Seja Dizimista!

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sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Missa de Ano Novo

Queremos convidar todos os fiéis para a Missa de Ano Novo que acontecerá hoje a noite, às 20hs, na Igreja Matriz. A missa será celebrada pelo Padre Gerônimo Dantas.

Contamos com a presença de todos.

Boas Festas e
Feliz 2011.

Santo do Dia

São Silvestre I
31 de Dezembro

Este Papa dos inícios da nossa Igreja era um homem piedoso e santo, mas de personalidade pouco marcada. São Silvestre I apagou-se ao lado de um Imperador culto e ousado como Constantino, o qual, mais que servi-lo se terá antes servido dele, da sua simplicidade e humanidade, agindo por vezes como verdadeiro Bispo da Igreja, sobretudo no Oriente, onde recebe o nome de Isapóstolo, isto é, igual aos apóstolos.

E na realidade, nos assuntos externos da Igreja, o Imperador considerava-se acima dos próprios Bispos, o Bispo dos Bispos, com inevitáveis intromissões nos próprios assuntos internos, uma vez que, com a sua mentalidade ainda pagã, não estava capacitado para entender e aceitar um poder espiritual diferente e acima do civil ou político.

E talvez São Silvestre, na sua simplicidade, tivesse sido o Papa ideal para a circunstância. Outro Papa mais exigente, mais cioso da sua autoridade, teria irritado a megalomania de Constantino, perdendo a sua proteção. Ainda estava muito viva a lembrança dos horrores por que passara a Igreja no reinado de Diocleciano, e São Silvestre, testemunha dessa perseguição que ameaçou subverter por completo a Igreja, terá preferido agradecer este dom inesperado da proteção imperial e agir com moderação e prudência.

Constantino terá certamente exorbitado. Mas isso ter-se-á devido ao desejo de manter a paz no Império, ameaçada por dissenções ideológicas da Igreja, como na questão do donatismo que, apesar de já condenado no pontificado anterior, se vê de novo discutido, em 316, por iniciativa sua.

Dois anos depois, gerou-se nova agitação doutrinária mais perigosa, com origem na pregação de Ario, sacerdote alexandrino que negava a divindade da segunda Pessoa e, consequentemente, o mistério da Santíssima Trindade. Constantino, inteirado da agitação doutrinária, manda mais uma vez convocar os Bispos do Império para dirimirem a questão. Sabemos pelo Liber Pontificalis, por Eusébio e Santo Atanásio, que o Papa dá o seu acordo, e envia, como representantes seus, Ósio, Bispo de Córdova, acompanhado por dois presbíteros.

Ele, como dignidade suprema, não se imiscuiria nas disputas, reservando-se a aprovação do veredito final. Além disso, não convinha parecer demasiado submisso ao Imperador.

Foi o primeiro Concílio Ecumênico (universal) que reuniu em Niceia, no ano 325, mais de 300 Bispos, com o próprio Imperador a presidir em lugar de honra. Os Padres conciliares não tiveram dificuldade em fazer prevalecer a doutrina recebida dos Apóstolos sobre a divindade de Cristo, proposta energicamente pelo Bispo de Alexandria, Santo Atanásio. A heresia de Ario foi condenada sem hesitação e a ortodoxia trinitária ficou exarada no chamado Símbolo Niceno ou Credo, ratificado por S. Silvestre.

Constantino, satisfeito com a união estabelecida, parte no ano seguinte para as margens do Bósforo onde, em 330, inaugura Constantinopla, a que seria a nova capital do Império, eixo nevrálgico entre o Oriente e o Ocidente, até à sua queda em poder dos turcos otomanos, em 1453.

Data dessa altura a chamada doação constantiniana, mediante a qual o Imperador entrega à Igreja, na pessoa de S. Silvestre, a Domus Faustae, Casa de Fausta, sua esposa, ou palácio imperial de Latrão (residência papal até Leão XI), junto ao qual se ergueria uma grandiosa basílica de cinco naves, dedicada a Cristo Salvador e mais tarde a S. João Batista e S. João Evangelista (futura e atual catedral episcopal de Roma, S. João de Latrão). Mais tarde, doaria igualmente a própria cidade.

Depois de um longo pontificado, cheio de acontecimentos e transformações profundas na vida da Igreja, morre S. Silvestre I no último dia do ano 335, dia em que a Igreja venera a sua memória. Sepultado no cemitério de Priscila, os seus restos mortais seriam transladados por Paulo I (757-767) para a igreja erguida em sua memória.

São Silvestre, rogai por nós!

Evangelho do Dia

Evangelho (João 1, 1-18)
Sexta-Feira, 31 de Dezembro de 2010
7º Dia na Oitava do Natal

— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo João.
— Glória a vós, Senhor.

No princípio era a Palavra, e a Palavra estava com Deus; e a Palavra era Deus. No princípio, estava ela com Deus. Tudo foi feito por ela e sem ela nada se fez de tudo que foi feito. Nela estava a vida, e a vida era a luz dos homens. E a luz brilha nas trevas, e as trevas não conseguiram dominá-la.
Surgiu um homem enviado por Deus; seu nome era João. Ele veio como testemunha, para dar testemunho da luz, para que todos chegassem à fé por meio dele. Ele não era a luz, mas veio para dar testemunho da luz: 9daquele que era a luz de verdade, que, vindo ao mundo, ilumina todo ser humano.
A Palavra estava no mundo – e o mundo foi feito por meio dela – mas o mundo não quis conhecê-la. Veio para o que era seu, e os seus não a acolheram. Mas, a todos os que a receberam, deu-lhes capacidade de se tornar filhos de Deus, isto é, aos que acreditam em seu nome, pois estes não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do varão, mas de Deus mesmo.
E a Palavra se fez carne e habitou entre nós. E nós contemplamos a sua glória, glória que recebe do Pai como Filho uni­gênito, cheio de graça e de verdade. Dele, João dá testemunho, clamando: “Este é aquele de quem eu disse: O que vem depois de mim passou à minha frente, porque ele existia antes de mim”. De sua plenitude todos nós recebemos graça por graça. Pois por meio de Moisés foi dada a Lei, mas a graça e a verdade nos chegaram através de Jesus Cristo.
A Deus, ninguém jamais viu. Mas o Unigênito de Deus, que está na intimidade do Pai, ele no-lo deu a conhecer.

- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.

quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

"Com Deus estás, com a Trindade já partilhas comunhão. Não te perdi, ganhei no céu um bem maior, intercessão"


Sacerdote por Amor! Homem sublime por ter a cada dia a graça de levar em tuas mãos Aquele que deu a vida na cruz por cada um de nós, e que se faz alimento para cada um de nós. Como Seminarista desta Paróquia e cidadão Caraubense choramos a perda deste grande Pastor. Sem dúvida alguma a nossa Cidade está triste, porém, com o sentimento de gratidão a Deus pelo exemplo de tão grande sacerdote. Com o seu olhar calmo, passos lentos, participamos da sua última Missa que se realizou nesta Paróquia, dia 20 de Janeiro, neste ano que chega ao fim, onde a nossa Paróquia fez uma bela homenagem ao mesmo. Como Seminarista desta Paróquia e admirador deste grande homem, resta-me agradecer a Deus pelo belo exemplo de Padre que ele nos deu. Caraúbas chora a perda de mais um Filho Ilustre, mas torna-se grata por ter tido mais um FILHO SACERDOTE que nasceu e alimentou sua vocação nesta Paróquia de São Sebastião de Caraúbas, a quem ele era tão devoto... Que Deus, por intercessão da Virgem Maria, do Glorioso São Sebastião e de São João Bosco acolha este Servo que tanto levou Deus aos menos favorecidos e necessitados da Graça de Deus Pai.

Gláudio Fernandes Costa
Seminarista da Paróquia

"Vem participar das alegrias do Teu Senhor"



O Padre Raimundo Benevides Gurgel, filho de Francisco das Chagas Gurgel e Ângela Benevides Fernandes, nasceu no Sítio Igarapé no município de Caraúbas/RN. Filho de agricultor, ele ajudou nas lutas de casa e nos trabalhos do campo. Aprendeu desde criança a amar a terra onde nasceu, embora muitas vezes castigada pelas secas.

