Seja Dizimista!

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sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Missa 31/12


Padre Francisco avisa a todos os paroquianos que a Missa do dia 31/12 será às 20h na Igreja Matriz. A expectativa é de uma boa quantidade de fiéis tendo em vista essa ser a última celebração do ano.

Missas de Ano Novo no Santuário do Lima em Patu- RN

quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

4ª Cavalgada com São Sebastião



A comissão da 4ª Cavalgada com São Sebastião, que tem à frente o casal paroquiano Didi e Edilma, agradece profundamente a todos que contribuíram com feijão preto e arroz para a feijoada da cavalgada.

Foi arrecadado ontem na Missa da Cura e Libertação 208 Kg de arroz e 79 Kg de feijão.

quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Festa de Irmã Lindalva - 07 a 17 de janeiro


Acontece na cidade de Assu/RN, de 07 a 17 de janeiro de 2012 a Festa de Irmã Lindalva. Este ano sob a organização do competente e querido Padre Gerônimo Dantas e paroquianos da COHAB. Desejamos boa festa a todos e sucesso a Padre Gerônimo.

Celebração Eucarística de 1º aniversário


Os familiares do saudoso Padre Benevides Gurgel convidam toda a sociedade caraubense para participarem da missa de 1 ano de sua Páscoa Definitiva. A missa será realizada sábado, 31/12 às 9h na Igreja Matriz, será presidida pelo Padre Francisco das Chagas.

Hoje... Missa com Oração de Cura e Libertação

Participem...

Bote Fé, Diocese de Mossoró


DE 14 A 17 DE FEVEREIRO DE 2012, A DIOCESE DE SANTA LUZIA RECEBE A CRUZ E O ÍCONE DE NOSSA SENHORA, SÍMBOLOS DA JORNADA MUNDIAL DA JUVENTUDE.
VOCÊ QUE É JOVEM, VENHA PARTICIPAR DO BOTE FÉ E PARTICIPE CONOSCO DESTA PROGRAMAÇÃO EM PREPARAÇÃO PARA A GRANDE JORNADA MUNDIAL DA JUVENTUDE, EM JULHO DE 2013, NO RIO DE JANEIRO.

DE 14 A 17 DE FEVEREIRO,
NÃO ESQUEÇA:
BOTE FÉ, JUVENTUDE!
BOTE FÉ, DIOCESE DE SANTA LUZIA!

Arquidiocese de Natal perde monsenhor Rui Miranda aos 83 anos



A Arquidiocese de Natal perdeu mais um dos seus Padres. O monsenhor Rui Miranda, pároco emérito de Nossa Senhora da Conceição, de Ceará-Mirim, faleceu na madrugada desta terça-feira 27, no Hospital Natal Center.
O Administrador Apostólico da Arquidiocese, Dom Matias Patrício de Macêdo, presidiu a missa; o Pe. Bianor Francisco de Lima Júnior, Administrador Paroquial de Ceará-Mirim e os demais padres presentes participaram como concelebrantes. Os Familiares, Padres, paroquianos e os fiéis de Ceará-Mirim velaram o corpo do Mons. Rui, na Matriz de Nossa Senhora da Conceição, durante todo o dia da terça-feira, 27 de dezembro.
O Sepultamento aconteceu no mesmo dia, às 17 horas, na Igreja Matriz de Ceará-Mirim, onde também o corpo foi velado durante todo o dia.
O Mons. Rui Mirada nasceu aos 12 de abril de 1928 e foi ordenado Padre no dia 15 de novembro de 1953. Aos 83 anos de idade, já com a saúde frágil, vivia em uma cadeira de rodas, sob os cuidados da Paróquia de Ceará-Mirim. Ele governou a Paróquia por 55 anos, no período de 1955 até 2010, quando ficou emérito. Neste tempo de paroquiato, foi um grande incentivador do desenvolvimento educacional e social de Ceará-Mirim e zeloso pároco, na condução dos fiéis. O Pe. Bianor Francisco de Lima Júnior é o sucessor do Mons. Rui, na condução da paróquia de Ceará-Mirim. Da parte da Arquidiocese, através do Administrador Apostólico, Dom Matias e dos Padres, o reconhecimento pelo que foi o Mons. Rui.

Fonte: Blog da Diocese de Mossoró

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

sábado, 24 de dezembro de 2011

"É Natal de Jesus, festa da alegria, de esperança e luz..."


