Seja Dizimista!

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sábado, 31 de agosto de 2013

Vai, vende tudo que tens e dá aos pobres! - Mc 10,17-30

Abrir os olhos para ver
Por Mesters e Lopes
CEBI Publicações


O texto de hoje traz dois assuntos: (1) Conta a história do moço que perguntou pelo caminho da vida eterna e (2) chama a atenção para o perigo das riquezas. O moço não aceitou a proposta de Jesus, pois era muito rico. Uma pessoa rica é protegida pela segurança que a riqueza lhe dá. Ela tem dificuldade em abrir mão desta segurança. Agarrada às vantagens dos seus bens, vive preocupada em defender seus próprios interesses. Uma pessoa pobre não tem esta preocupação. Mas há pobres com cabeça de rico. Muitas vezes, o desejo de riqueza cria neles uma grande dependência e faz o pobre ser escravo do consumismo, pois ele fica devendo prestações em todo canto. Já não tem mais tempo para dedicar-se ao serviço do próximo. Vamos conversar sobre isto.

Uma pessoa que vive preocupada com sua riqueza ou que vive querendo adquirir aquelas coisas da propaganda na televisão, pode ela libertar-se de tudo para seguir Jesus e viver em paz numa comunidade cristã? É possível? O que você acha? Conhece alguém que conseguiu largar tudo por causa do Reino?

Situando

No texto de hoje, Jesus aponta mais dois aspectos da conversão que deve ocorrer no relacionamento dos discípulos com os bens materiais (Mc 10,17-27) e no relacionamento dos discípulos entre si (Mc 10,28-31). Para poder entender todo o alcance das instruções de Jesus, é bom olhar, novamente, o contexto mais amplo em que Marcos coloca estes textos. Jesus está subindo para Jerusalém, onde será crucificado (cf. Mc 8,27; 9,30.33; 10,1.17.32). Ele está entregando sua vida. Sabe que vão matá-lo, mas não volta atrás. Esta atitude de fidelidade e de entrega à missão que recebeu do Pai dá a Jesus as condições de apontar aquilo que realmente importa na vida.

As recomendações de Jesus valem para todos os tempos, tanto para o povo do tempo de Jesus e de Marcos como para nós hoje, aqui no Brasil. Pois o que importa, em cada época, é recomeçar a construção do Reino, renovando o relacionamento humano em todos os níveis, para que esteja de acordo com a vontade de Deus.

Comentando

1. Marcos 10,17-19: Os mandamentos e a vida eterna

Alguém chega e pergunta: "Bom mestre, o que devo fazer para herdar a vida eterna?" O Evangelho de Mateus informa que se tratava de um jovem (Mt 19, 20.22). Jesus responde bruscamente: "Por que me chamas bom? Ninguém é bom senão só Deus!" Jesus desvia a atenção de si mesmo para Deus, pois o que importa é fazer a vontade do Pai, revelar o Projeto do Pai. Em seguida, Jesus afirma: "Você conhece os mandamentos: não matar, não cometer adultério, não roubar, não levantar falso testemunho, não defraudar ninguém, honrar pai e mãe". O jovem tinha perguntado pela vida eterna. Queria a vida junto de Deus! E Jesus só lembrou os mandamentos que dizem respeito à vida junto do próximo! Não falou dos três primeiros que definem o relacionamento com Deus! Para Jesus, só conseguimos estar bem com Deus, se soubermos estar bem com próximo. Não adianta se enganar. A porta para chegar até Deus é o próximo.

2. Marcos 10,20: Observar os mandamentos, para que serve?

O moço responde que observa os mandamentos desde a sua juventude. O curioso é o seguinte. O rapaz tinha perguntado pelo caminho da vida. Ora, o caminha da vida era e continua sendo: fazer a vontade de Deus expressa nos mandamentos.  Quer dizer que ele observava os mandamentos sem saber para que serviam! É como muitos católicos que não sabem para que serve ser católico. "Nasci no Brasil, por isso sou católico!" Coisa de costume.

3. Marcos 10,21-22: Partilhar os bens com os pobres

Jesus olhou para ele, o amou e lhe disse: Só uma coisa te falta: vai, vende o que tens, dá aos pobres e terás um tesouro no céu, e em seguida vem e segue-me! A observância dos mandamentos é apenas o primeiro degrau de uma escada que vai mais longe e mais alto. Jesus pede mais! A observância dos mandamentos prepara a pessoa para ela poder chegar à doação total de si a favor do próximo. Jesus pede muito, mas ele o pede com muito amor. O  moço não aceitou a proposta de Jesus e foi embora, "pois era muito rico".

