé dos Concílios de Toledo, Latrão, Lião, Trento e também de certos Pontífices como a do Papa Dâmaso e do Papa Paulo VI (1968).

O Catecismo da Igreja nos diz que: "Nenhum dos símbolos das diferentes etapas da vida da Igreja pode ser considerado como ultrapassado e inútil. Eles nos ajudam a tocar e a aprofundar, hoje, a fé de sempre por meio dos diversos resumos que dela têm sido feitos" (CIC § 193).

O Papa Paulo VI achou oportuno fazer uma solene Profissão de Fé no encerramento do “Ano da Fé” de 1968. O Papa Paulo VI quis colocá-lo como um farol e uma âncora para a Igreja caminhar nos tempos difíceis que vivemos, por entre tantas falsas doutrinas e falsos profetas, que se misturam sorrateiramente como o joio no meio do trigo, mesmo dentro da Igreja.

Paulo VI falou, na época, daqueles que atentam “contra os ensinamentos da doutrina cristã”, causando “perturbação e perplexidade em muitas almas fiéis”. Preocupava o Papa as “hipóteses arbitrárias” e subjetivas que são usadas por alguns, mesmo teólogos, para uma interpretação da revelação divina, em discordância da autêntica interpretação dada pelo Magistério da Igreja.

Sabemos que é a Verdade que nos leva à salvação (cf. CIC §851). São Paulo fala da “sã doutrina da salvação” (2 Tm 4,7) e afirma que “Deus quer que todos se salvem e cheguem ao conhecimento da verdade” (1Tm 2,4); e “a Igreja é a coluna e o fundamento da verdade” (1Tm 3,15).

Com este artigo queremos dar início a uma série de outros doze, explicando, resumidamente, cada um dos artigos do 'Credo'.

Foto Felipe Aquino
felipeaquino@cancaonova.com
Prof. Felipe Aquino @pfelipeaquino, é casado, 5 filhos, doutor em Física pela UNESP. É membro do Conselho Diretor da Fundação João Paulo II. Participa de aprofundamentos no país e no exterior, escreveu mais de 60 livros e apresenta dois programas semanais na TV Canção Nova: "Escola da Fé" e "Pergunte e Responderemos". Saiba mais em Blog do Professor Felipe Site do autor: www.cleofas.com.br

Diocese em Dia


  
bispo Diocesano Dom Mariano Manzana, está realizando Visita Pastoral na Paróquia de Alexandria, no Alto Oeste. O Pe. Antônio Neto, natural de Rafael Godeiro, é o atual administrador paroquial. Neste ano, a Paróquia, que tem como padroeira Nossa Senhora da Conceição, comemora 75 anos de história. A Visita começou no último domingo, 15 de julho e será encerrada, neste domingo, 22 de julho. A paróquia lançou uma web rádio que se chama web rádio Mãe Imaculada para os fiéis poderem acompanhar toda a Visita Pastoral pela web, que tem um link de acesso no blog da paróquia: paroquia-nsc-alexandria.blogspot.com.


Paróquia de Luis Gomes – comunidades celebram Festa de Sant`Ana. 

A paróquia de Luis Gomes, situada no Alto-Oeste, está celebrando a festa de Senhora Sant`Ana, sua padroeira. A festa que começou dia 16 deste mês vai até o próximo dia 26 de Julho. O tema escolhido para este ano retoma a temática da Campanha da Fraternidade 2012, sobre saúde pública: “ Com Sant`Ana vamos difundir a saúde sobre a terra”. As novenas são celebradas às 19h30 na Matriz paroquial. Após as celebrações acontece sempre a tradicional convivência fraterna com música ao vivo, jantar para as famílias e leilões.
  
Paróquia de São Manoel – festa de padroeiro realiza eliminatória da Mais bela Voz.

A paróquia de São Manoel está celebrando a festa de seu padroeiro. Entre as diversas atividades realizadas na festa temos a eliminatória do concurso a Mais bela Voz, da Rádio Rural de Mossoró. As inscrições estão abertas. Os candidatos devem procurar a secretaria paroquial portando cópia de seus documentos para fazerem a inscrição. A primeira eliminatória escolherá o representante local que irá disputar o concurso com outros candidatos no fim do ano, durante a festa de Santa Luzia, padroeira da Diocese de Mossoró.