O Natal ou Dia de Natal é um feriado comemorado anualmente em 25 de Dezembro (nos países eslavos e ortodoxos cujos calendários eram baseados no calendário juliano, o Natal é comemorado no dia 7 de janeiro), originalmente destinado a celebrar o nascimento anual do Deus Sol nosolstício de inverno (natalis invicti Solis), e adaptado pela Igreja Católicano terceiro século d.C., para permitir a conversão dos povos pagãos sob o domínio do Império Romano, passando a comemorar o nascimento de Jesus de Nazaré. O Natal é o centro dos feriados de fim de ano e da temporada de férias, sendo, no Cristianismo, o marco inicial do Ciclo do Natal que dura doze dias.
Embora tradicionalmente seja um feriado cristão, o Natal é amplamente comemorado por muitos não-cristãos, sendo que alguns de seus costumes populares e temas comemorativos têm origens pré-cristãs ou seculares. Costumes populares modernos típicos do feriado incluem a troca de presentes e cartões, a Ceia de Natalmúsicas natalinas, festas deigreja, uma refeição especial e a exibição de decorações diferentes; incluindo as árvores de Natalpisca-piscas e guirlandasviscopresépios eilex. Além disso, o Papai Noel (conhecido como Pai Natal em Portugal) é uma figura mitológica popular em muitos países, associada com os presentes para crianças.
Como a troca de presentes e muitos outros aspectos da festa de Natal envolvem um aumento da atividade econômica entre cristãos e não cristãos, a festa tornou-se um acontecimento significativo e um período chave de vendas para os varejistas e para as empresas. O impacto econômico do Natal é um fator que tem crescido de forma constante ao longo dos últimos séculos em muitas regiões do mundo.

História

Os primeiros indícios da comemoração de uma festa cristã litúrgica do nascimento de Jesus em 25 de dezembro é a partir do Cronógrafo de 354. Essa comemoração começou em Roma, enquanto no cristianismo oriental o nascimento de Jesus já era celebrado em conexão com a Epifania, em 6 de janeiro. A comemoração em 25 de dezembro foi importada para o oriente mais tarde: em Antioquia por João Crisóstomo, no final do século IV, provavelmente, em 388, e em Alexandria somente no século seguinte. Mesmo no ocidente, a celebração da natividade de Jesus em 6 de janeiro parece ter continuado até depois de 380.
Muitos costumes populares associados ao Natal desenvolveram-se de forma independente da comemoração do nascimento de Jesus, com certos elementos de origens em festivais pré-cristãos que eram celebradas em torno do solstício de inverno pelas populações pagãs que foram mais tarde convertidas ao cristianismo. Estes elementos, incluindo o madeiros, do festival Yule, e a troca presentes, da Saturnalia, tornaram-se sincretizados ao Natal ao longo dos séculos. A atmosfera prevalecente do Natal também tem evoluído continuamente desde o início do feriado, o que foi desde um estado carnavalesca na Idade Média, a um feriado orientado para a família e centrado nas crianças, introduzido na Reforma do século XIX. Além disso, a celebração do Natal foi proibida em mais de uma ocasião, dentro da cristandade protestante, devido a preocupações de que a data é muito pagã ou anti-bíblica.

Anúncio do anjo Gabriel e nascimento de Jesus

Ainda, segundo a Bíblia, antes do nascimento de Jesus, o imperador Octávio César Augusto decretou que todos os habitantes do Império fossem se recensear, cada um à sua cidade natal. Isso obrigou José a viajar de Nazaré (na Galileia) até Belém (na Judeia), a fim de registar-se com Maria, sua esposa. Deste modo, fica claro que não seria um recenseamento para fins tributários.
Anbetung der Hirten de Gerard van Honthorst.
"Este primeiro recenseamento" fora ordenado quando o cônsul Públio Sulplício Quirín' "era governador [em gregohegemoneuo] da província romana da Síria." (Lucas 2,1-3 - O termo gregohegemoneuo vertido por "governador", significa apenas "estar liderando" ou "a cargo de". Pode referir-se a um "governador territorial", "governador de província" ou "governador militar". As evidências apontam que nessa ocasião, Quiríno fosse um comandante militar em operações na província da Síria, sob as ordens directas do Imperador.
Sabe-se que os governadores da Província da Síria durante a parte final do governo do Rei Herodes foram: Sentio Saturnino (de 9 AEC a 6 AEC), e o seu sucessor, foi Quintilio Varo. Quirínio só foi Governador da Província da Síria, em 6 EC. O único recenseamento relacionado a Quirínio, documentado fora dos Evangelhos, é o referido pelo historiador judeu Flávio Josefo como tendo ocorrido no início do seu governo (Antiguidades Judaicas, Vol. 18, Cap. 26). Obviamente, este recenseamento não era o "primeiro recenseamento".
A viagem de Nazaré a Belém - distância de uns 150 km - deveria ter sido muito cansativa para Maria que estava em adiantado estado de gravidez. Enquanto estavam em Belém, Maria teve o seu filho primogénito. Envolveu-o em faixas de panos e o deitou em uma manjedoura, porque não havia lugar disponível para eles no alojamento [isto é, não havia divisões disponíveis na casa que os hospedava; em gr. tô kataluma, em lat. in deversorio]. Maria necessitava de um local tranquilo e isolado para o parto (Lucas 2:4-8). Lucas diz que no dia do nascimento de Jesus, os pastores estavam no campo guardando seus rebanhos "durante as vigílias da noite". Os rebanhos saíam para os campos em Março e recolhiam nos princípios de Novembro.
A vaca e o jumento junto da manjedoura conforme representado nos presépios, resulta de uma simbologia inspirada em Isaías 1:3 que diz: "O boi conhece o seu possuidor, e o jumento a manjedoura do seu dono; mas Israel não têm conhecimento, o meu povo não entende". Não há nenhuma informação fidedigna que prove que havia animais junto do recém-nascido Jesus. A menção de "um boi e de um jumento na gruta" deve-se também a alguns Evangelhos Apócrifos.