4. Marcos 10,23-27: O camelo e o buraco da agulha

Depois que o moço foi embora, Jesus comentou a decisão dele: Como é difícil um rico entrar no Reino de Deus! Os discípulos ficaram admirados. Jesus repete a mesma frase e acrescenta: É mais fácil um camelo passar pelo buraco de uma agulha do que um rico entrar no Reino! Esta última expressão era um provérbio que não pode ser tomado ao é da letra. Nós também temos provérbios assim que não podem ser tomados ao pé da letra. Por exemplo: "dar nó em pingo d'água", "entrar pelo cano", "perder a cabeça". O provérbio do camelo e do buraco  da agulha se usava para dizer que uma coisa era impossível e inviável.

Os discípulos ficaram chocados com a afirmação de Jesus! Sinal de que não tinham entendido a resposta de Jesus ao moço rico. "Vai, vende tudo, dá para os pobres, vem e segue-me!" Como dissemos, o moço tinha observado os mandamentos, mas sem entender o porquê da observância. Algo semelhante estava acontecendo com os discípulos. Eles tinham abandonado todos os bens conforme Jesus tinha pedido ao moço, mas sem entender o porquê do abandono! Se tivessem entendido, não teriam ficado chocados com a exigência de Jesus. Quando a riqueza ou o desejo da riqueza ocupa o coração e o olhar, a pessoa já não consegue perceber o sentido da vida e do evangelho. Só Deus mesmo para ajudar! Pois para Deus nada é impossível.

A frase "É mais fácil um camelo passar pelo buraco de uma agulha do que um rico entrar no Reino!" trata, não em primeiro lugar da entrada no céu depois da morte, mas sim da entrada na comunidade ao redor de Jesus.

5. Marcos 10,28-31: Serviço e gratuidade

Por isso Pedro pergunta: "Olha, nós deixamos tudo e te seguimos. O que é que vamos ter?" Apesar do abandono, eles mantêm a mentalidade anterior. Não entendem o sentido do serviço e da gratuidade. Abandonaram tudo para ter algo em troca. A resposta de Jesus é simbólica e deixa entrever que não devem esperar vantagem, nem segurança, nem promoção de nada. Vão ter cem vezes mais, com perseguições, já nesta vida. E,  no mundo futuro, terão a vida eterna de que o moço rico falava.

Alargando

Jesus e a opção pelos pobres

Um duplo cativeiro marcava a situação do povo na época de Jesus: o cativeiro da política de Herodes, apoiada pelo Império Romano e mantida por todo um sistema bem organizado de exploração e de repressão, e o cativeiro da religião oficial, mantida pelas autoridades religiosas da época. Por causa disso, o clã, a família, a comunidade está sendo desintegrada e uma grande parte do povo vivia excluída, marginalizada, sem lugar, nem na religião, nem na sociedade. Por isso, havia vários movimentos que, como Jesus, procuravam uma nova maneira de viver e conviver em comunidade: essênios, fariseus e, mais tarde, os zelotes. Dentro da comunidade de Jesus, porém, havia algo novo que a diferenciava dos outros grupos. Era a atitude frente aos pobres e excluídos.

As comunidades dos fariseus viviam separadas. A palavra "fariseu" quer dizer "separado". Viviam separados do povo impuro. Muitos dos fariseus consideravam o povo como ignorante e maldito (Jo 7,49), cheio de pecado (Jo 9,34). Não aprendiam nada do povo (Jo 9,34). Jesus e a sua comunidade, ao contrário, viviam misturados com as pessoas excluídas, consideradas impuras: publicanos, pecadores, prostitutas, leprosos (Mc 2,16; 1,41; Lc 7,37). Jesus reconhece a riqueza e o valor que os pobres possuem (Mt 11,25-26; Lc 21,1-4). Proclama-os felizes, porque o Reino é deles, dos pobres (Lc 6,20; Mt 5,3). Define sua própria missão como "anunciar a Boa Nova aos pobres" (Lc 4,18). Ele mesmo vive como pobre. Não possui nada para si, nem mesmo uma pedra para reclinar a cabeça (Lc 9,58). E a quem quer segui-lo para conviver com ele manda escolher: ou Deus, ou o dinheiro! (Mt 6,24). Manda fazer opção pelos pobres! (Mc 10,21).

A pobreza que caracterizava a vida de Jesus e dos discípulos, caracterizava também a missão. Ao contrário dos outros missionários (Mt 23,15), os discípulos e as discípulas de Jesus não podiam levar nada, nem ouro, nem prata, nem duas túnicas, nem sacola, nem sandálias (Mt 10,9-10). Deviam confiar é na hospitalidade (Lc 9,4; 10,5-6). E caso fossem acolhidos pelo povo, deviam trabalhar como todo o mundo e viver do que receberiam em troca (Lc 10,7-8). Além disso, deviam tratar dos doentes e necessitados (Lc 10,9; Mt 10,8). Então podiam dizer ao povo: "O Reino chegou!" (Lc 10,9).