Por falta de escola na terra natal, para começar os estudos, teve que sair de casa e passou a morar com o avô paterno o Sr. Lourenço Gurgel do Amaral, na fazenda Ursulina, município de Caraúbas/RN. No Grupo Escolar Língua de Vaca, na Várzea, o menino Raimundo Benevides Gurgel cursou dois anos do primário. Saindo da fazenda Ursulina, foi morar com a tia, a Sra. Nazinha, em Caraúbas, continuando seus estudos primários.

Os sentimentos religiosos de sua mãe marcaram-lhe a infância. Com 9 anos incompletos, fez a primeira comunhão no dia em que seus pais celebravam a missa em comemoração aos seus 10 anos de casamento, que ocorreu na sala da casa do sítio.

Com os pais, morando noutro sítio, perto da cidade, concluiu o primário e fez o Curso de Admissão. Nessa época, cai-lhe nas mãos uma propaganda dos Salesianos. Gostou do convite e quis conhecer a organização, viajou para Recife, sede dos Salesianos do Nordeste do Brasil. Consulta o pároco da cidade e os pais. Mesmo sentindo a partida e a ausência do filho, os pais concordaram.

Em fevereiro de 1949, com outros adolescentes, parte para Recife. De lá vai até Jaboatão, onde foram recebidos e submetidos a um exame. Tendo passado neste exame foi mandado para o Aspirantado Salesiano do Recife, que funcionou por vários anos no Colégio Salesiano Sagrado Coração, naquela cidade. No Colégio Salesiano Sagrado Coração fez o curso ginasial. No dia 31 de janeiro de 1954, professa os votos de pobreza, castidade e obediência, na Congregação Salesiana. Neste mesmo ano, viaja para São Paulo, vai para a cidade de Lorena, onde cursa os estudos filosóficos na Faculdade Salesiana de Filosofia Ciências e Letras.

Volta para Natal e assume a sua nova missão: trabalhar com adolescentes. Começa neste período a sua experiência de professor. A etapa do tirocínio dura três anos. Terminado este período, viaja para São Paulo para começar os seus estudos Teológicos no Instituto Teológico Pio XI, na Lapa, capital paulista. Depois viaja para a célebre cidade de Salamanca, Espanha, cidade medieval, culta e religiosa, para licenciar-se em Teologia Dogmática.

No dia 1º de dezembro de 1965, o Padre Benevides celebra a sua primeira missa em Caraúbas, sua terra natal, ladeado por seu primo Monsenhor Raimundo Gurgel, que na ocasião comemorava 25 anos de vida sacerdotal. Terminados os festejos, ainda celebrou algumas missas no Igarapé e adjacências.

Nos fins de 1973, viaja novamente para Europa, vai para Roma, fez o curso de Ciências da Educação com especialização em pastoral catequética.

Em 1976 volta para o Brasil, fixando residência em Recife. Em 1980 é nomeado Diretor do Colégio Salesiano Sagrado Coração, em Recife, onde foi aluno dos anos 1949-1952. Nos fins de 1981, veio a nomeação para ser Inspetor, ser o Superior dos Salesianos do Nordeste do Brasil, na área que vai da Bahia ao Ceará. Fica no cargo por seis anos.

Em 1990, por ocasião dos seus 25 anos de sacerdócio, a paróquia de Caraúbas e a família prestaram-lhe sentida e reconhecida homenagem. Foram duas festas. Uma na paróquia e outra no Igarapé.

Em 1994, ano do centenário da chegada dos Salesianos no Nordeste é mandado como Diretor do Colégio Salesiano Sagrado Coração, em Recife. Comemora, com vários eventos ao longo do ano. Seu mandato durou nove anos. Neste período nasce a Faculdade Salesiana do Nordeste (FASNE), funcionando no mesmo colégio, onde o Padre Benevides foi o seu primeiro Diretor.

No ano de 2003, deixa a direção do Colégio do Recife. Assume outra, a da Casa Sede da Inspetoria Salesiana do Nordeste do Brasil, em Recife, onde permaneceu até o seu falecimento.

Padre Benevides faleceu hoje, às 13h30min na cidade de Recife.

NOTA DE FALECIMENTO

É com pesar que a Paróquia de São Sebastião de Caraúbas comunica a toda Sociedade Caraubense a Páscoa Definitiva do Reverendissímo Padre Raimundo Benevides ocorrido hoje (30/12) às 13h30min na cidade de Recife/PE.

Expediente na Secretaria da Paróquia

Queremos avisar a todos os fiéis que o expediente na secretaria da paróquia acontecerá normalmente hoje, das 8h às 11h30min e das 14h às 17h. Voltaremos a atender no dia 04/01/2011 (terça-feira).
30/12 - Atendimento normal
31/12 - Não haverá expediente
01/01/2011 - Não haverá expediente
02/01/2011 - Não haverá expediente
03/01/2011 - Expediente interno
04/01/2011 - Atendimento normal
A programação-convite da Tradicional Festa de São Sebastião já está sendo destribuida na secretaria da paróquia.

Já estamos também vendendo os Abadás do 1º Lote do I Mártir Fest (R$ 15,00) e o Kit da III Cavalgada com São Sebastião que acontecerá no dia 09/01/2011 (Camisa + Boné R$ 15,00). Quem interessar procure a secretaria da paróquia ou os membros das referidas comissões.

Santo do Dia

Sagrada Família
30 de Dezembro

Se o Natal tiver sido ao domingo; não tendo sido assim, a Sagrada Família celebrar-se-á no domingo dentro da Oitava do Natal.

Da alocução de Paulo VI, Papa, em Nazaré, 5.1.1964:

O exemplo de Nazaré:

Nazaré é a escola em que se começa a compreender a vida de Jesus, é a escola em que se inicia o conhecimento do Evangelho. Aqui se aprende a observar, a escutar, a meditar e a penetrar o significado tão profundo e misterioso desta manifestação do Filho de Deus, tão simples, tão humilde e tão bela. Talvez se aprenda também, quase sem dar por isso, a imitá-la.
Aqui se aprende o método e o caminho que nos permitirá compreender facilmente quem é Cristo. Aqui se descobre a importância do ambiente que rodeou a sua vida, durante a sua permanência no meio de nós: os lugares, os tempos, os costumes, a linguagem, as práticas religiosas, tudo o que serviu a Jesus para Se revelar ao mundo. Aqui tudo fala, tudo tem sentido. Aqui, nesta escola, se compreende a necessidade de ter uma disciplina espiritual, se queremos seguir os ensinamentos do Evangelho e ser discípulos de Cristo. Quanto desejaríamos voltar a ser crianças e acudir a esta humilde e sublime escola de Nazaré! Quanto desejaríamos começar de novo, junto de Maria, a adquirir a verdadeira ciência da vida e a superior sabedoria das verdades divinas!
Mas estamos aqui apenas de passagem e temos de renunciar ao desejo de continuar nesta casa o estudo, nunca terminado, do conhecimento do Evangelho. No entanto, não partiremos deste lugar sem termos recolhido, quase furtivamente, algumas breves lições de Nazaré.
Em primeiro lugar, uma lição de silêncio. Oh se renascesse em nós o amor do silêncio, esse admirável e indispensável hábito do espírito, tão necessário para nós, que nos vemos assaltados por tanto ruído, tanto estrépito e tantos clamores, na agitada e tumultuosa vida do nosso tempo. Silêncio de Nazaré, ensina-nos o recolhimento, a interioridade, a disposição para escutar as boas inspirações e as palavras dos verdadeiros mestres. Ensina-nos a necessidade e o valor de uma conveniente formação, do estudo, da meditação, da vida pessoal e interior, da oração que só Deus vê.
Uma lição de vida familiar. Que Nazaré nos ensine o que é a família, a sua comunhão de amor, a sua austera e simples beleza, o seu caráter sagrado e inviolável; aprendamos de Nazaré como é preciosa e insubstituível a educação familiar e como é fundamental e incomparável a sua função no plano social.
Uma lição de trabalho. Nazaré, a casa do Filho do carpinteiro! Aqui desejaríamos compreender e celebrar a lei, severa mas redentora, do trabalho humano; restabelecer a consciência da sua dignidade, de modo que todos a sentissem; recordar aqui, sob este teto, que o trabalho não pode ser um fim em si mesmo, mas que a sua liberdade e dignidade se fundamentam não só em motivos econômicos, mas também naquelas realidades que o orientam para um fim mais nobre. Daqui, finalmente, queremos saudar os trabalhadores de todo o mundo e mostrar-lhes o seu grande Modelo, o seu Irmão divino, o Profeta de todas as causas justas que lhes dizem respeito, Cristo Nosso Senhor.