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Novo Arcebispo Metropolitano de Natal

Papa nomeia Dom Jaime novo Arcebispo de Natal

O Papa Bento XVI aceitou a renúncia do Arcebispo Metropolitano de Natal, Dom Matias Patrício de Macêdo, nesta quarta-feira, dia 21 de dezembro, em conformidade com o Código de Direito Canônico, que recomenda que todo Bispo que complete 75 anos de idade deve apresentar renúncia ao cargo. Dom Matias completou 75 anos em 14 de abril de 2011, mês em que apresentou o pedido de renúncia ao Papa.

O Papa nomeou o Bispo de Campina Grande-PB, Dom Jaime Vieira Rocha, como o novo Arcebispo Metropolitano de Natal. A posse de Dom Jaime na Arquidiocese está marcada para o dia 26 de fevereiro, na Catedral Metropolitana de Natal.

A partir de hoje até o dia da posse, Dom Matias será o Administrador Apostólico da Arquidiocese de Natal.
Quem é o novo Arcebispo
Dom Jaime Vieira Rocha é natural de Tangará-RN, paróquia da Arquidiocese de Natal, onde nasceu em 30 de março de 1947, filho de José Patrício de Melo e Maria Nini Rocha.  Fez os estudos de Filosofia e Teologia na Faculdade de Teologia Nossa Senhora da Assunção, em São Paulo-SP. É formado em Ciências Sociais, pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN, e IBRADES, no Rio de Janeiro-RJ. Também fez o curso de Atualização para Formadores de Seminários, em Roma, Itália.

Foi ordenado padre no dia 01 de fevereiro de 1975, em Natal-RN. Foi nomeado Bispo da Diocese de Caicó-RN, em 29 de novembro de 1995. A ordenação episcopal aconteceu no dia 06 de janeiro de 1996, na Basílica de São Pedro, em Roma, na Itália, pelo então Papa João Paulo II. Escolheu como lema: "Scio Cui Crediti" (Sei em quem acreditei). Dom Jaime governou a Diocese de Caicó por nove anos - de 1996 a 2005. Em 2005 foi transferido para a Diocese de Campina Grande-PB, onde permaneceu até agora.

No período de 1997 a 2003, Dom Jaime foi o Bispo Referencial da Comissão Episcopal Regional para a Vida e a Família; de 2007 a 2008, acumulou o cargo de Bispo da Diocese de Campina Grande com o de Administrador Apostólico da Diocese de Guarabira-PB. Atualmente é o Bispo Referencial da Comissão Episcopal Regional para os Ministérios Ordenados e a Vida Consagrada, do Regional Nordeste 2; e membro da Comissão Episcopal para a Amazônia, da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil - CNBB.
 
Com informações da Arquidiocese de Natal.

Parabéns Padre Francisco


 Momento de descanso após mais um dia de visita pastoral


Parabéns Padre Francisco, que Deus e São Sebastião guiem seus passos e te conceda muitos anos de vida para conduzir o seu rebanho.

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Missa com Oração de Cura e Libertação


"Pai, pequei contra o céu e diante de Ti; já não sou digno de ser chamado teu filho; trata-me como um dos teus trabalhadores."
                                                                                 (Lc 15, 18-19)

Dia: 28 de Dezembro de 2011 às 19h
Local: Igreja Matriz de São Sebastião de Caraúbas/RN
Celebrante: Padre Francisco das Chagas Neto

Obs: O ofertório será um Kg de feijão preto e 1 Kg de arroz parborizado para a feijoada da Cavalgada de São Sebastião 2012.

Parabéns André Santos


Queremos parabenizar também o nosso irmão André Santos, coordenador dos Acólitos, Ministro da Eucaristia, membro da RCC - Renovação Carismática Católica de nossa paróquia. Um ser humano com um coração grandioso e querido por todos.
Parabéns, que Deus te abençoe sempre. 

Aniversários do Clero - Dezembro de 2011

Aniversariantes de Dezembro 2011

Aniversário de Padre Francisco - 21/12
Pe Sátiro Cavalcanti........08/12- Ordenação
Pe Francisco das Chagas Neto
08/12-Ordenação 21/12-Natalício
Pe Jeorge Lorenço....14/12- Ordenação
Pe Rierson Carlos....16/12-Ordenação
Pe Junior Denes......17/12-Ordenação
Pe Raimundo Osvaldo. 22/12-Ordenação
Pe João Alfredo.......27/12-Ordenação
Pe Francinaldo Macário.....27/12-Ordenação
Pe Possídio Lopes...........27/12-Ordenação
Pe Fco Crisanto...........27/12- Ordenação

sábado, 17 de dezembro de 2011

Santa Sé divulga mensagem de Bento XVI para Dia Mundial da Paz 2012


A Santa Sé divulgou, nesta sexta-feira, 16 de dezembro, o texto da Mensagem de Bento XVI para o Dia Mundial da Paz 2012, que se celebra em 1º de janeiro.