Por outro lado, quando se trata de administrar os bens, aquilo que chama a atenção nas parábolas de Jesus é a seriedade que ele pede no uso destes bens (Mt 25,21.26; Lc 19,22-23). Jesus quer que o dinheiro esteja a serviço da vida (Lc 16,9-13). Para Jesus, ser pobre não é sinônimo de relaxado e descuidado.

Este testemunho diferente a favor dos pobres era o passo que faltava no movimento popular da época. Cada vez que, na Bíblia, surge um movimento para renovar a Aliança, eles recomeçam restabelecendo o direito dos pobres, dos excluídos. Sem isto, a Aliança não se refaz! Assim faziam os profetas, assim faz Jesus. Ele denuncia o sistema antigo que, em Nome de Deus, excluía os pobres. Jesus anuncia um novo começo que, em nome de Deus, acolhe os excluídos. Este é o sentido e o motivo da inserção e da missão da comunidade de Jesus no meio dos pobres. Ela atinge a raiz e inaugura a Nova Aliança.

13º Intereclesial de CEBs...

Além do local previamente definido para a realização do 13º Intereclesial das CEBs que, desta vez será em Juazeiro do Norte, terra do Padim Cícero, diocese do Crato, no Estado do Ceará, também foram escolhidos, pela Equipe Ampliada, tema, lema e cartaz de divulgação.

Assim, de acordo com notícia publicada no sítio da CNBB, o 13º acontecerá nos dias 7 a 11 de janeiro de 2014, tendo como tema: ‘Justiça e profecia a serviço da vida’, e lema: ‘CEBs, Romeiras do Reino no campo e na cidade’.


O Cartaz do 13º Intereclesial de CEBs
Uma Proposta e um olhar...

O Cartaz foi inspirado no traço da xilogravura presente na literatura de cordel e expressão típica da cultura nordestina.

No centro, encontramos a cruz do crucificado ressuscitado, de onde emanam as fitas votivas identificando as três pessoas da Trindade Santa, encontrando na outra extremidade a Palavra de Deus, experiência concreta de fé e vida.

Da cruz emerge também os raios da “terra do sol”, Juazeiro do Norte no Ceará, plantada sob o chapéu do romeiro que busca seu abrigo no Pai do céu. No chapéu encontramos no santinho devocionário o mapa da América Latina, indicando a unidade das CEBs antenadas no desafio da evangelização do campo e da cidade, contextualizada pela situação sócio-política dos tempos atuais.

Na aba do chapéu encontramos a memória do trem das CEBs, acolhendo o 13º vagão que chega de encontro a esta experiência de comunhão com as várias culturas presentes nos interecleiais.

Sob esta proteção e mística temos o movimento dos romeiros do Reino, comunidades de homens e mulheres, crianças e adultos, jovens e idosos, trabalhadores e desempregados da cidade e do campo, vocações religiosas e leigas, que unidas ao padrinho Pe. Cícero expressam em romaria que “gente simples, fazendo coisas pequenas, em lugares não importantes, conseguem mudanças extraordinárias”; demonstrando a grande certeza na esperança teimosa da flor do mandacaru que acreditamos na justiça e na profecia a serviço da vida.

sexta-feira, 30 de agosto de 2013

RENOVAÇÃO DA LITURGIA DEUS CONOSCO

Notícia à todos que assinaram a Liturgia Deus conosco dia a dia da Editora Santuário, a renovação já começou e vai até 30/09/2013, o valor ficou de R$ 46,00 (Janeiro à Dezembro de 2014), quem interessar em assinar a anuidade é só entrar em contato com a secretaria da paróquia pelo fone (84) 3337-2227.

Chegada da imagem de São Sebastião a primeira Capela em 1793. Acrílico sobre tela, arte de Miquéias Mizá


Construção da primeira Capela em 1793. Acrílico sobre tela, arte de Miquéias Mizá