João Paulo II, na Carta dirigida à família, por ocasião do Ano Internacional da Família, 1994, escreve:

A Sagrada Família é a primeira de tantas outras famílias santas. O Concílio recordou que a santidade é a vocação universal dos batizados (LG 40). Como no passado, também na nossa época não faltam testemunhas do "evangelho da família", mesmo que não sejam conhecidas nem proclamadas santas pela Igreja...

A Sagrada Família, imagem modelo de toda a família humana, ajude cada um a caminhar no espírito de Nazaré; ajude cada núcleo familiar a aprofundar a própria missão civil e eclesial, mediante a escuta da Palavra de Deus, a oração e a partilha fraterna da vida! Maria, Mãe do amor formoso, e José, Guarda e Redentor, nos acompanhem a todos com a sua incessante proteção.

Sagrada Família de Nazaré, rogai por nós!

Evangelho do Dia

Evangelho (Lucas 2, 36-40)
Quinta-Feira, 30 de Dezembro de 2010
6º Dia na Oitava do Natal

— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Lucas.
— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, havia também uma profetisa, chamada Ana, filha de Fanuel, da tribo de Aser. Era de idade muito avançada; quando jovem, tinha sido casada e vivera sete anos com o marido.
Depois ficara viúva, e agora já estava com oitenta e quatro anos. Não saía do Templo, dia e noite servindo a Deus com jejuns e orações.
Ana chegou nesse momento e pôs-se a louvar a Deus e a falar do menino a todos os que esperavam a libertação de Jerusalém.
Depois de cumprirem tudo, conforme a Lei do Senhor, voltaram à Galileia, para Nazaré, sua cidade. O menino crescia e tornava-se forte, cheio de sabedoria; e a graça de Deus estava com ele.

- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.

quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

I Mártir Fest e III Cavalgada com São Sebastião

Já estamos disponibilizando para venda o ABADÁ DO 1º LOTE DO I MÁRTIR FEST que será no dia 08/01/2011. Você pode procurar os pontos de vendas ou aqui na Secretaria da Paróquia, o valor do 1º Lote R$ 15,00. Reserve já o seu abadá.


Também já está a venda o KIT DA III CAVALGADA COM SÃO SEBASTIÃO. A cavalgada acontecerá no dia 09/01/2011. Para garantir o seu kit procure a Secretaria da Paróquia ou os membros da comissão da cavalgada. O Kit está no valor de R$ 15,00 (Camisa + boné)

Santo do Dia

São Tomás Becket
29 de Dezembro

Em 1155, Henrique II, rei da Inglaterra e de parte da França, nomeou seu chanceler Tomás Becket. Oriundo da Normandia, onde nasceu em 1117, e senhor de grande riqueza, era considerado um dos homens de maior capacidade do seu tempo. Compararam-no a Richelieu, com o qual na realidade se parecia, pelas qualidades de homem de Estado e amor das grandezas. Ficou célebre a visita que fez, em 1158, a Luís VII, rei da França.

Quando vagou a Sé de Canterbury, Henrique II nomeou para ela o chanceler. Tomás foi ordenado sacerdote a 1 de junho de 1162 e sagrado Bispo dois dias depois. Desde então, passou a ser a pessoa mais importante a seguir ao rei e mudou inteiramente de vida, convertendo-se num dos prelados mais austeros.

Convencido de que o cargo de primeiro-ministro e o de príncipe da Inglaterra eram incompatíveis, Tomás pediu demissão do cargo de chanceler, o que descontentou muito o rei. Henrique II ficou ainda mais aborrecido quando, em 1164, por ocasião dos "concílios" de Clarendon e Northampton, o Arcebispo tomou o partido do Papa contra ele. Tomás viu-se obrigado a fugir, disfarçado em irmão leigo, e foi procurar asilo em Compiègne, junto de Luís VII.

Passou, a seguir, à abadia de Pontigny e depois à de Santa Comba, na região de Sens. Decorridos quatro anos, a pedido do Papa e do rei da França, Henrique II acabou por consentir em que Tomás regressasse à Inglaterra. Persuadiu-se de que poderia contar, daí em diante, com a submissão cega do Arcebispo, mas em breve reconheceu que muito se tinha enganado, pois este continuava a defender as prerrogativas da Igreja romana contra as pretensões régias. Desesperado, o rei exclamou um dia: "Malditos sejam os que vivem do meu pão e não me livram deste padre insolente". Quatro cavaleiros tomaram à letra estas palavras, que não eram sem dúvida mais que uma exclamação de desespero. A 29 de dezembro de 1170, à tarde, vieram encontrar-se com Tomás no seu palácio, exigindo que ele levantasse as censuras que tinha imposto. Recusou-se a isso e foi com eles tranquilamente para uma capela lateral da Sé.

"Morro de boa vontade por Jesus e pela santa Igreja", disse-lhes; e eles abateram-no com as espadas.

São Tomás Becket, rogai por nós!

Evangelho do Dia

Evangelho (Lucas 2, 22-35)
Quarta-Feira, 29 de Dezembro de 2010
5º Dia na Oitava do Natal

— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Lucas.
— Glória a vós, Senhor.

Quando se completaram os dias para a purificação da mãe e do filho, conforme a Lei de Moisés, Maria e José levaram Jesus a Jerusalém, a fim de apresentá-lo ao Senhor. Conforme está escrito na Lei do Senhor: “Todo primo­gênito do sexo masculino deve ser consagrado ao Senhor”.
Foram também oferecer o sacrifício – um par de rolas ou dois pombinhos – como está ordenado na Lei do Senhor. Em Jerusalém, havia um homem chamado Si­meão, o qual era justo e piedoso, e esperava a consolação do povo de Israel. O Espírito Santo estava com ele e lhe havia anunciado que não morreria antes de ver o Messias que vem do Senhor.
Movido pelo Espírito, Simeão veio ao Templo. Quando os pais trouxeram o menino Jesus para cumprir o que a Lei ordenava, Simeão tomou o menino nos braços e bendisse a Deus: “Agora, Senhor, conforme a tua promessa, podes deixar teu servo partir em paz; porque meus olhos viram a tua salvação, que preparaste diante de todos os povos: luz para iluminar as nações e glória do teu povo Israel”.
O pai e a mãe de Jesus estavam admirados com o que diziam a respeito dele. Simeão os abençoou e disse a Maria, a mãe de Jesus: “Este menino vai ser causa tanto de queda como de reerguimento para muitos em Israel. Ele será um sinal de contradição. Assim serão revelados os pensamentos de muitos corações. Quanto a ti uma espada te traspassará a alma”.

- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.

terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Escursão ao Santuário de Santa Rita de Cássia

No dia 22 deste mês, Padre Gerônimo e dona Netinha Amaral estiveram à frente de uma escursão ao Santuário de Santa Rita de Cássia, na cidade de Santa Cruz/RN. Na ocasião fomos conhecer a maior estátua católica do mundo. Ao todo foram 47 pessoas, entre associadas do Apostolado da Oração, Ministros da Eucaristia, Acólitos, Dizimistas e fiéis de nossa paróquia.
Uma viagem muito agradável onde todos gostaram, houve sorteio de brindes, a brincadeira de "quem tomou o meu presente" e muita diversão. A todos que ainda não tiveram a oportunidade de conhecer o Santuário de Santa Rita de Cássia é uma boa pedida para um passeio religioso em família ou entre amigos.