Eis a íntegra da Mensagem:

EDUCAR OS JOVENS PARA A JUSTIÇA E A PAZ
1. INÍCIO DE UM NOVO ANO, dom de Deus à humanidade, induz-me a desejar a todos, com grande confi ança e estima, de modo especial que este tempo, que se abre diante de nós, fi que marcado concretamente pela justiça e a paz.
Com qual atitude devemos olhar para o novo ano? No salmo 130, encontramos uma imagem muito bela. O salmista diz que o homem de fé aguarda pelo Senhor « mais do que a sentinela pela aurora »(v. 6), aguarda por Ele com firme esperança, porque
sabe que trará luz, misericórdia, salvação. Esta expectativa nasce da experiência do povo eleito, que reconhece ter sido educado por Deus a olhar o mundo na sua verdade sem se deixar abater pelas tribulações.
Convido-vos a olhar o ano de 2012 com esta atitude confiante. É verdade que, no ano que termina, cresceu o sentido de frustração por causa da crise que aflige a sociedade, o mundo do trabalho e a economia; uma crise cujas raízes são primariamente culturais e antropológicas. Quase parece que um manto de escuridão teria descido sobre o nosso tempo, impedindo de ver com clareza a luz do dia.
Mas, nesta escuridão, o coração do homem não cessa de aguardar pela aurora de que fala o salmista.
Esta expectativa mostra-se particularmente viva e visível nos jovens; e é por isso que o meu pensamento se volta para eles, considerando o contributo que podem e devem oferecer à sociedade. Queria, pois, revestir a Mensagem para o XLV Dia Mundial
da Paz duma perspectiva educativa: « Educar os jovens para a justiça e a paz », convencido de que eles podem, com o seu entusiasmo e idealismo, oferecer uma nova esperança ao mundo.
A minha Mensagem dirige-se também aos pais, às famílias, a todas as componentes educativas, formadoras, bem como aos responsáveis nos diversos âmbitos da vida religiosa, social, política, econômica, cultural e mediática. Prestar atenção ao mundo juvenil, saber escutá-lo e valorizá-lo para a construção dum futuro de justiça e de paz não é só uma oportunidade mas um dever primário de toda a sociedade.
Trata-se de comunicar aos jovens o apreço pelo valor positivo da vida, suscitando neles o desejo de consumá-la ao serviço do Bem. Esta é uma tarefa, na qual todos nós estamos, pessoalmente, comprometidos.
As preocupações manifestadas por muitos jovens nestes últimos tempos, em várias regiões do mundo, exprimem o desejo de poder olhar para o futuro com fundada esperança. Na hora atual, muitos são os aspectos que os trazem apreensivos: o desejo de receber uma formação que os prepare de maneira mais profunda para enfrentar a realidade, a dificuldade de formar uma família e encontrar um emprego estável, a capacidade efectiva de intervir no mundo da política, da cultura e da economia contribuindo para a construção duma sociedade de rosto mais humano e solidário.
É importante que estes fermentos e o idealismo que encerram encontrem a devida atenção em todas as componentes da sociedade. A Igreja olha para os jovens com esperança, tem confiança neles e encoraja-os a procurarem a verdade, a defenderem o bem comum, a possuírem perspectivas abertas sobre o mundo e olhos capazes de ver « coisas novas » (Is 42, 9; 48, 6).