Convite Missa de 30 dias de saudades


Convite Missa de 30 dias de saudades


O medo que nos afasta do outro


Nossa Igreja nos chama a educar para o diálogo ecumênico. Não é algo opcional, que dependa de nossas preferências pessoais, faz parte do trabalho que a Igreja espera de nós. O Concílio Vaticano II, que estamos rememorando neste “Ano da fé” , já havia dito:
            Devem ser feitos todos os esforços para eliminar palavras, juízos e ações que, segundo a equidade e a verdade, não correspondem à condição dos irmãos separados e, por isso, tornam mais difíceis as relações com eles.UR 4
            Esse tipo de palavras, juízos e ações permanecem entre nós porque, estando separados, nos defendemos uns dos outros alimentando preconceitos que teriam se desmanchado se tivéssemos outro tipo de relacionamento. Lembro que uma vez fui convidada por um amigo pastor a fazer uma pregação no culto de uma igreja presbiteriana. Fui apresentada à comunidade antes do culto sem que soubessem o que eu ia fazer. Uma senhora, querendo ser simpática, me abraçou e disse que estava muito feliz de me ver ali porque os católicos, como todo mundo sabe, não conhecem a Bíblia e eu ia poder aprender com eles. Quando o pastor me apresentou, após a leitura do evangelho, como alguém que dava cursos sobre a Bíblia e que iria ajudá-los a refletir sobre a Palavra, ela ficou desconcertada, sem coragem de me olhar. Depois conversamos e esclarecemos o mal entendido. Mas isso só foi possível porque eu já tinha um bom relacionamento com o pastor  e aproveitei também para elogiar coisas boas que aquela comunidade realizava. Há muito tempo eu havia aprendido, por experiência, que o elogio é a melhor ferramenta de desarmamento que podemos usar. Fiquei pensando que nós também temos idéias preconcebidas sobre muitos comportamentos dos irmãos de outras Igrejas e que muita má vontade poderia ser vencida se nos aproximássemos uns dos outros com vontade de descobrir e valorizar o que o outro tem de bom.
            Mas há quem tenha medo e queira se preparar para o ataque como forma de defesa. Aí eu me lembro de uma parábola, que é assim:
            Dois irmãos estavam brigados há muito tempo e moravam em terras vizinhas, separadas por um rio. Com medo que o irmão invadisse sua fazenda, o mais velho contratou um operário para fazer uma cerca junto ao rio. Não se sabe se o operário entendeu mal a ordem ou fez de propósito, mas ele construiu uma ponte em vez de fazer a cerca. O patrão, indignado, foi para a beira do rio ver como conseguiria consertar tal estrago. E lá encontrou o irmão que, emocionado, lhe disse: _Faz tempo que queria fazer as pazes, mas tinha medo de tentar. Ainda bem que você tomou a iniciativa...
            Muitas vezes temos medo de construir as pontes porque achamos que isso nos coloca em posição vulnerável se o outro quiser nos invadir, nos conquistar para o seu lado. Por isso, a catequese tem que preparar muito bem os católicos, para que amem, conheçam e valorizem a sua Igreja também vendo nela, como grande qualidade, o incentivo a uma postura ecumênica. O desarmamento tem que começar antes do diálogo e tem que estar apoiado numa boa formação. Guerra produz mais guerra e não nos deixa com toda a energia de que precisamos para anunciar o evangelho. Sem medo, estaremos mais preparados para mostrar a beleza da nossa identidade de fé. E, se queremos mesmo ser bons católicos, temos que ouvir e seguir o que a Igreja nos pede. Pensando nisso, podemos lembrar dois trechos da encíclica Ut Unum Sint, de João Paulo II:
            O ecumenismo, o movimento a favor da unidade dos cristãos, não é só uma espécie de apêndice, que vem se juntar á atividade tradicional da Igreja. Pelo contrário, pertence organicamente à sua vida e ação, devendo, por conseguinte, permeá-la no seu todo e ser como o fruto de uma árvore que cresce sadia e viçosa até alcançar seu pleno desenvolvimento. UUS 20
            O ecumenismo não é apenas uma questão interna das comunidades cristãs, mas diz respeito ao amor que Deus, em Cristo Jesus, destina ao conjunto da humanidade; e obstaculizar este amor é uma ofensa a ele e ao seu desígnio de reunir todos em Cristo. UUS 99   
 
Therezinha Cruz

II Retiro Espiritual do Grupos de Jovens Filhos da Imaculada Conceição




Todos os que fazem o "JFIC" Jovens Filhos da Imaculada Conceição do Alto Liberdade convidam a Juventude para participar do II Retiro Espiritual para a juventude, que acontecerá nos dias 31/08 (tarde e noite) e 01/09 (o dia todo) na Escola Estadual Antonio Carlos. A inscrição custa apenas R$ 5,00.  Os interessados, procurar os integrantes ou na Capela de Nossa Senhora da Conceição no Alto Liberdade aos Sábados a partir das 18 horas. PARTICIPE!!!

Homilia da Sexta feira da 21ª Semana do Tempo Comum




Homilia da sexta feira 21º Semana do tempo comum
Marcilio Oliveira da Silva[1]