Fonte: Diocese em Dia pela Rural de Mossoró
Apresentação e redação- Padre Ricardo Rubens

quinta-feira, 19 de julho de 2012

Encerramento da Festa de Nossa Senhora do Carmo 2012


Pegamos do blog Sociedade Ativa as fotos do encerramento da Tríduo em Honra a Nossa Senhora do Carmo (Capela do Cemitério), confira as fotos:

SAM_7437Muitos fiéis compareceram a Capela de Nossa Senhora do Carmo

SAM_7443Pe. Francisco proclamando o Evangelho do Senhor

SAM_7450Comunhão – Sacramento da Eucaristia

SAM_7456Momento da bênção dos Escapulários
SAM_7473Membros da Comissão da Festa

SAM_7458Presença do Terço dos homens

SAM_7455Elevando seu Escapulário para receber a bênção

SAM_7445O bolo de Nossa Senhora do Carmo doado por moradores do Conj. Nestor Fernandes

SAM_7466Vandí, a sorteada com o bolo

SAM_7446Altar da Capela de Nossa Senhora do Carmo(Capela do cemitério)

SAM_7425SAM_7428SAM_7430SAM_7432SAM_7435SAM_7436SAM_7439SAM_7440SAM_7441SAM_7442SAM_7444SAM_7448SAM_7449SAM_7451SAM_7452SAM_7459SAM_7460SAM_7463SAM_7464SAM_7465SAM_7467SAM_7468SAM_7469SAM_7471SAM_7472SAM_7474SAM_7475SAM_7476

terça-feira, 17 de julho de 2012

segunda-feira, 16 de julho de 2012

Por que creio na Igreja?


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ELA TEM SUA ORIGEM E FIM NO DESÍGNIO DE DEUS


A Igreja é um mistério (cf., por ex., Rm 16, 25-27), quer dizer, uma realidade na qual entram em contato e comunhão Deus e os homens. Igreja vem do grego “ekklesia”, que significa assembleia dos convocados. No Antigo Testamento, foi utilizada para traduzir “quahal Yahweh”, ou assembleia reunida por Deus para honrá-Lo com o culto devido. São exemplos disso a assembleia sinaítica e a que se reuniu em tempos do rei Josias com o fim de louvar ao Senhor e voltar à pureza da Lei (reforma). No Novo Testamento, existem várias significações, em continuidade com o Antigo, mas designa especialmente o povo que Deus convoca e reúne desde os confins da terra para constituir a assembleia de todos aqueles que, pela fé em Sua Palavra e pelo batismo, são filhos de Deus, membros de Cristo e templo do Espírito Santo (cf. Catecismo, 777; Compêndio, 147).

Na Sagrada Escritura, a Igreja recebe diversos nomes, cada um dos quais sublinha especialmente alguns aspectos do mistério da comunhão de Deus com os homens. “Povo de Deus” é um nome que Israel recebeu. Quando se aplica à Igreja, novo Israel, quer dizer que o Senhor não quis salvar os homens isoladamente, mas constituindo-os em um único povo, reunido pela unidade do Pai, do Filho e do Espírito Santo, que o conhecesse na verdade e o servisse santamente . Significa, também, que ela foi escolhida por Deus, que é uma comunidade visível que está a caminho – entre as nações – até sua pátria definitiva. Nesse povo, todos possuem a comum dignidade dos filhos de Deus, uma missão comum, ser sal da terra, e um fim comum, que é o Reino de Deus. Todos participam das três funções de Cristo: real, profética e sacerdotal (cf. Catecismo, 782-786).

Quando dizemos que a Igreja é o “Corpo de Cristo”, queremos sublinhar que, pelo envio do Espírito Santo, Cristo une os fiéis intimamente consigo, principalmente na Eucaristia, incorpora-os na Sua Pessoa, pelo Espírito Santo, mantendo-se e crescendo unidos entre si na caridade, formando um só corpo na diversidade dos membros e funções. Indica-se também que a saúde ou a doença de um membro repercute em todo o corpo (cf. 1Cor 12,1-24), e que os fiéis, como membros de Cristo, são seus instrumentos para atuar no mundo (cf. Catecismo, 787-795). A Igreja é também chamada de “Esposa de Cristo” (cf. Ef 5,26 ss), o que enfatiza, dentro da união, que ela mantém com Cristo, a distinção de ambos os sujeitos. Assinala também que a Aliança de Deus com os homens é definitiva, porque Ele é fiel às Suas promessas, e que a Igreja Lhe corresponde, da mesma forma, fielmente, sendo Mãe fecunda de todos os filhos do Senhor. 