Os responsáveis da educação

2. A educação é a aventura mais fascinante e difícil da vida. Educar – na sua etimologia latina educere– significa conduzir para fora de si mesmo ao encontro da realidade, rumo a uma plenitude que faz crescer a pessoa. Este processo alimenta-se do encontro de duas liberdades: a do adulto e a do jovem. Isto exige a responsabilidade do discípulo, que deve estar disponível para se deixar guiar no conhecimento da realidade, e a do educador, que deve estar disposto a dar-se a si mesmo. Mas, para isso, não bastam meros dispensadores de regras e informações; são necessárias testemunhas autênticas, ou seja, testemunhas que saibam ver mais longe do que os outros, porque a sua vida abraça espaços mais amplos. A testemunha é alguém que vive, primeiro, o caminho que propõe.
E quais são os lugares onde amadurece uma verdadeira educação para a paz e a justiça? Antes de mais nada, a família, já que os pais são os primeiros educadores. A família é célula originária da sociedade. « É na família que os filhos aprendem os valores humanos e cristãos que permitem uma convivência construtiva e pacífica. É na família que aprendem a solidariedade entre as gerações, o respeito pelas regras, o perdão e o acolhimento do outro ». Esta é a primeira escola, onde se educa para a justiça e a paz.
Vivemos num mundo em que a família e até a própria vida se vêem constantemente ameaçadas e, não raro, destroçadas. Condições de trabalho frequentemente pouco compatíveis com as responsabilidades familiares, preocupações com o futuro, ritmos frenéticos de vida, emigração à procura dum adequado sustentamento se não mesmo da pura sobrevivência, acabam por tornar difícil a possibilidade de assegurar aos filhos um dos bens mais preciosos: a presença dos pais; uma presença, que permita compartilhar de forma cada vez mais profunda o caminho para se poder transmitir a experiência e as certezas adquiridas com os anos – o que só se torna viável com o tempo passado juntos. Queria aqui dizer aos pais para não desanimarem! Com o exemplo da sua vida, induzam os filhos a colocar a esperança antes de tudo em Deus, o único de quem surgem justiça e paz autênticas.
Quero dirigir-me também aos responsáveis das instituições com tarefas educativas: Velem, com grande sentido de responsabilidade, por que seja respeitada e valorizada em todas as circunstâncias a dignidade de cada pessoa. Tenham a peito que cada jovem possa descobrir a sua própria vocação, acompanhando-o para fazer frutificar os dons que o Senhor lhe concedeu. Assegurem às famílias que os seus filhos não terão um caminho formativo em contraste com a sua consciência e os seus princípios religiosos.
Possa cada ambiente educativo ser lugar de abertura ao transcendente e aos outros; lugar de diálogo, coesão e escuta, onde o jovem se sinta valorizado nas suas capacidades e riquezas interiores e aprenda a apreciar os irmãos. Possa ensinar a saborear a alegria que deriva de viver dia após dia a caridade e a compaixão para com o próximo e de participar ativamente na construção duma sociedade mais humana e fraterna.
Dirijo-me, depois, aos responsáveis políticos, pedindo-lhes que ajudem concretamente as famílias e as instituições educativas a exercerem o seu direito--dever de educar. Não deve jamais faltar um adequado apoio à maternidade e à paternidade. Atuem de modo que a ninguém seja negado o acesso à instrução e que as famílias possam escolher livremente as estruturas educativas consideradas mais idôneas para o bem dos seus filhos. Esforcem-se por favorecer a reunificação das famílias que estão separadas devido à necessidade de encontrar meios de subsistência.
Proporcionem aos jovens uma imagem transparente da política, como verdadeiro serviço para o bem de todos. Não posso deixar de fazer apelo ainda ao mundo dos media para que prestem a sua contribuição educativa. Na sociedade atual, os meios de comunicação de massa têm uma função particular: não só informam, mas também formam o espírito dos seus destinatários e, consequentemente, podem concorrer notavelmente para a educação dos jovens. É importante ter presente a ligação estreitíssima que existe entre educação e comunicação: de fato, a educação realiza-se por meio da comunicação, que influi positiva ou negativamente na formação da pessoa.
Também os jovens devem ter a coragem de começar, eles mesmos, a viver aquilo que pedem a quantos os rodeiam. Que tenham a força de fazer um uso bom e consciente da liberdade, pois cabe-lhes em tudo isto uma grande responsabilidade: são responsáveis pela sua própria educação e formação para a justiça e a paz.

Educar para a verdade e a liberdade
3. Santo Agostinho perguntava-se: « Quid enim