O texto do evangelho de hoje está inserido no ultimo grande discurso estruturado por Mateus: O sermão escatológico. Logo, a parábola contada por Jesus trás como temática a Parusia (a vindo do filho do Homem nos últimos dias). Mateus, aliás, foi o único dos evangelistas a utilizar este termo para designar a vinda do Filho do homem. Os últimos sermões de Jesus são como que a apresentação dos critérios com que o próprio Cristo presidirá o Juízo final. Como sabemos, o texto escrito por este apóstolo foi direcionado para os cristãos que se haviam convertido do judaísmo e que naquele contexto de época sofriam grande pressão das classes judaicas que haviam sido reformuladas após o concilio de Jãmnia (que ocorreu após a queda do templo de Jerusalém).
            A parábola das Dez virgens é bem conhecida de todos nós, está repleta de mensagens e imagens com grande valor para a vida do cristão. Uma delas nos fala da prontidão e vigilância que os seguidores de Jesus precisam ter, pois, como nos diz no final do trecho: “não sabeis o dia nem a hora” que o noivo chegará. Podemos destacar outras imagens como o do Esposo que evidentemente é o Senhor, o tempo de espera, que é aquele em que devemos manter acessas as nossas lâmpadas da fé, da esperança e da caridade, é aquele antes da vinda final de Jesus. O texto, no contexto em que se insere, tem uma finalidade exortativa e procura transmitir esperança para os cristãos que estão a espera do salvador que havia acabado de ascender aos céus.
            Porém, neste texto, gostaria de destacar a figura das dez virgens. Chama-nos a atenção o aparato que elas possuem: Lâmpadas, e a vasilha com o óleo. Isto nos faz lembrar que o Senhor já dispôs para nós tudo aquilo que precisamos ter para que quando sua vinda acontecer estejamos prontos. Percebam que no inicio do texto as dez virgens estavam com as lâmpadas e o óleo nas mãos, porém, o evangelista faz questão de nos mostrar que do grupo havia cinco delas que eram descuidadas (segundo a tradução da CNBB), enquanto as demais eram precavidas e levaram o seu vasilhame de óleo que garantiria que a chama da lâmpada não se apagasse.
            De fato, Cristo já nos cumulou com aquilo que nos basta para participarmos com ele das núpcias finais. A figura das virgens imprevidentes é o retrato de que precisamos ser zelosos com a nossa vocação. É nela que Deus acende a sua luz para que brilhe aos homens como sinal da sua presença. Isto acontece por meio do Espírito Santo, que é sustento da Igreja. Não podemos deixar a luz de Cristo apagar-se na lâmpada do nosso coração. Para isso, temos o Espírito Santo, não podemos esquecê-lo! Recordemo-nos da promessa do paráclito que foi enviado para nos garantir que a luz de Cristo em nós jamais se apagará.
            A primeira leitura vai complementar tudo isto. Percebam que são Paulo recomenda à comunidade de Tessalônica a conservação de todas as instruções que foram transmitidas pelos Apóstolos. Ele frisa a importância de se manter vivo todos os valores evangélicos que aquela comunidade apreendeu. São Paulo recomenda aos tessalonicenses o zelo por aquilo que o coração daqueles homens e mulheres guardavam em si. Somente os valores do Evangelho é que nos asseguram viver o banquete do Reino. Portanto, a liturgia de hoje é motivo para nos alegrar, pois, já estamos em punho com os elementos que nos garantem participar do Reino prometido pelo Senhor.
Contudo, nossa atenção deverá estar voltada para que não desperdicemos a dádiva que já nos foi conferida por Jesus. A graça já nos foi dada, embora não sejamos merecedores de nada disso. Mas, o próprio Deus nos enfeitou, convidou e nos espera para entrarmos com ele na festa eterna do reino. FALAR DO ANTIGO RITUAL DAS NÚPCIAS NA TRADIÇÃO JUDAICA.
            Enquanto estamos neste mundo é nosso dever sermos cuidadosos como as virgens cuidadosas. A vocação que está em cada um é um dom, é um presente de Deus. Não podemos perdê-la, nem esquecê-la. Temos um roteiro em mãos, como se fosse um ingresso que nos orienta a viver uma vida inserida na vontade de Deus.
O Evangelho de hoje poderia nos assustar pelo teor da expressão que Jesus usa e pelo seu caráter escatológico: “Em verdade vos digo; não vos conheço”. Jesus assim se expressou após ouvir o pedido das imprudentes para que ele abrisse a porta, uma vez que as descuidadas não estavam presentes ou preparadas para entrar na festa quando o noivo chegou. Porém, nesta perspectiva, devemos é nos alegrar, pois, como o mesmo texto nos diz: “O noivo está chegando. Ide acolhê-lo”. Se somos descuidados com a nossa vida, com a nossa vocação, com a nossa fé, com a nossa caridade, com a nossa vida espiritual, com a vida comunitária, intelectual, pastoral, afetiva e humana é possível nos tornarmos cuidadosos. Ainda há tempo para buscarmos aquilo que alimenta tudo isto, já que ao nosso dispor existem elementos que nos ajudam a crescer, como pessoas, como homens, como cristãos e como seminaristas. O aparato está ao nosso alcance. É possível mudarmos e de imprevidentes nos tornarmos previdentes.  
Somos convocados pelo Pai a oferecer a nossa vida para que o mundo conheça o amor eterno que vem de Deus. Deixamos nossas casas, sonhos, projetos, famílias, valores, para servirmos aos irmãos, a Cristo e a sua Santa Igreja. Queremos ser sacerdotes, guias de muitos que estão no descuido com aquilo que lhes foi dado para entrarem no banquete festivo.
O sentimento de vigilância e prontidão perpassa nossa vida, sempre! Ele inflama quando visitamos as comunidades nas atividades dos finais de semana. Em meio a tantas realidades que nos aparecem brota em nós o desejo de orientar os desorientados e de prevenir os desprevenidos. Queremos exercer o papel daquele que gritou: “o noivo está chegando. Ide acolhê-lo”! Exerceremos, assim, o papel de guias de um rebanho. O que nos assegura esse papel que queremos viver é o próprio Espírito Santo, que nos orienta e nos orienta a orientar aqueles que querem participar da festa do Reino eterno.
 A verdade é que nossas experiências pastorais nos mostram que em nós as pessoas enxergam uma referência, um Cristo. Certamente o que veem é a luz (que é Cristo) da lâmpada da vocação que carregamos. Luz que clareia as trevas, que traz esperança aonde esta se perdeu, a mesma que alimenta o coração atribulado e aflito. Ainda é tempo para abastecemos a nossa fé, nossa identidade vocacional com a divina chama que o próprio Jesus acendeu: O Espírito Santo que ele mesmo enviou até nós. Que está aqui! O dia já nasceu, estamos respirando, podemos ainda, agora, suplicar ao Senhor a prudência que tantas vezes nos fez comprometer a nossa fé, o amor que temos e a esperança que existe em nós.   
 Lembremos que nesta festa eterna, da união definitiva de Cristo com a sua Igreja, o noivo deu a sua amada esposa (a Igreja) todos os elementos para que estivesse pronta quando este chegasse. Como Igreja, estamos a esperar o Senhor voltar, mas esta espera deverá ser em clima de alegria, pois, somos os convivas desta certeza. Recebemos aquilo que nos assegura participar deste Reino. Não somos penetras de uma festa, mas, os autênticos convidados, ou seja, aqueles a quem foi pedido estar ao lado do noivo quando este assim chegar.
E no contexto de abraçar a vocação sacerdotal, nossa alegria deverá ser ainda maior, pois, temos uma função especial que é de conduzir e orientar, através da nossa vocação, todos aqueles que desejam conhecer o Cristo, pois, ele se fará pessoa em cada um de nós.      