Santo do Dia

Os Santos Inocentes
28 de Dezembro

A festa de hoje, instituída pelo Papa São Pio V, ajuda-nos a viver com profundidade este tempo da Oitava do Natal. Esta festa encontra o seu fundamento nas Sagradas Escrituras. Quando os Magos chegaram a Belém, guiados por uma estrela misteriosa, "encontraram o Menino com Maria e, prostrando-se, adoraram-No e, abrindo os seus tesouros, ofereceram-Lhe presentes - ouro, incenso e mirra. E, tendo recebido aviso em sonhos para não tornarem a Herodes, voltaram por outro caminho para a sua terra. Tendo eles partido, eis que um anjo do Senhor apareceu em sonhos a José e disse-lhe: 'Levanta-te, toma o Menino e sua mãe e foge para o Egito, e fica lá até que eu te avise, porque Herodes vai procurar o Menino para o matar'. E ele, levantando-se de noite, tomou o Menino e sua mãe, e retirou-se para o Egito. E lá esteve até à morte de Herodes, cumprindo-se deste modo o que tinha sido dito pelo Senhor por meio do profeta, que disse: 'Do Egito chamarei o meu filho'. Então Herodes, vendo que tinha sido enganado pelos Magos, irou-se em extremo e mandou matar todos os meninos que havia em Belém e arredores, de dois anos para baixo, segundo a data que tinha averiguado dos Magos. Então se cumpriu o que estava predito pelo profeta Jeremias: 'Uma voz se ouviu em Ramá, grandes prantos e lamentações: Raquel chorando os seus filhos, sem admitir consolação, porque já não existem'" (Mt 2,11-20) Quanto ao número de assassinados, os Gregos e o jesuíta Salmerón (1612) diziam ter sido 14.000; os Sírios 64.000; o martirológio de Haguenau (Baixo Reno) 144.000. Calcula-se hoje que terão sido cerca de vinte ao todo. Foram muitas as Igrejas que pretenderam possuir relíquias deles.

Na Idade Média, nos bispados que possuíam escola de meninos de coro, a festa dos Inocentes ficou sendo a destes. Começava nas vésperas de 27 de dezembro e acabava no dia seguinte. Tendo escolhido entre si um "bispo", estes cantorzinhos apoderavam-se das estolas dos cônegos e cantavam em vez deles. A este bispo improvisado competia presidir aos ofícios, entoar o Inviatório e o Te Deum e desempenhar outras funções que a liturgia reserva aos prelados maiores. Só lhes era retirado o báculo pastoral ao entoar-se o versículo do Magnificat: Derrubou os poderosos do trono, no fim das segundas vésperas. Depois, o "derrubado" oferecia um banquete aos colegas, a expensas do cabido, e voltava com eles para os seus bancos. Esta extravagante cerimônia também esteve em uso em Portugal, principalmente nas comunidades religiosas.

A festa de hoje também é um convite a refletirmos sobre a situação atual desses milhões de "pequenos inocentes": crianças vítimas do descaso, do aborto, da fome e da violência. Rezemos neste dia por elas e pelas nossas autoridades, para que se empenhem cada vez mais no cuidado e no amor às nossas crianças, pois delas é o Reino dos Céus. Por estes pequeninos, sobretudo, é que nós cristãos aspiramos a um mundo mais justo e solidário.

Santos Inocentes, rogai por nós!

Evangelho do Dia

Evangelho (Mateus 2, 13-18)
Terça-Feira, 28 de Dezembro de 2010
Santos Inocentes

— O Senhor esteja convosco!
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo Mateus.
— Glória a vós, Senhor!

Depois que os magos partiram, o Anjo do Senhor apareceu em sonho a José e lhe disse: “Levanta-te, pega o menino e sua mãe e foge para o Egito! Fica lá até que eu te avise! Porque Herodes vai procurar o menino para matá-lo”. José levantou-se de noite, pegou o menino e sua mãe, e partiu para o Egito. Ali ficou até a morte de Herodes, para se cumprir o que o Senhor havia dito pelo profeta: “Do Egito chamei o meu filho”. Quando Herodes percebeu que os magos o haviam enganado, ficou muito furioso. Mandou matar todos os meninos de Belém e de todo território vizinho, de dois anos para baixo, exatamente conforme o tempo indicado pelos magos. Então se cumpriu o que foi dito pelo profeta Jeremias: ”Ouviu-se um grito em Ramá, choro e grande lamento: é Raquel que chora seus filhos, e não quer ser consolada, porque eles não existem mais”.

- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

09/01/2011

08/01/2011

NOTÍCIAS DO VATICANO

Para Papa, Natal é um fato, não uma história bonita
Insiste no caráter histórico da Encarnação

CIDADE DO VATICANO, sábado, 25 de dezembro de 2010 - Em sua mensagem de Natal, Bento XVI sublinhou o fato de que o nascimento de Jesus é um "fato", um acontecimento histórico, não uma bela história inventada.

Dirigindo-se aos milhares de peregrinos reunidos na Praça de São Pedro e milhões de pessoas dos cinco continentes que o ouviam ao vivo na televisão, rádio e internet, o Papa aproveitou sua saudação de Natal para explicar o maior mistério do cristianismo.

"É com alegria que vos anuncio a mensagem do Natal: Deus fez-se homem, veio habitar no meio de nós. Deus não está longe: está perto, mais ainda, é o ‘Emanuel', Deus-conosco. Não é um desconhecido: tem um rosto, o rosto de Jesus."

Segundo o Papa, trata-se de "uma mensagem sempre nova, que não cessa de surpreender, porque ultrapassa a nossa esperança mais ousada".

"Sobretudo, porque não se trata apenas de um anúncio: é um acontecimento, um fato sucedido, que testemunhas credíveis viram, ouviram, tocaram na Pessoa de Jesus de Nazaré!"

"Permanecendo com Ele, observando os seus atos e escutando as suas palavras, reconheceram em Jesus o Messias; e, ao vê-lo ressuscitado, depois que fora crucificado, tiveram a certeza de que Ele, verdadeiro homem, era simultaneamente verdadeiro Deus, o Filho unigênito vindo do Pai, cheio de graça e de verdade."

Diante desta revelação, o Papa apresentou uma pergunta óbvia: "Como é possível? O Verbo e a carne são realidades opostas entre si; como pode a Palavra eterna e onipotente tornar-se um homem frágil e mortal?".

Segundo o Pontífice, "só há uma resposta possível: o Amor. Quem ama quer partilhar com o amado, quer estar-lhe unido, e a Sagrada Escritura apresenta-nos precisamente a grande história do amor de Deus pelo seu povo, com o ponto culminante em Jesus Cristo".

"Somente aqueles que se abrem ao amor são envolvidos pela luz do Natal. Assim sucedeu na noite de Belém, e assim é hoje também."

"Se a verdade fosse apenas uma fórmula matemática, em certo sentido impor-se-ia por si mesma. Mas, se a Verdade é Amor, requer a fé, o ‘sim' do nosso coração."

De fato, ele se perguntou: "E que procura, efetivamente, o nosso coração, senão uma Verdade que seja Amor?". Esta Verdade, assegurou, "é como o fermento da humanidade: se faltasse, definharia a força que faz avançar o verdadeiro progresso, o impulso para colaborar no bem comum, para o serviço desinteressado do próximo, para a luta pacífica pela justiça".

"Acreditar no Deus que quis compartilhar a nossa história é um constante encorajamento a comprometer-se com ela, inclusive no meio das suas contradições; é motivo de esperança para todos aqueles cuja dignidade é ofendida e violada, porque Aquele que nasceu em Belém veio para libertar o homem da raiz de toda a escravidão", concluiu.

Um pouco de história

Conheça um pouco da história desse município

Em território habitado pelos índios Potiguares, em fins do século XVII, Baltazar Nogueira, filho de Manoel Nogueira, fundador do município de Apodi estabeleceu uma fazenda de gado às margens da lagoa do Apanha-Peixe e construiu, para se defender dos prováveis ataques indígenas, uma casa forte, porém sem êxito. Durante uma viagem sua a Pernambuco os índios invadiram a fazenda, saquearam e queimaram a casa.

Posteriormente o fidalgo português, Tenente-General Francisco de Souza Falcão, vindo de Pernambuco com sua família e dois sobrinhos de sua esposa, fundou uma fazenda em Cachoeira, na sesmaria do mesmo nome comprada a Félix da Cruz. Pouco tempo depois da chegada da família pernambucana, a filha de Souza Falcão, a jovem Ana, casou-se com seu primo Leandro Bezerra da Cunha Cavalcante. Depois do casamento, Leandro fundou, por ordem de seu sogro uma fazenda localizada nas proximidades do riacho bem perto de um bosque de caraubeiras. Corria então o ano de 1780.

Em 1791, uma grande seca ameaçou exterminar o gado da região. Leandro da Cunha, devoto de São Sebastião, prometeu construir uma capela para o santo se surgisse água franca para a manutenção de sua fazenda. Cavando então um poço perto do riacho a água jorrou em abundância e nunca mais secou. A partir desse momento o poço passou a ser chamado de Poço de São Sebastião.

Construída a capela, as romarias e as festas religiosas realizadas atraíam para o local grande número de fiéis, que vinham até mesmo dos mais distantes sertões e, como a fazenda de Leandro não tinha nome, todos diziam que estavam indo para as “Caraúbas”.