fortius desiderat anima quam veritatem – que deseja o homem mais intensamente do que a verdade? ». O rosto humano duma sociedade depende muito da contribuição da educação para manter viva esta questão inevitável. De fato, a educação diz respeito à formação integral da pessoa, incluindo a dimensão moral e espiritual do seu ser, tendo em vista o seu fim último e o bem da sociedade a que pertence.
Por isso, a fim de educar para a verdade, é preciso antes de mais nada saber que é a pessoa humana, conhecer a sua natureza. Olhando a realidade que o rodeava, o salmista pôs-se a pensar: « Quando contemplo os céus, obra das vossas mãos, a lua e as estrelas que Vós criastes: que é o homem para Vos lembrardes dele, o fi lho do homem para com ele Vos preocupardes? » (Sal 8, 4-5). Esta é a pergunta fundamental que nos devemos colocar: Que é o homem?
O homem é um ser que traz no coração uma sede de infinito, uma sede de verdade – não uma verdade parcial, mas capaz de explicar o sentido da vida –, porque foi criado à imagem e semelhança de Deus. Assim, o fato de reconhecer com gratidão a vida como dom inestimável leva a descobrir a dignidade profunda e a inviolabilidade própria de cada pessoa.
Por isso, a primeira educação consiste em aprender a reconhecer no homem a imagem do Criador e, consequentemente, a ter um profundo respeito por cada ser humano e ajudar os outros a realizarem uma vida conforme a esta sublime dignidade. É preciso não esquecer jamais que « o autêntico desenvolvimento do homem diz respeito unitariamente à totalidade da pessoa em todas as suas dimensões », incluindo a transcendente, e que não se pode sacrificar a pessoa para alcançar um bem particular, seja ele econômico ou social, individual ou coletivo.
Só na relação com Deus é que o homem compreende o significado da sua liberdade, sendo tarefa da educação formar para a liberdade autêntica. Esta não é a ausência de vínculos, nem o império do livre arbítrio; não é o absolutismo do eu. Quando o homem se crê um ser absoluto, que não depende de nada nem de ninguém e pode fazer tudo o que lhe apetece, acaba por contradizer a verdade do seu ser e perder a sua liberdade. De fato, o homem é precisamente o contrário: um ser relacional, que vive em relação com os outros e sobretudo com Deus. A liberdade autêntica não pode jamais ser alcançada, afastando-se d’Ele.
A liberdade é um valor precioso, mas delicado: pode ser mal entendida e usada mal. « Hoje um obstáculo particularmente insidioso à ação educativa é constituído pela presença maciça, na nossa sociedade e cultura, daquele relativismo que, nada reconhecendo como definitivo, deixa como última medida somente o próprio eu com os seus desejos e, sob a aparência da liberdade, torna-se para cada pessoa uma prisão, porque separa uns dos outros, reduzindo cada um a permanecer fechado dentro do próprio “eu”. Dentro de um horizonte relativista como este, não é possível, portanto, uma verdadeira educação: sem a luz da verdade, mais cedo ou mais tarde cada pessoa está, de fato, condenada a duvidar da bondade da sua própria vida e das relações que a constituem, da validez do seu compromisso para construir com os outros algo em comum ». Por conseguinte o homem, para exercer a sua liberdade, deve superar o horizonte relativista e conhecer a verdade sobre si próprio e a verdade acerca do que é bem e do que é mal. No íntimo da consciência, o homem descobre uma lei que não se impôs a si mesmo, mas à qual deve obedecer e cuja voz o chama a amar e fazer o bem e a fugir do mal, a assumir a responsabilidade do bem cumprido e do mal praticado. Por isso o exercício da liberdade está intimamente ligado com a lei moral natural, que tem caráter universal, exprime a dignidade de cada pessoa, coloca a base dos seus direitos e deveres fundamentais e, consequentemente, da convivência justa e pacífica entre as pessoas.
Assim o reto uso da liberdade é um ponto central na promoção da justiça e da paz, que exigem a cada um o respeito por si próprio e pelo outro, mesmo possuindo um modo de ser e viver distante do meu. Desta atitude derivam os elementos sem os quais paz e justiça permanecem palavras desprovidas de conteúdo: a confiança recíproca, a capacidade de encetar um diálogo construtivo, a possibilidade do perdão, que muitas vezes se quereria obter mas sente-se dificuldade em conceder, a caridade mútua, a compaixão para com os mais frágeis, e também a prontidão ao sacrifício.

Educar para a justiça
4. No nosso mundo, onde o valor da pessoa, da sua dignidade e dos seus direitos, não obstante as proclamações de intentos, está seriamente ameaçado pela tendência generalizada de recorrer exclusivamente aos critérios da utilidade, do lucro e do ter, é importante não separar das suas raízes transcendentes
o conceito de justiça. De fato, a justiça não é uma simples convenção humana, pois o que é justo determina-se originariamente não pela lei positiva, mas pela identidade profunda do ser humano. É a visão integral do homem que impede de cair numa concepção contratualista da justiça e permite abrir também para ela o horizonte da solidariedade e do amor.
Não podemos ignorar que certas correntes da cultura moderna, apoiadas em princípios econômicos racionalistas e individualistas, alienaram das suas raízes transcendentes o conceito de justiça, separando-o da caridade e da solidariedade. Ora « a “cidade do homem” não se move apenas por relações feitas de direitos e de deveres, mas antes e sobretudo por relações de gratuidade, misericórdia e comunhão. A caridade manifesta sempre, mesmo nas relações humanas, o amor de Deus; dá valor teologal e salvífico a todo o empenho de justiça no mundo ».

« Felizes os que têm fome e sede de justiça, porque serão saciados » (Mt 5, 6). Serão saciados, porque têm fome e sede de relações justas com Deus, consigo mesmo, com os seus irmãos e irmãs, com a criação inteira.

Educar para a paz
5. « A paz não é só ausência de guerra, nem se limita a assegurar o equilíbrio das forças adversas. A paz não é possível na terra sem a salvaguarda dos bens das pessoas, a livre comunicação entre os seres humanos, o respeito pela dignidade das pessoas e dos povos e a prática assídua da fraternidade ». A paz é fruto da justiça é efeito da caridade. É, antes de mais nada, dom de Deus. Nós, os cristãos, acreditamos que a nossa verdadeira paz é Cristo: n’Ele, na sua Cruz, Deus reconciliou consigo o mundo e destruiu as barreiras que nos separavam uns dos outros (cf. Ef 2, 14-18); n’Ele, há uma única família reconciliada no amor.
A paz, porém, não é apenas dom a ser recebido, mas obra a ser construída. Para sermos verdadeiramente artífices de paz, devemos educar-nos para a compaixão, a solidariedade, a colaboração, a fraternidade, ser ativos dentro da comunidade e solícitos em despertar as consciências para as questões nacionais e internacionais e para a importância de procurar adequadas modalidades de redistribuição da riqueza, de promoção do crescimento, de cooperação para o desenvolvimento e de resolução dos conflitos.
« Felizes os pacificadores, porque serão chamados filhos de Deus » – diz Jesus no sermão da montanha (Mt 5, 9). A paz para todos nasce da justiça de cada um, e ninguém pode subtrair-se a este compromisso essencial de promover a justiça segundo as respectivas competências e responsabilidades. De forma particular convido os jovens, que conservam viva a tensão pelos ideais, a procurarem com paciência e tenacidade a justiça e a paz e a cultivarem o gosto pelo que é justo e verdadeiro, mesmo quando isso lhes possa exigir sacrifícios e obrigue a caminhar contracorrente.