Assista também:"Por que Cristo instituiu a Igreja?", com professor Felipe Aquino 
A Igreja é também o “templo do Espírito Santo”, porque Ele vive no corpo da Igreja e a edifica na caridade, com a Palavra de Deus, com os sacramentos, com as virtudes e os carismas [4]. Como o verdadeiro templo do Espírito Santo foi Cristo (cf. Jo 2, 19-22), esta imagem também enfatiza que cada cristão é Igreja e templo do Espírito Santo. Os carismas são dons que o Espírito concede a cada pessoa para o bem dos homens, para as necessidades do mundo e, particularmente, para a edificação da Igreja. Aos pastores compete discernir e avaliar os carismas (cf. Ts 5,20-22; Compêndio,160).

“A Igreja tem sua origem e realização no desígnio eterno de Deus. Foi preparada na Antiga Aliança com a eleição de Israel, sinal da futura reunião de todas as nações. Fundada pelas palavras e ações de Jesus Cristo, foi formada sobre tudo mediante Sua Morte redentora e Sua Ressurreição. Mais tarde, manifestou-se como mistério de salvação mediante a efusão do Espírito Santo no dia de Pentecostes. Ao final dos tempos, alcançará sua consumação como assembleia celestial de todos os redimidos” (Compêndio, 149; cf. Catecismo, 778).

Quando Deus revela Seu desígnio de salvação, que é permanente, manifesta também a forma como deseja realizá-lo. Esse desígnio não terminou com um único ato, mas foi primeiro preparando a humanidade para acolher a salvação; somente mais adiante revelou-o plenamente em Cristo. Esse oferecimento de salvação na comunhão divina e na unidade da humanidade foi definitivamente outorgado aos homens por meio do dom do Espírito Santo que foi derramado nos corações dos crentes, colocando-os em contato pessoal e permanente com Cristo. Sendo filhos de Deus em Cristo, nos reconhecemos irmãos dos demais filhos de Deus. Não há uma fraternidade ou unidade do gênero humano que não se baseie na comum filiação divina, a qual nos foi oferecida pelo Pai em Cristo; não há uma fraternidade sem um Pai comum, ao qual chegamos pelo Espírito Santo.

A Igreja não foi fundada pelos homens; nem mesmo é uma resposta humana nobre a uma experiência de salvação realizada por Deus em Cristo. Nos mistérios da vida de Cristo, o ungido pelo Espírito, cumpriram-se as promessas anunciadas na Lei e nos profetas. Pode-se dizer também que a ação da Igreja coincide com a vida de Jesus Cristo; a Igreja vai tomando forma em relação à missão de Cristo entre os homens e para os homens. Não há um momento único em que Cristo tenha fundado a Igreja, pois a fundou em toda sua vida: desde a encarnação até Sua Morte, Ressurreição, Ascensão e com o envio do Paráclito. Ao longo de Sua vida, Cristo – em quem habita o Espírito – foi manifestando como devia ser Sua Igreja, dispondo as coisas, umas após outras. Depois de Sua Ascensão, o Espírito foi enviado à Igreja e, nela, permanece, unindo-a à missão de Cristo, recordando-lhe aquilo que o Senhor revelou, guiando-a ao longo da história até sua plenitude. Ele é a causa da presença de Cristo pelos sacramentos e pela Palavra, e a adorna continuamente com diversos dons hierárquicos e carismáticos [5]. Por sua presença, cumpre-se a promessa do Senhor de estar sempre com os Seus até o fim dos tempos (cf. Mt 28,20). 

Miguel de Salis Amaral
http://www.opusdei.org.br

Aprenda com as virtudes de um Papa santo


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BEATO JOÃO PAULO II VIVIA MERGULHADO NA ORAÇÃO


O instinto do povo não se enganava quando, desde o início dopontificado de João Paulo II, via no Papa Wojtyla um homem de Deus. Sua fé era notada no calor sereno e viril de sua voz, no olhar profundo, afetuoso e calmo, na paz com que abraçava seu serviço sacrificado e incansável e com que aceitava as adversidades, doenças e dores como vindas das mãos de Deus.