O distrito Caraúbas foi criado pela Lei n° 250, de 23 de março de 1852 e elevado à freguesia pela Lei 408, de 1 de setembro de 1858. Em 5 de março de 1868, através da Lei 601, Caraúbas desmembrou-se de Apodi e tornou-se município do Rio Grande do Norte

fonte:http://www.achetudoeregiao.com.br/rn/caraubas/historia.htm
Blog: jessicamendescaraubas.blogspot.com/

Eventos - Festa de São Sebastião 2011


EVENTOS DA FESTA DE SÃO SEBASTIÃO 2011

Dia 08/01 – (Sábado)
8hs – CIS – Reunião com pais e padrinhos dos batizados (Obs: Trazer o registro da criança)
20h – I Mártir Fest

Dia 09/01 – (Domingo)
III Cavalgada com São Sebastião – Saída do Posto Imperial
10hs – Missa do Vaqueiro no Saia Rodada Park Show
12hs – Leilão da Cavalgada (Show com artistas locais e Lançamento do Livro “Nos caminhos do Senhor” do escritor caraubense Ilton Gurgel)

Dia 14/01 – (Sexta-feira)
15h30min – Igreja Matriz – Casamentos Comunitários

Dias 11, 15, 16/01 – Igreja Matriz
Dia 11 – 8hs – Batizado de Adultos
Dia 15 – 8hs – Batizado de Crianças
Dia 16 – 8hs – Batizado de Crianças

Dia 15/01 – (Sábado)
16hs – Bingo de São Sebastião
21hs – Teatro “Companhia Arte na Veia” – Peça: “Em nome da fé”

Dia 16/01 – (Domingo)
12h30min – AABB – Almoço dos caraubenses ausentes

Dia 18/01 – (Terça-feira)
Leilão da Família Cabocla

Dia 19/01 – (Quarta-feira)
15h30min – Procissão dos motoristas
Leilão de São Sebastião (Noite)

Dia 20/01 – (Quinta-feira)
6hs – Igreja Matriz – Missa
10hs – Missa Solene da Festa
16hs – Procissão de São Sebastião
19hs – Show Pirotécnico

LEMBRETES – DIARIAMENTE

5hs – Alvorada
7hs – Missa – De 11 a 19 de Janeiro
12hs – Salva
15h – Reunião com os noiteiros
19hs - Novena

Santo do Dia

São João Evangelista
27 de Dezembro

O nome deste evangelista significa: "Deus é misericordioso": uma profecia que foi se cumprindo na vida do mais jovem dos apóstolos. Filho de Zebedeu e de Salomé, irmão de Tiago Maior, ele também era pescador, como Pedro e André; nasceu em Betsaida e ocupou um lugar de primeiro plano entre os apóstolos.

Jesus teve tal predileção por João que este assinalava-se como "o discípulo que Jesus amava". O apóstolo São João foi quem, na Santa Ceia, reclinou a cabeça sobre o peito do Mestre e, foi também a João, que se encontrava ao pé da Cruz ao lado da Virgem Santíssima, que Jesus disse: "Filho, eis aí a tua mãe" e, olhando para Maria disse: "Mulher, eis aí o teu filho". (Jo 19,26s).

Quando Jesus se transfigurou, foi João, juntamente com Pedro e Tiago, que estava lá. João é sempre o homem da elevação espiritual, mas não era fantasioso e delicado, tanto que Jesus chamou a ele e a seu irmão Tiago de Boanerges, que significa "filho do trovão".

João esteve desterrado em Patmos, por ter dado testemunho de Jesus. Deve ter isto acontecido durante a perseguição de Domiciano (81-96 dC). O sucessor deste, o benigno e já quase ancião Nerva (96-98), concedeu anistia geral; em virtude dela pôde João voltar a Éfeso (centro de sua atividade apostólica durante muito tempo, conhecida atualmente como Turquia). Lá o coloca a tradição cristã da primeiríssima hora, cujo valor histórico é irrecusável.

O Apocalipse e as três cartas de João testemunham igualmente que o autor vivia na Ásia e lá gozava de extraordinária autoridade. E não era para menos. Em nenhuma outra parte do mundo, nem sequer em Roma, havia já apóstolos que sobrevivessem. E é de imaginar a veneração que tinham os cristãos dos fins do século I por aquele ancião, que tinha ouvido falar o Senhor Jesus, e O tinha visto com os próprios olhos, e Lhe tinha tocado com as próprias mãos, e O tinha contemplado na sua vida terrena e depois de ressuscitado, e presenciara a sua Ascensão aos céus. Por isso, o valor dos seus ensinamentos e o peso de das suas afirmações não podiam deixar de ser excepcionais e mesmo únicos.

Dele dependem (na sua doutrina, na sua espiritualidade e na suave unção cristocêntrica dos escritos) os Santos Padres daquela primeira geração pós-apostólica que com ele trataram pessoalmente ou se formaram na fé cristã com os que tinham vivido com ele, como S. Pápias de Hierápole, S. Policarpo de Esmirna, Santo Inácio de Antioquia e Santo Ireneu de Lião. E são estas precisamente as fontes donde vêm as melhores informações que a Tradição nos transmitiu acerca desta última etapa da vida do apóstolo.

São João, já como um ancião, depara-se com uma terrível situação para a Igreja, Esposa de Cristo: perseguições individuais por parte de Nero e perseguições para toda a Igreja por parte de seu sucessor, o Imperador Domiciano.

Além destas perseguições, ainda havia o cúmulo de heresias que desentranhava o movimento religioso gnóstico, nascido e propagado fora e dentro da Igreja, procurando corroer a essência mesma do Cristianismo.

Nesta situação, Deus concede ao único sobrevivente dos que conviveram com o Mestre, a missão de ser o pilar básico da sua Igreja naquela hora terrível. E assim o foi. Para aquela hora, e para as gerações futuras também. Com a sua pregação e os seus escritos ficava assegurado o porvir glorioso da Igreja, entrevisto por ele nas suas visões de Patmos e cantado em seguida no Apocalipse.

Completada a sua obra, o santo evangelista morreu quase centenário, sem que nós saibamos a data exata. Foi no fim do primeiro século ou, quando muito, nos princípios do segundo, em tempo de Trajano (98-117 dC).

Três são as obras saídas da sua pena incluídas no cânone do Novo Testamento: o quarto Evangelho, o Apocalipse e as três cartas que têm o seu nome.

São João Evangelista, rogai por nós!

Evangelho do Dia


Evangelho (João 20, 2-8)
Segunda-Feira, 27 de Dezembro de 2010
São João, Apóstolo e Evangelista

— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo João.
— Glória a vós, Senhor.

No primeiro dia da semana, Maria Madalena saiu correndo e foi encontrar Simão Pedro e o outro discípulo, aquele que Jesus amava, e lhes disse: “Tiraram o Senhor do túmulo, e não sabemos onde o colocaram”. Saíram, então, Pedro e o outro discípulo e foram ao túmulo. Os dois corriam juntos, mas o outro discípulo correu mais depressa que Pedro e chegou primeiro ao túmulo. Olhando para dentro, viu as faixas de linho no chão, mas não entrou.
Chegou também Simão Pedro, que vinha correndo atrás, e entrou no túmulo. Viu as faixas de linho deitadas no chão e o pano que tinha estado sobre a cabeça de Jesus, não posto com as faixas, mas enrolado num lugar à parte. Então entrou também o outro discípulo, que tinha chegado primeiro ao túmulo. Ele viu e acreditou.

- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.

domingo, 26 de dezembro de 2010

Evangelho do Dia

Evangelho (Mateus 2, 13-15.19-23)
Domingo, 26 de Dezembro de 2010
Sagrada Família: Jesus, Maria e José

— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo Mateus.
— Glória a vós, Senhor.