Levantar os olhos para Deus
6. Perante o árduo desafi o de percorrer os caminhos da justiça e da paz, podemos ser tentados a interrogar-nos como o salmista: « Levanto os olhos para os montes, de onde me virá o auxílio? » (Sal 121, 1). A todos, particularmente aos jovens, quero bradar: « Não são as ideologias que salvam o mundo, mas unicamente o voltar-se para o Deus vivo, que é o nosso criador, o garante da nossa liberdade, o garante do que é deveras bom e verdadeiro (…), o voltar-se sem reservas para Deus, que é a medida do que é justo e, ao mesmo tempo, é o amor eterno. E que mais nos poderia salvar senão o amor? ». O amor rejubila com a verdade, é a força que torna capaz de comprometer-se pela verdade, pela justiça, pela paz, porque tudo desculpa, tudo crê, tudo espera, tudo suporta (cf. 1 Cor 13, 1-13).
Queridos jovens, vós sois um dom precioso para a sociedade. Diante das dificuldades, não vos deixeis invadir pelo desânimo nem vos abandoneis a falsas soluções, que frequentemente se apresentam como o caminho mais fácil para superar os problemas. Não tenhais medo de vos empenhar, de enfrentar a fadiga e o sacrifício, de optar por caminhos que requerem fidelidade e constância, humildade e dedicação. Vivei com confiança a vossa juventude e os anseios profundos que sentis de felicidade, verdade, beleza e amor verdadeiro. Vivei intensamente esta fase da vida, tão rica e cheia de entusiasmo.
Sabei que vós mesmos servis de exemplo e estímulo para os adultos, e tanto mais o sereis quanto mais vos esforçardes por superar as injustiças e a corrupção, quanto mais desejardes um futuro melhor e vos comprometerdes a construí-lo. Cientes das vossas potencialidades, nunca vos fecheis em vós próprios, mas trabalhai por um futuro mais luminoso para todos. Nunca vos sintais sozinhos! A Igreja confia em vós, acompanha-vos, encoraja-vos e deseja oferecer-vos o que tem de mais precioso: a possibilidade de levantar os olhos para Deus, de encontrar Jesus Cristo – Ele que é a justiça e a paz.
Oh vós todos, homens e mulheres, que tendes a peito a causa da paz! Esta não é um bem já alcançado mas uma meta, à qual todos e cada um deve aspirar. Olhemos, pois, o futuro com maior esperança, encorajemo-nos mutuamente ao longo do nosso caminho, trabalhemos para dar ao nosso mundo um rosto mais humano e fraterno e sintamo-nos unidos na responsabilidade que temos para com as jovens gerações, presentes e futuras, nomeadamente quanto à sua educação para se tornarem pacíficas e pacificadoras! Apoiado em tal certeza, envio-vos estas reflexões que se fazem apelo: Unamos as nossas forças espirituais, morais e materiais, a fim de « educar os jovens para a justiça e a paz ».

Vaticano, 8 de dezembro de 2011.

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Procissão de Santa Luzia leva milhares de pessoas as ruas de Mossoró

Andor chamava atenção para Câncer de Mama
 
 
 
 
 
 
Fonte: Blog da Diocese de Mossoró

Arquidiocese se de Natal se despede do Monsenhor Assis


Desde a tarde de ontem, terça-feira, até a manhã de hoje, dezenas de padres, diáconos, religiosos, fiéis e autoridades civis passaram pela Catedral Metropolitana, para se despedir do Monsenhor Francisco de Assis Pereira.
Ele faleceu no início da manhã de ontem, na Casa de Saúde São Lucas, em Natal. Às 8 horas da manhã desta quarta-feira, na Catedral, houve a celebração da missa de exéquias, presidida pelo Arcebispo Dom Matias Patrício de Macêdo; concelebrada pelo Arcebispo emérito de Natal, Dom Heitor de Araújo Sales; quase 80 padres e vários diáconos. Após a missa, o corpo foi conduzido até o Cemitério Vila Flor, na BR 304, onde foi sepultado.
A missa de 7° dia de falecimento do Mons. Assis será celebrada dia 19 próximo, às 19 horas, na Igreja de Nossa Senhora das Graças e Santa Teresinha, no Tirol, em Natal.