[1] Marcilio é graduado em Filosofia pela Universidade do Estado do Rio Grande do Norte, estudante do segundo Período de Teologia da Faculdade Diocesana de Mossoró e Seminarista do Seminário Santa Terezinha de Mossoró. Atualmente presta serviços pastorais na Paróquia de São Sebastião de Caraúbas/RN. 

Diocese de Mossoró participa da 5ª Semana Social Brasileira



Pastorais sociais, organismos vinculados à Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e movimentos sociais, estarão reunidos em Brasília, entre os dias 2 e 5 de setembro de 2013, no Centro Cultural de Brasília (CCB), para a realização da 5ª Semana Social Brasileira (5ª SSB), que tem como tema “O Estado que temos e o Estado que queremos”. Mais de 250 pessoas participarão do evento que recolherá os resultados dos seminários que aconteceram em todo território nacional, desde o ano de 2011.
Um dos principais objetivos desta Semana Social é mobilizar a sociedade brasileira, a partir das comunidades eclesiais, dos movimentos sociais, das pastorais, dos organismos e das forças transformadoras da sociedade, através de uma reflexão crítica das estruturas do Estado, com o propósito de questionar sobre a serviço de quem elas atuam. Outra proposta deste encontro é a de reforçar os mecanismos de controle do Estado, mediante a ampliação e universalização da democracia participativa e direta, para além da democracia representativa.
As Semanas Sociais Brasileiras, promovidas pela CNBB, sob responsabilidade da Comissão Episcopal Pastoral para o Serviço da Caridade, Justiça e a Paz, em parceria com os movimentos sociais, se iniciaram na década de 1990.
A 5ª SSB pretende contribuir na construção de canais efetivos e de controle do Estado. Como nas quatro semanas sociais anteriores, os participantes debaterão as opções políticas, econômicas e sociais do Estado e suas consequências diretas na vida da população brasileira, sobretudo, dos pobres, e no meio ambiente, avaliando sua sustentabilidade no presente e para as gerações futuras, balizadas pela proposta do Bem Viver. Portanto, discute a construção de um Estado que esteja a serviço da sociedade civil, a fim de que esta promova o bem comum, garantindo um Estado politicamente democrático, economicamente justo e sustentável e socialmente solidário. De nossa Diocese de Santa Luzia de Mossoró irá o Pe. Talvacy Chaves - Administrador Paroquial de Nossa Senhora de Fátima de Mossoró-RN. 
Entenda o processo:
Diante das constantes denúncias de corrupção de agentes do Estado brasileiro, em março de 2010, a CNBB, como uma forma de contribuir com o debate crítico sobre tal situação, publicou o Documento 91 – Por uma reforma do Estado com participação. Desde então, as pastorais sociais, os organismos vinculados à CNBB e os movimentos sociais, se sentiram motivados a promover a 5ª SSB para aprofundar o debate sobre o Estado. Em abril de 2011 a 49ª Assembleia da CNBB, em Aparecida, São Paulo, aprovou, por unanimidade, a realização da 5ª SSB. Sua realização foi confiada à Comissão Episcopal Pastoral para o Serviço da Caridade, Justiça e Paz. Nesse sentido, foi apresentada uma agenda específica: agosto de 2011 – Lançamento no Seminário Nacional das Pastorais Sociais e Organismo, em Brasília; outubro de 2011 –Divulgação para a imprensa dos instrumentos teóricos e metodológicos; abril de 2012 – Debate com os bispos na 50ª Assembleia Geral da CNBB; abril/ setembro de 2012 Realização das Semanas Sociais nas Dioceses e Regionais; agosto de 2012, Seminário Nacional, em Brasília; junho de 2013, Seminário Nacional sobre o Bem Viver; e a 5ª Semana Social, de 2 a 5 de setembro de 2013, em Brasília.
Serviço
5ª Semana Social Brasileira
Onde: Centro Cultural de Brasília – CCB – SGAN 601 – Módulo “B” Asa Norte – Brasília/DF.
Quando: 2 a 5 de setembro de 2013
Contatos: Francisco Vladimir, assessor de comunicação da 5ª SSB (85) 9969.7804, Padre Nelito Dornelas, da coordenação da 5ª Semana Social Brasileira e assessor da CNBB (61) 8187.1303, Padre Ari Reis, assessor da Comissão Episcopal Pastoral para o Serviço da Caridade, Justiça e Paz (61) 8105.1968.
fonte: http://www.semanasocialbrasileira.org.br/