Depois que os magos partiram, o Anjo do Senhor apareceu em sonho a José e lhe disse: “Levanta-te, pega o menino e sua mãe e foge para o Egito! Fica lá até que eu te avise! Porque Herodes vai procurar o menino para matá-lo”.
José levantou-se de noite, pegou o menino e sua mãe, e partiu para o Egito.
Ali ficou até a morte de Herodes, para se cumprir o que o Senhor havia dito pelo profeta: “Do Egito chamei o meu Filho”.
Quando Herodes morreu, o anjo do Senhor apareceu em sonho a José, no Egito, e lhe disse: “Levanta-te, pega o menino e sua mãe, e volta para a terra de Israel; pois aqueles que procuravam matar o menino já estão mortos”.
José levantou-se, pegou o menino e sua mãe, e entrou na terra de Israel. Mas, quando soube que Arquelau reinava na Judeia, no lugar de seu pai Herodes, teve medo de ir para lá. Por isso, depois de receber um aviso em sonho, José retirou-se para a região da Galileia, e foi morar numa cidade chamada Nazaré. Isso aconteceu para se cumprir o que foi dito pelos profetas: “Ele será chamado Nazareno”.

- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

A qual igreja você pertence?

Para começo da nossa conversa de hoje, vamos refletir sobre este texto de Wilson João.
O mal de muitas pessoas é não ter a consciência de pertença. Quem não tem essa consciência vive ao léu. Não sabe porque vive. Sente-se inútil. Sente-se órfão, e pior, tem a sensação de que foi atirado neste mundo. Muitos andam perdidos, sem destino, sem ligação, e por isso mesmo, sem nenhum motivo para viver, a não ser o de comer, dormir e satisfazer as necessidades básicas.
Quem fala assim: “Isso não é meu...” ou “Isso não é comigo...” ou “Nada tenho a ver com isso...”, é porque não tem o sentido de pertença. De fato ninguém luta por aquilo que não é seu. Quem não tem o sentido de pertença é uma pessoa que vive numa comunidade, mas não se sente comunidade. Está numa família, mas a família nada diz para ela. É associada a uma organização, mas nunca luta por ela. É batizada numa Igreja, mas a Igreja está longe dela. Faz parte de uma cidade, mas a cidade nada tem a ver com ela. E assim podemos continuar colocando situações de pessoas “por fora”. Pessoas sem ligação.
Pertencer é sentir-se ligado. É o critério seguro. Sentir-se ligado é a alegria de poder dizer: “eu sou família...”, “eu sou Igreja...”, “eu sou o sindicato...”, “eu sou a sociedade...”, “eu sou Brasil” “eu sou humanidade”. Quando a gente se sente ligado, veste a camiseta, luta por renovação, quer mudança e progresso. Ter o sentido de pertença é estar por dentro, é ver por dentro e colocar-se a serviço. É ser jogador, ator e participante. Estar em campo e jogar é uma coisa. Estar nas arquibancadas e simplesmente ver e torcer, é outra coisa. Ser ator no palco da vida, da família, da sociedade, da Igreja, da organização, é uma coisa. Ser alguém que apenas olha, apóia ou critica, é outra coisa.
Pertencer é fazer história. É bonito dizer: “eu sou...”, “eu faço...”, “isso é comigo.” Pertencer é deixar a própria marca. É deixar naquilo que se faz e nas organizações a que se pertence a própria voz, força, olhar, sentimentos, vida e emoções. É fazer história. É dizer a si mesmo: “por aqui passei, vivi, trabalhei, suei, dei minha vida”. A verdade é que somente se dá a vida, somente se dedica tempo e qualidades naquilo em que cremos que é nosso, que nos pertence ou pertencemos a ele. Até da vida se pode estar por fora. Quando não se cuida ou zela pela vida que se tem, é sinal ou se tem a sensação de que ela não está dentro de nós. Viver é pertencer. Pertencer é a razão da luta.

Para continuar a reflexão: A PERTENÇA do indivíduo à Igreja se dá através da sua FREQÜÊNCIA na Igreja e da sua AÇÃO na Igreja.

Quanto à FREQÜÊNCIA, você pode se perguntar: “Que tipo de Católico sou eu?”

“Católico IBGE”: Só se descobre que ele é católico em questionário;
“Católico INSS”: Igreja para ele é só para idosos e aposentados;
“Católico SOCIALITE”: Sempre (e somente!!) está presente em batizados, casamentos, missas de Páscoa e Natal e de 7º dia;
“Católico DOENTE”: Para ele, ir a Igreja é como ir ao médico: só se vai quando não tem mais jeito;
“Católico AUTÔNOMO”: Diz que é católico mas que não precisa ir a Igreja, pois "Deus está em todos os lugares"; ele “reza em casa”
“Católico EUCARÍSTICO”: Chega nas Missas depois das preces e sai depois da Comunhão;
“Católico "FANTÁSTICO": Só se vê aos domingos;
“Católico DORIL”: Aquele que quando pinta um problema, some;
“Católico POLÍTICO DEMAGOGO”: Só aparece de quatro em quatro anos, cheio de boas intenções, geralmente para pedir alguma coisa, faz promessas e depois desaparece.

"O SEMEADOR" se propõe a missão de transformar o Católico das categorias anteriores em:
“Católico CONSCIENTE” que é aquele que participa ativamente em sua Paróquia, conhece verdadeiramente a sua Religião, a sua Igreja e a sua Fé. Exatamente por isso é capaz de amá-las e vivê-las plenamente.

Mais perguntas para se questionar:

Em qual dos 3 estágios descritos a seguir se encaixa minha situação de pertença?
* EU SOU UM FREGUÊS DA IGREJA? EU SÓ VOU À IGREJA QUANDO PRECISAR DELA... BATISMO, CASAMENTO MISSA DE 7º DIA... ESSA É A FASE: “EU PRECISO DA IGREJA”
* EU SOU UM SIMPATIZANTE? GOSTO DA MINHA IGREJA, COMO DO TIME DE FUTEBOL. ADMIRO, FICO TORCENDO... MAS NÃO ENTRO EM CAMPO... ESSA É A FASE: “MINHA IGREJA É A MELHOR!”
* EU SOU SÓCIO? A IGREJA É MINHA FAMÍLIA? COMPARTILHO A SORTE DELA, AO INVÉS DE FICAR SÓ CRITICANDO, LUTO PARA QUE ELA SEJA MELHOR – TRABALHO NELA... ESSA É A FASE: “EU SOU IGREJÁ!”

AVALIANDO-ME:

Posso espelhar-me neste passo bíblico do Livro dos Atos dos Apóstolos? (Atos 2,43-47)
“Freqüentavam com assiduidade a doutrina dos apóstolos, as reuniões em comum, o partir do pão e as orações. De todos apoderou-se o medo à vista dos muitos prodígios e sinais que faziam os apóstolos. E todos que tinham fé viviam unidos, tendo todos os bens em comum. Vendiam as propriedades e os bens e dividiam o dinheiro com todos, segundo a necessidade de cada um. Todos os dias se reuniam unânimes no Templo. Partiam o pão nas casas e comiam com alegria e simplicidade de coração, louvando a Deus entre a simpatia de todo o povo. Cada dia o Senhor lhes ajuntava outros a caminho da salvação”.
Conforme este texto bíblico que descreve as primeiras comunidades cristãs, uma das características da comunidade ideal é a freqüência, a participação nas reuniões e celebrações da igreja. Então, para ver se você está dentro dos padrões normais, faça o teste seguinte.

TESTE SEU CONHECIMENTO

Qual é a cor da pintura interna e dos altares da igreja ou capela mais próxima de você?
Saberia dizer o nome de três Agentes de Pastoral que atuam em sua igreja?
Qual foi a ocasião em que você foi na última vez à igreja?
Qual é o nome do novo pároco da Paróquia de Santa Luzia?

SE NÃO SE SAIU BEM NO TESTE, NÃO DESANIME!
AO CONTRÁRIO: TOME A DECISÃO DE VIR CONHECER MELHOR SUA IGREJA!
SUA COMUNIDADE AGUARDA VOCÊ COM CARINHO!
ACEITE A VISITA DE HOJE COMO UM CONVITE ESPECIAL DE JESUS CRISTO
A SER UM(A) FREQÜENTADOR(A) ASSÍDUO(A) DE SUA IGREJA!
GOSTARIA NA PRÓXIMA CELEBRAÇÃO DE VER VOCÊ
PRESENTE NA IGREJA COM TODA SUA FAMÍLIA!

Um abraço a cada leitor/a de “O SEMEADOR”!

