Seja Dizimista!

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sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

A qual igreja você pertence?

Para começo da nossa conversa de hoje, vamos refletir sobre este texto de Wilson João.
O mal de muitas pessoas é não ter a consciência de pertença. Quem não tem essa consciência vive ao léu. Não sabe porque vive. Sente-se inútil. Sente-se órfão, e pior, tem a sensação de que foi atirado neste mundo. Muitos andam perdidos, sem destino, sem ligação, e por isso mesmo, sem nenhum motivo para viver, a não ser o de comer, dormir e satisfazer as necessidades básicas.
Quem fala assim: “Isso não é meu...” ou “Isso não é comigo...” ou “Nada tenho a ver com isso...”, é porque não tem o sentido de pertença. De fato ninguém luta por aquilo que não é seu. Quem não tem o sentido de pertença é uma pessoa que vive numa comunidade, mas não se sente comunidade. Está numa família, mas a família nada diz para ela. É associada a uma organização, mas nunca luta por ela. É batizada numa Igreja, mas a Igreja está longe dela. Faz parte de uma cidade, mas a cidade nada tem a ver com ela. E assim podemos continuar colocando situações de pessoas “por fora”. Pessoas sem ligação.
Pertencer é sentir-se ligado. É o critério seguro. Sentir-se ligado é a alegria de poder dizer: “eu sou família...”, “eu sou Igreja...”, “eu sou o sindicato...”, “eu sou a sociedade...”, “eu sou Brasil” “eu sou humanidade”. Quando a gente se sente ligado, veste a camiseta, luta por renovação, quer mudança e progresso. Ter o sentido de pertença é estar por dentro, é ver por dentro e colocar-se a serviço. É ser jogador, ator e participante. Estar em campo e jogar é uma coisa. Estar nas arquibancadas e simplesmente ver e torcer, é outra coisa. Ser ator no palco da vida, da família, da sociedade, da Igreja, da organização, é uma coisa. Ser alguém que apenas olha, apóia ou critica, é outra coisa.
Pertencer é fazer história. É bonito dizer: “eu sou...”, “eu faço...”, “isso é comigo.” Pertencer é deixar a própria marca. É deixar naquilo que se faz e nas organizações a que se pertence a própria voz, força, olhar, sentimentos, vida e emoções. É fazer história. É dizer a si mesmo: “por aqui passei, vivi, trabalhei, suei, dei minha vida”. A verdade é que somente se dá a vida, somente se dedica tempo e qualidades naquilo em que cremos que é nosso, que nos pertence ou pertencemos a ele. Até da vida se pode estar por fora. Quando não se cuida ou zela pela vida que se tem, é sinal ou se tem a sensação de que ela não está dentro de nós. Viver é pertencer. Pertencer é a razão da luta.

Para continuar a reflexão: A PERTENÇA do indivíduo à Igreja se dá através da sua FREQÜÊNCIA na Igreja e da sua AÇÃO na Igreja.

Quanto à FREQÜÊNCIA, você pode se perguntar: “Que tipo de Católico sou eu?”

“Católico IBGE”: Só se descobre que ele é católico em questionário;
“Católico INSS”: Igreja para ele é só para idosos e aposentados;
“Católico SOCIALITE”: Sempre (e somente!!) está presente em batizados, casamentos, missas de Páscoa e Natal e de 7º dia;
“Católico DOENTE”: Para ele, ir a Igreja é como ir ao médico: só se vai quando não tem mais jeito;
“Católico AUTÔNOMO”: Diz que é católico mas que não precisa ir a Igreja, pois "Deus está em todos os lugares"; ele “reza em casa”
“Católico EUCARÍSTICO”: Chega nas Missas depois das preces e sai depois da Comunhão;
“Católico "FANTÁSTICO": Só se vê aos domingos;
“Católico DORIL”: Aquele que quando pinta um problema, some;
“Católico POLÍTICO DEMAGOGO”: Só aparece de quatro em quatro anos, cheio de boas intenções, geralmente para pedir alguma coisa, faz promessas e depois desaparece.

"O SEMEADOR" se propõe a missão de transformar o Católico das categorias anteriores em:
“Católico CONSCIENTE” que é aquele que participa ativamente em sua Paróquia, conhece verdadeiramente a sua Religião, a sua Igreja e a sua Fé. Exatamente por isso é capaz de amá-las e vivê-las plenamente.

Mais perguntas para se questionar:

Em qual dos 3 estágios descritos a seguir se encaixa minha situação de pertença?
* EU SOU UM FREGUÊS DA IGREJA? EU SÓ VOU À IGREJA QUANDO PRECISAR DELA... BATISMO, CASAMENTO MISSA DE 7º DIA... ESSA É A FASE: “EU PRECISO DA IGREJA”
* EU SOU UM SIMPATIZANTE? GOSTO DA MINHA IGREJA, COMO DO TIME DE FUTEBOL. ADMIRO, FICO TORCENDO... MAS NÃO ENTRO EM CAMPO... ESSA É A FASE: “MINHA IGREJA É A MELHOR!”
* EU SOU SÓCIO? A IGREJA É MINHA FAMÍLIA? COMPARTILHO A SORTE DELA, AO INVÉS DE FICAR SÓ CRITICANDO, LUTO PARA QUE ELA SEJA MELHOR – TRABALHO NELA... ESSA É A FASE: “EU SOU IGREJÁ!”

AVALIANDO-ME:

Posso espelhar-me neste passo bíblico do Livro dos Atos dos Apóstolos? (Atos 2,43-47)
“Freqüentavam com assiduidade a doutrina dos apóstolos, as reuniões em comum, o partir do pão e as orações. De todos apoderou-se o medo à vista dos muitos prodígios e sinais que faziam os apóstolos. E todos que tinham fé viviam unidos, tendo todos os bens em comum. Vendiam as propriedades e os bens e dividiam o dinheiro com todos, segundo a necessidade de cada um. Todos os dias se reuniam unânimes no Templo. Partiam o pão nas casas e comiam com alegria e simplicidade de coração, louvando a Deus entre a simpatia de todo o povo. Cada dia o Senhor lhes ajuntava outros a caminho da salvação”.
Conforme este texto bíblico que descreve as primeiras comunidades cristãs, uma das características da comunidade ideal é a freqüência, a participação nas reuniões e celebrações da igreja. Então, para ver se você está dentro dos padrões normais, faça o teste seguinte.

TESTE SEU CONHECIMENTO

Qual é a cor da pintura interna e dos altares da igreja ou capela mais próxima de você?
Saberia dizer o nome de três Agentes de Pastoral que atuam em sua igreja?
Qual foi a ocasião em que você foi na última vez à igreja?
Qual é o nome do novo pároco da Paróquia de Santa Luzia?

SE NÃO SE SAIU BEM NO TESTE, NÃO DESANIME!
AO CONTRÁRIO: TOME A DECISÃO DE VIR CONHECER MELHOR SUA IGREJA!
SUA COMUNIDADE AGUARDA VOCÊ COM CARINHO!
ACEITE A VISITA DE HOJE COMO UM CONVITE ESPECIAL DE JESUS CRISTO
A SER UM(A) FREQÜENTADOR(A) ASSÍDUO(A) DE SUA IGREJA!
GOSTARIA NA PRÓXIMA CELEBRAÇÃO DE VER VOCÊ
PRESENTE NA IGREJA COM TODA SUA FAMÍLIA!

Um abraço a cada leitor/a de “O SEMEADOR”!

Pe Walter Collini

Fonte: Blog da Diocese de Mossoró

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