Igreja Católica se reúne com a Governadora Rosalba Ciarlini - RN/DEM




A governadora Rosalba Ciarlini (DEM) tranqüilizou os representantes da Igreja Católica sobre os efeitos da construção da Barragem de Oiticica às comunidades atingidas pela obra. A reunião foi realizada na Governadoria. A ordem de serviço para construção da Barragem foi assinada no dia 3 de junho deste ano, quando a presidenta da República, Dilma Rousseff, esteve em Natal.
Rosalba lembrou que a Barragem de Oiticica, tão sonhada há mais de 50 anos,  teve os primeiros estudos cadastrais elaborados no ano de 2005.  Por isso, há a necessidade de realizar uma atualização cadastral com georreferenciamento das famílias que podem ser desapropriadas ou realocadas.
O recadastramento será iniciado a partir do próximo dia 2 de setembro.
“A Barragem de Oiticica já começa a se transformar em realidade e a preocupação da sociedade envolve o processo das desapropriações. A reunião serviu para que pudéssemos, em conjunto, somar esforços para que todas as etapas possam ser resolvidas com a participação da comunidade para que ninguém seja prejudicado. Pelo contrário, queremos anexar ações para que eles sejam beneficiados pelas águas tão sonhadas da Barragem de Oiticica”, afirmou a governadora, acrescentando que um novo cadastro será necessário, pois a realidade das famílias é diferente daquela constatada há oito anos.
Para o arcebispo metropolitano de Natal, Dom Jaime Vieira Rocha, a reunião foi bastante proveitosa, pois vários pontos foram esclarecidos. “Não somos contra a Barragem, pois sempre seremos a favor da água, mas zelamos para que os processos sejam bem encaminhados tendo em vista os interesses e direitos da população desapropriada, o que será inevitável”, pontuou Dom Jaime.
De acordo com o secretário de Estado do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos, Leonardo Rêgo, em torno de 330 mil habitantes de 17 cidades da região do Seridó serão beneficiados diretamente. Além do benefício direto, vários municípios do Vale do Açu também serão beneficiados com a contenção de cheias. “O canteiro de obras já está estruturado e todos os processos de início de obra estão sendo realizados. O Governo do Estado tem todo o interesse de democratizar o processo de decisão no que se refere às desapropriações e reassentamento destas famílias”, explica o titular da Semarh.
A Barragem de Oiticica tem capacidade de acumulação de 556 milhões de metros cúbicos e será o terceiro maior reservatório do Estado. Esta capacidade de acumulação proporciona uma possibilidade de abastecimento de mais de um milhão de habitantes. Para a execução da obra estão sendo investidos recursos federais na ordem de R$ 311 milhões, dos quais R$ 19 milhões de contrapartida do Governo do Estado. Os recursos referentes à primeira parcela – no valor de R$ 20 milhões do Governo Federal e R$ 1,7 milhão do Governo do Estado – já estão assegurados.
Também participaram da reunião, a secretária de Estado da Infraestrutura, Kátia Pinto; o consultor geral do Estado, José Marcelo; técnicos da Semarh; além do administrador diocesano de Caicó, Pe. Ivanoff Pereira; e do Pe. Flávio Augusto, representando Dom Mariano Manzano, da Diocese de Mossoró.