Pe Walter Collini

Fonte: Blog da Diocese de Mossoró

Natal: ver com os olhos do coração

Somos obrigados a viver num mundo onde a mercadoria é o objeto mais explícito do desejo de crianças e de adultos. A mercadoria tem que ter brilho e magia, senão ninguém a compra. Ela fala mais para os olhos cobiçosos do que para o coração amoroso. É dentro desta dinâmica que se inscreve a figura do Papai Noel. Ele é a elaboração comercial de São Nicolau -Santa Claus- cuja festa se celebra no dia 6 de dezembro. Era bispo, nascido no ano 281 na atual Turquia. Herdou da família importante fortuna. Na época de Natal saia vestido de bispo, todo vermelho, usava um bastão e um saco com os presentes para as crianças. Entregava-os com um bilhetinho dizendo que vinham do Menino Jesus.

Santa Claus deu origem ao atual Papai Noel, criação de um cartunista norte-americano Thomas Nast em 1886, posteriormente divulgado pela Coca-Cola já que nesta época de frio caía muito seu consumo. A imagem do bom velhinho com roupa vermelha e saco nas costas, bonachão, dando bons conselhos às crianças e entregando-lhes presentes é a figura predominante nas ruas e nas lojas em tempo de Natal. Sua pátria de nascimento teria sido a Lapônia na Finlândia, onde há muita neve, elfos, duendes e gnomos e onde as pessoa se movimentam em trenós puxados por renas.
Papai Noel existe? Esta foi a pergunta que Virgínia, menina de 8 anos, fez a seu pai. Este lhe respondeu: "Escreva ao editor do jornal local! Se ele disser que existe, então ele existe de fato". Foi o que ela fez. Recebeu esta breve e bela resposta:
Sim, Virgínia, Papai Noel existe. Isto é tão certo quanto a existência do amor, da generosidade e da devoção. E você sabe que tudo isto existe de verdade, trazendo mais beleza e alegria à nossa vida. Como seria triste o mundo se não houvesse o Papai Noel! Seria tão triste quanto não existir Virgínias como você. Não haveria fé das crianças, nem a poesia e a fantasia que tornam nossa existência leve e bonita. Mas para isso temos que aprender a ver com os olhos do coração e do amor. Então percebemos que não há nenhum sinal de que o Papai Noel não exista. Se existe o Papai Noel? Graças a Deus ele vive e viverá sempre que houver crianças grandes e pequenas que aprenderam a ver com os olhos do coração.
É o que mais nos falta hoje: a capacidade de resgatar a imaginação criadora para projetar melhores mundos e ver com o coração. Se isso existisse, não haveria tanta violência, nem crianças abandonas nem o sofrimento da Mãe Terra devastada.
Para os cristãos vale a figura do menino Jesus que tirita sobre as palhinhas sendo aquecido pelo bafo do boi e do jumento. Disseram-me que ele misteriosamente através de um dos anjos que cantaram nos campos de Belém enviou a todas as crianças do mundo uma cartãozinho de Natal no qual dizia:

Queridos irmãozinhos e irmãzinhas:
Se vocês olhando o presépio e me virem aí, sabendo pelo coração que sou o Deus-criança que não veio para julgar, mas para estar, alegre, com todos vocês,
Se vocês conseguirem ver nos outros meninos e meninas, especialmente no mais pobrezinhos, a minha presença neles,
Se vocês conseguirem fazer renascer a criança escondida no seus pais e nos adultos para que surja nelas o amor a ternura,
Se vocês ao olharem para o presépio perceberem que estou quase nuzinho e lembrarem de tantas crianças igualmente pobres e mal vestidas e sofrerem no fundo do coração por esta situação desumana e desejarem que ela mude de fato,
Se vocês ao verem a vaca, o boi, as ovelhas, os cabritos, os cães, os camelos e o elefante pensarem que o universo inteiro recebe meu amor e minha luz e que todos, estrelas, pedras, árvores, animais e humanos formamos a grande Casa de Deus,
Se vocês olharem para o alto e virem a estrela com sua cauda e recordarem que sempre há uma estrela sobre vocês, acompanho-os, iluminando-os, mostrando-lhes os melhores caminhos,
Então saibam que eu estou chegando de novo e renovando o Natal. Estarei sempre perto de vocês, caminhando com vocês, chorando com vocês e brincando com vocês até aquele dia que só Deus sabe quando estaremos todos juntos na Casa de nosso Pai e de nossa Mãe de bondade para vivermos bem felizes para sempre.

Belém, 25 de dezembro do ano 1.
Assinado: Menino Jesus

[Autor de Sol da Esperança: Natal, histórias,poesias, símbolos, Mar de Ideias, RJ 2007].
Leonardo Boff é teólogo, filósofo e escritor

Fonte: Blog da Diocese de Mossoró

Missa de Natal

Hoje a noite, às 20hs, na Igreja Matriz, teremos a MISSA DE NATAL celebrada pelo Padre Gerônimo Dantas. Queremos convidar toda a população católica caraubense para virem a Igreja Matriz participar deste momento de fé e alegria.

O Natal de Jesus Cristo

O nascimento de Jesus
Jesus nasceu durante o reinado de Herodes, o Grande, que os romanos haviam designado para governar a Judéia. Os calendários são contados a partir do ano em que se supõe ter nascido Jesus, mas as pessoas que fizeram essa contagem equivocaram-se com as datas: Herodes morreu no ano 4 a.C., de modo que Jesus nasceu 3 anos antes, a quando dos censos do povo Judeu, que ocorreu, exactamente, 1 ano após os censos dos outros povos também subjugados ao poder Romano. Estes censos ocorreram para facilitar aos Romanos a contagem do povo e a respectiva cobrança dos impostos. Os Judeus sempre se opuseram a qualquer tentativa de contagem, por essa razão, esta ocorreu um ano depois de ter ocorrido nos povos vizinhos. Desde o século IV, os cristãos festejam o Natal, ou nascimento de Cristo, no dia 25 de Dezembro. Esta foi uma adaptação das festas ao deus Sol dos povos pagãos, adquirida pelos Romanos. A data real ainda é incerta, ver mais adiante.

A notícia do anjo Gabriel
Maria foi a mãe de Jesus. Ela e o carpinteiro José, seu marido, moravam em Nazaré, uma cidade da província da Galiléia, no norte da Palestina. O Evangelho de Lucas conta que o arcanjo Gabriel apareceu a Maria e anunciou que ela ia dar à luz o filho de Deus, o prometido Messias.

Lucas relata também que, após receber a notícia do anjo, Maria teria passado uns três meses com Isabel e Zacarias nas montanhas de Judá e que depois retornou para sua casa.

Mateus, por sua vez, traz a informação de que José, não teria compreendido inicialmente que Maria recebera a importante missão de conceber o Messias e se afastou de Maria, pelo que um anjo lhe pareceu em sonhos para que ele a recebesse.

Nascimento em uma manjedoura
O Presépio representa o local onde Jesus teria nascido. Algum tempo antes de Jesus nascer, Maria e José foram a Belém, a fim de terem seus nomes registrados em um recenseamento. Devido a um decreto de Otávio Augusto, todas as pessoas que viviam no mundo romano tiveram que se alistar em suas respectivas cidades, sendo que José era de Belém.

Belém era uma pequena cidade do sul da Judéia. Maria e José encontraram abrigo num estábulo, e foi aí que Jesus nasceu. Maria fez de uma manjedoura o berço para ele.

Os Evangelhos falam de pastores que, perto de Belém, viram anjos no céu e os ouviram cantar: Glória a Deus nas alturas e, na Terra, paz e boa vontade entre os homens. Algumas traduções da Bíblia dizem: paz na Terra aos homens de boa vontade.

Circuncisão de Jesus
Completados os oito dias que determina a tradição judaica, Jesus foi apresentado ao templo de Jerusalém por sua família para ser circuncidado, quando então foi abençoado por Simeão e Ana.

A visita dos magos do Oriente
A Bíblia também relata que vieram sábios do oriente para ver o Messias recém-nascido. A princípio perguntaram por ele na corte de Herodes. Mais tarde puderam localizá-lo, seguindo até Belém a luz de uma estrela. Trouxeram a Jesus oferendas de ouro, incenso e mirra.

Herodes pedira-lhes que voltassem para informá-lo quando tivessem encontrado o menino, mas eles não fizeram isso. Herodes tomou-se de fúria e, com medo desse novo rei dos judeus, mandou que fossem mortos todos os meninos de Belém que tivessem dois anos de idade ou menos. Um anjo apareceu a José, em sonho, e o preveniu. José fugiu então para o Egito, com Maria e o menino Jesus. Só retornaram a Nazaré depois da morte de Herodes.