A fé, segura, sólida e feliz, pode-se dizer que saía por todos os poros de seu corpo e de sua alma. Acreditava mesmo em Deus, acreditava mesmo em Jesus Cristo, único Salvador do mundo; acreditava plenamente no chamado de todos à salvação que está em Cristo Jesus; acreditava, com confiança de filho, na intercessão da santíssima Virgem Maria, em cujos braços maternos se abandonara muito cedo, declarando-seTotus tuus! - Todo teu!

Diz-se, com toda a razão, que a oração é o espelho da féÉ por meio dela que a alma se une a Deus em plena intimidade; é pela oração, amorosamente contemplativa, que os traços de Cristo se imprimem na alma; é por ela que os olhos vêem o mundo, a história, os homens - cada homem - com a própria visão de Deus; e é pela oração que se pode chegar a dizer como São Paulo: "Eu vivo, mas já não sou eu; é Cristo que vive em mim. A minha vida presente, na carne, eu a vivo na fé no Filho de Deus, que me amou e se entregou por mim" (Gál 2,20).

Pois bem, João Paulo II vivia, literalmente, mergulhado na oração. E isso, mesmo para os que o ignoravam, notava-se de uma forma indisfarçável. Desde o início de seu pontificado - continuando, aliás, com seus antigos hábitos de padre e de bispo - , levantava-se às 5h30 e, depois de se arrumar, ia imediatamente à capela para fazer mais de uma hora de oração íntima, ajoelhado diante do sacrário, perante um crucifixo e uma imagem da Virgem Negra de Czestokowa.

Assista também: "O que mais Jesus deveria ter feito por você?, com monsenhor Jonas Abib
No seu penúltimo livro, 'Levantai-vos! Vamos!', o próprio Papa fala da alegria de ter a capela tão perto das dependências onde trabalhava: “A capela fica tão próxima para que na vida do bispo tudo - a pregação, as decisões, a pastoral - tenha início aos pés de Cristo, escondido no Santíssimo Sacramento [...]". Estou convencido de que a capela é um lugar de onde provém uma inspiração particular. É um privilégio enorme poder habitar e trabalhar no espaço dessa Presença que atrai como um potente ímã. “Todas as grandes decisões - comentava um dos seus ajudantes - tomava-as de joelhos em frente ao santíssimo Sacramento”.

A capela era, realmente, o ímã constante, irresistível, do dia a dia de João Paulo II. Nela, além da oração matutina e da celebração da Santa Missa, ele rezava,  todos os dias, a Liturgia das Horas. Na capela, muitas vezes, das 9h30 às 11h00, ele se dedicava a escrever, anotando sempre no cabeçalho de cada folha uma oração abreviada, uma jaculatória. 
Naquele lugar, guardava o que ele chamava a “geografia da sua oração”, pois, no interior da parte de cima do genuflexório, as freiras que cuidavam da casa pontifícia deixavam centenas de folhas datilografadas, com pedidos de oração pessoal enviados, por carta, ao Papa por fiéis de todo o mundo; intenções pelas quais fazia questão de rezar. Conta-se que um dos seus secretários, o padre John Magee, procurou certa data o Papa nos seus aposentos e não o encontrou. Foi-lhe indicado que o procurasse na capela, mas não o viu. Sugeriram-lhe, então, que olhasse melhor, e lá descobriu efetivamente o Santo Padre, prostrado no chão, em adoração, diante do Sacrário.

Esse clima de oração, estendia-se, como uma onda cálida, a todas as atividades do dia. João Paulo II rezava constantemente entre as diversas reuniões, a caminho das audiências, no carro, num helicóptero… Num terraço do Palácio Apostólico, onde mandara colocar as catorze estações da Via Sacra. Praticava essa devoção todas as sextas-feiras do ano e, na Quaresma, todos os dias. Rezava o terço em diversos momentos da jornada, até completar o Rosário.

Um detalhe simpático: só se dedicava ao descanso, após o almoço, uns dez minutos; depois dos quais, enquanto outros repousavam, passeava pelos jardins do Vaticano rezando o terço.
Padre Francisco Faus
http://www.padrefaus.org/