Mês Vocacional

Mês de Agosto! Mês Vocacional!
Todos nós somos chamados a Vida, primeira vocação do ser humano. Que neste dia, Jesus Amantíssimo, faça-nos previdentes, tal como as Virgens do Santo Evangelho. BOM DIA!!!

quinta-feira, 29 de agosto de 2013

Felicitações

Em breve postagens com as felicitações pelo decorrer dos 155 Anos de Criação de nossa Amada Paróquia... Expresse seus sentimentos de gratidão a Deus pelos benefícios que Ele continua a derramar sobre os seus filhos, paroquianos de São Sebastião de Caraúbas-RN.
Mensagem de Papa Francisco à 105ª AG da Coferência Episcopal Argentina
Papa Francisco pediu aos bispos argentinos para que toda a pastoral seja pensada “em chave missionária”, ao lhes recordar que “devemos sair de nós mesmos e ir a todas as periferias existenciais e crescer em parrésia”.
Queridos irmãos,
Recebam estas linhas de saudações e também de desculpas por não poder participar, devido a “compromissos assumidos recentemente” (soa bem?). Estou espiritualmente junto com vocês e peço ao Senhor que os acompanhe muito nestes dias.
Manifesto a vocês um desejo: eu gostaria que os trabalhos da assembleia tivessem como marco referencial o Documento de Aparecida e o Tema “Navegar mar adentro”. Lá estão as orientações de que nós precisamos neste momento da história. Acima de tudo, peço que vocês tenham uma especial preocupação com o crescimento da missão continental em seus dois aspectos: a missão programática e a missão paradigmática. Que toda a pastoral tenha uma perspectiva missionária.
Uma Igreja que não sai de si mesma adoece, cedo ou tarde, em meio à atmosfera pesada do seu próprio fechamento. É verdade, também, que uma Igreja que sai às ruas pode sofrer o que qualquer pessoa na rua pode sofrer: um acidente. Diante desta alternativa, quero lhes dizer francamente que prefiro mil vezes uma Igreja acidentada a uma Igreja doente. A doença típica da Igreja fechada é ser autorreferencial; olhar para si mesma, ficar encurvada sobre si mesma, como aquela mulher do Evangelho. É uma espécie de narcisismo que nos leva à mundanidade espiritual e ao clericalismo sofisticado, e, depois, nos impede de experimentar “a doce e reconfortante alegria de evangelizar”.
Desejo a todos vocês esta alegria, que tantas vezes vem unida à Cruz, mas que nos salva do ressentimento e da tristeza. Esta alegria nos ajuda a ser cada dia mais fecundos, desgastando-nos e puindo-nos no serviço ao santo povo fiel de Deus; esta alegria crescerá mais e mais à medida que levarmos a sério a conversão pastoral que a Igreja nos pede.
Obrigado por tudo o que vocês fazem e por tudo o que vão fazer. Que o Senhor nos livre de maquiar o nosso episcopado com as belas aparências da mundanidade, do dinheiro e do “clericalismo de mercado”. Nossa Senhora nos ensinará o caminho da humildade e daquele trabalho silencioso e valente que o zelo apostólico faz prosperar.
Peço, por favor, que vocês rezem por mim, para que eu não me sinta acima de ninguém e saiba escutar o que Deus quer e não o que eu quero. Rezo por vocês.
Um abraço de irmão e uma especial saudação ao povo fiel de Deus que está sob os seus cuidados. Desejo a todos vocês um santo e feliz tempo pascal.
Que Jesus os abençoe e Nossa Senhora cuide de vocês.

Uma Igreja que se arrisca...




"Prefiro mil vezes uma Igreja acidentada a uma Igreja doente" - Papa Francisco.

Festa do Seminário de Santa Teresinha de Mossoró-RN


155 Anos de Paróquia...

Neste 01 de Setembro a nossa amada Paróquia de São Sebastião de Caraúbas estará celebrando os 155 Anos de Criação Canônica e celebra também os 220 anos da construção da primeira capela e entronização da Imagem do nosso Padroeiro São Sebastião. A construção da primeira Capela teve se deu no ano de 1793, devido a promessa feita pela Sra. Ana Sousa Falcão, esposa do fundador do nosso Município, Leandro Bezerra Cavalcante. 

Gerações passaram, outras virão, e nesta plaga de grande tradição, sustentam-se homens e mulheres, filhos ilustres que iluminam e dão vigor ao nosso torrão caraubense...

Em breve toda a Programação do dia 01/09/2013.