A visita teria realmente ocorrido?
A tradicional crença de que Jesus foi visitado em seu nascimento não é consenso no meio acadêmico. Para o professor de história antiga da Universidade Federal do Rio de Janeiro, André Chevitaresse, não haveria "evidências históricas" de que estes eram reis ou mesmo magos, nem que visitaram Jesus logo após seu nascimento. Para o historiador, estes personagens teriam sido criados pelo evangelista Mateus como uma metáfora do reconhecimento de Jesus pelos povos daquela época. Somente no Século III os magos receberiam o título de reis, o que para Chevitaresse corresponderia a uma forma de legitimar a profecia que consta do Salmo 72. No Século IX os magos teriam enfim recebidos os nomes pelos quais são conhecidos até hoje.

A fuga para o Egito
Prosseguindo a leitura do livro de Mateus, mais adiante o evangelista informa a notícia de que José, avisado em sonhos a respeito de um plano de Herodes para matar Jesus, foge com Maria e o menino para o Egito.

O momento em que A família de Jesus foge para o Egito também não é suficientemente preciso na Bíblia. O fato de Herodes ter mandado matar todas as crianças de Belém do sexo masculino de dois anos para baixo pode significar que, depois do nascimento de Jesus na manjedoura, José ainda teria permanecido por algum tempo nessa cidade esperando que o menino estivesse em condições para suportar uma viagem de volta à Galiléia.

Igualmente, não se sabe ao certo por quanto tempo a família de Jesus teria morado no Egito. Sabe-se apenas que Jesus permaneceu no Egito até a morte de Herodes, quando então José, após ser avisado por um anjo em seus sonhos, retorna para a cidade de Nazaré.

Data exata de nascimento de Jesus
A data de nascimento de Jesus é muito discutida. Devido a falhas do calendário há quem diga que Jesus teria nascido por volta do ano 6 d.C. . Porém, considerando que Jesus nasceu pouco tempo antes da morte de Herodes isto coloca-nos numa data anterior a 4 a.C..

Outra ajuda que temos para facilitar a localização da data do nascimento de Jesus foi que este ocorreu a quando José foi a Belém com sua família para participar do recenseamento.

Os romanos obrigaram o recenseamento de todos os povos que lhes eram sujeitos a fim de facilitar a cobrança de impostos, o que se tornou numa valiosa ajuda na localização temporal dos factos, uma vez que ocorreu exactamente 4 anos antes da morte de Herodes, no ano 8 a.C..

Entretanto, os Judeus tomaram providência no sentido de dificultar qualquer tentativa por parte dos ocupantes em contar o seu povo, pelo que, segundo a história, nas terras judaicas este recenseamento ocorrera um ano depois do restante império romano, ou seja no ano 7 a.C.. Em Belém, o recenseamento ocorrera no oitavo mês, pelo que se concluiu que, Jesus nascera provavelmente no mês de Agosto do ano 7 a.C..

Outros factos também ajudam a estimar a data exata. Conforme é relatado pelos textos bíblicos, no dia seguinte ao nascimento de Jesus, José fez o recenseamento da sua família, e um dia depois, Maria enviou uma mensagem a Isabel relatando o acontecimento.

A apresentação dos bebês no templo, bem como a purificação das mulheres teria de ocorrer até aos vinte e um dias após o parto. Jesus foi apresentado no templo de Zacarias, segundo os registos locais, no mês de Setembro num sábado. Sabe-se que Setembro do ano 7 a.C. teve quatro sábados: 4, 11, 18 e 25. Como os censos em Belém ocorreram entre 10 e 24 de Agosto, o sábado de apresentação seria o de 11. Logo Jesus teria nascido algures depois de 21 de Agosto do ano 7 a.C..

Santo do Dia

São Charbel Makhlouf
24 de Dezembro

São Charbel Makhlouf nasceu a 8 de maio de 1828, em BiqáKafra, aldeia montanhosa do norte, ao pé dos cedros do Líbano. Seu nome de batismo: José Zaroun Makhlouf. Com 23 anos ele toma o nome de Charbel em memória do mártir do século segundo, foge de casa e refugia-se no mosteiro de Nossa Senhora de Mayfoug, da Ordem libanesa maronita. Um ano depois, transfere-se para o mosteiro de S. Maron de Annayam, da província de Jbail, verdadeiro oásis de oração e fé, a 1300 metros de altitude. Depois de seis anos de estudos teológicos, em Klifan, é ordenado sacerdote. Exerce, então, com muita edificação, as funções do seu ministério sagrado, juntamente com toda a sorte de trabalhos manuais. Após dezesseis anos de vida ascética, Charbel obtém autorização, em 1875, para se retirar ao eremitério dos Santos Pedro e Paulo, de Annaya. Durante 23 anos (1875-1898), S. Charbel entrega-se com todas as forças da alma, à busca de Deus, na bem-aventurada e total solidão. Deus recompensa o seu fiel servidor, dando-lhe o dom de operar milagres, já em vida: afirma-se que os realizou não somente com cristãos, mas, também, com muitos muçulmanos.

No dia 16 de dezembro de 1898, em Annaya, enquanto celebrava a Santa Missa, sofreu um ataque de apoplexia; levou-o à morte, no dia 24, Vigília da Festa de Natal. Tinha 70 anos de idade.

Com o seu próprio punho, Pio XII assinou o decreto que dava início ao processo de beatificação do Padre Charbel, dizendo expressamente: "O Padre Charbel já gozava, em vida, sem o querer, da honra de o chamarem santo, pois a sua existência era verdadeiramente santificada por sacrifícios, jejuns e abstinências. Foi vida digna de ser chamada cristã e, portanto, santa. Agora, após a sua morte, ocorre este extraordinário sinal deixado por Deus: seu corpo transpira sangue, sempre que se lhe toca, e todos os que, doentes, tocarem com um pedaço de pano suas vestes constantemente úmidas de sangue, alcançam alívio em suas doenças e não poucos até se veem curados. Glória ao Pai que coroou os combates dos santos. Glória ao Filho que deixou esse poder em suas relíquias. Glória ao Espírito Santo que repousa, com suas luzes, sobre seus restos mortais para fazer nascer consolações em todas as espécies de tristezas".

No segundo domingo de outubro de 1977, dia 9, o Santo Padre Paulo VI canonizou solenemente, na Basílica de São Pedro, em Roma, o bem-aventurado Charbel Makhlouf, monge eremita libanês. Foi a primeira canonização, realizada pelo Papa, de um membro da Igreja do Rito Oriental, desde que o Vaticano traçara, há quatro séculos, nova orientação para as canonizações. Antes da canonização atual, os santos maronitas eram proclamados pelo Patriarca da Igreja maronita.

São Charbel Makhlouf, rogai por nós!

Evangelho do Dia

Evangelho (Lucas 2, 1-14)
Sexta-Feira, 24 de Dezembro de 2010
Natal de Nosso Senhor Jesus Cristo

— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo Lucas.
— Glória a vós, Senhor.

Aconteceu que, naqueles dias, César Augusto publicou um decreto, ordenando o recenseamento de toda a terra.
Este primeiro recenseamento foi feito quando Quirino era governador da Síria. Todos iam registrar-se cada um na sua cidade natal.
Por ser da família e descendência de Davi, José subiu da cidade de Nazaré, na Galileia, até a cidade de Davi, chamada Belém, na Judeia, para registrar-se com Maria, sua esposa, que estava grávida.
Enquanto estavam em Belém, completaram-se os dias para o parto, e Maria deu à luz o seu filho primogênito. Ela o enfaixou e o colocou na manjedoura, pois não havia lugar para eles na hospedaria.
Naquela região havia pastores que passavam a noite nos campos, tomando conta do seu rebanho.
Um anjo do Senhor apareceu aos pastores, a glória do Senhor os envolveu em luz, e eles ficaram com muito medo. O anjo, porém, disse aos pastores: “Não tenhais medo! Eu vos anuncio uma grande alegria, que o será para todo o povo: Hoje, na cidade de Davi, nasceu para vós um Salvador, que é o Cristo Senhor. Isto vos servirá de sinal: Encontrareis um recém-nascido envolvido em faixas e deitado numa manjedoura”.
E, de repente, juntou-se ao anjo uma multidão da coorte celeste. Cantavam louvores a Deus, dizendo: “Glória a Deus no mais alto dos céus, e paz na terra aos homens por ele amados”.

- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.