Fonte: Arquidiocese de Natal

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Procissão de Santa luzia deve reunir milhares de fiéis em Mossoró- RN


 A tradicional procissão de Santa Luzia terá início às 17h, tendo como diferencial o percurso (ver roteiro). A estimativa, baseada em anos anteriores, é de que o público seja em torno de 100 mil pessoas. O Vigário-geral da Diocese e coordenador da Festa, Pe. Flávio Augusto convida todos os mossoroenses e visitantes a participarem da procissão. A Paróquia de Santa Luzia pede aos populares que enfeitem suas casas nos pontos por onde a procissão vai passar.
Os romeiros serão acolhidos na Escola Municipal Joaquim da Silveira Borges, onde uma equipe da acolhida os recepcionará com café da manhã e almoço. Estão previstas caravanas de várias cidades do Rio Grande do Norte e também de estados vizinhos.
A Paróquia solicita a todos que possuem carros de som e paredões a procurarem a secretaria da Catedral para se inscreverem e acompanharem o cortejo religioso, auxiliando, dessa forma a sonorização da procissão. Todo o trajeto contará com segurança da Polícia Militar e Polícia de Trânsito, além de ambulâncias.
A comissão da Festa alerta aos pais que tenham cuidado com as crianças para evitar que elas se percam. Caso aconteça, uma equipe estará especialmente designada para localizar os pais ou responsáveis.
O encerramento da festa contará com Benção do Santíssimo, discurso de autoridades e descerramento das bandeiras, além da última apresentação do Oratório de Santa Luzia.

Missas do Dia da Padroeira – 13/12

00h – Chegada da III Moto-Romaria de Santa Luzia com bênção das motos e primeira Missa da Festa.
5h – Segunda Missa dos Romeiros.
6h30–Terceira Missa dos Romeiros.
8h – Quarta Missa dos Romeiros.
10h – Missa solene da Festa, presidida pelo Bispo Diocesano, Dom Mariano Manzana.
13h – Sexta Missa dos Romeiros.
15h – Sétima e última Missa dos Romeiros.

17h – Procissão de Santa Luzia saindo da Catedral. Percurso: Rua Idalino de Oliveira, Rua Santos Dumont, Avenida Jerônimo Rosado, Av. Dix-Neuf Rosado, Rua Marechal Deodoro, Rua Rodrigues Alves, Rua Melo Franco, Av. Augusto Severo, Rua Santos Dumont e Rua Idalino de Oliveira e chegada à Catedral. Encerrando com Bênção Solene do Santíssimo Sacramento.
 
Acompanhe a Procissão:
 
Rádio Rural de Mossoró
FM 105
Rádio Vitória FM Marcelino Vieira
Rádio Educatora de Patu
Rádio Web Boa Semente de Almino Afonso
TCM-Canal 10
TV Mossoró

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Padre Francisco recebe homenagem

Membros da Capela de Nossa Senhora da Conceição homenageia Padre Francisco pelos seus 22 anos de Ordenação.

Veja a homenagem.

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

22 anos de Ordenação de Padre Francisco

“Ser todo de Deus”
            Ser Padre é dom de Deus, presença amorosa do Criador entre os seus amados filhos. Poderíamos tentar desvendar o mistério do sacerdócio com mil palavras, mas nenhuma seria capaz de expressar o seu real valor, nem mesmo a palavra padre, etimologicamente falando.
            Como representante de Deus na terra, agindo “in persona Christi”, o padre é chamado a dar testemunho de sua fidelidade perante os seus confiados. A menos de 1 ano à frente de nossa Paróquia, o Padre Francisco tem dado este testemunho. Homem de Deus continua dando-nos sinais do Divino na terra das caraubeiras. Dispensador dos Sacramentos, Pe. Francisco tem demonstrado amor pelo que faz, e isso inspira-nos cada vez mais a também doarmo-nos pela causa da Boa Notícia do Reino anunciado por Cristo. Sabemos do seu jeito, que muitas vezes por não o conhecerem bem o criticam pelo jeito de se expressar, mas que tem um coração de Pai, que sabe educar pelo amor  e pela correção fraterna, quando necessária, e faz porque é seu dever como Pastor, onde deve conduzir as ovelhas ao redil, caminhando pelos caminhos seguros. Como paroquiano percebo que o amor que o Padre Chico, como muitos o chamam, carinhosamente, tem amor e zelo pelo seu ministério. Sei que muitas dificuldades o mesmo já teve de enfrentar, até mesmo em Caraúbas, quando de empecilhos, fazendo com que este ficasse impedido de visitar o seu povo na zona rural, quando da batida do carro. Claro, isto não se compara a muitas dificuldades que a vida o pregou. Porém, devo ressaltar que pelo pouco que o conheço, soube superá-las.
            O sacerdócio é belo porque nasce à sombra da cruz, não como maldição, como o madeiro representava na época, e que Jesus o transformou no bendito madeiro da Cruz,. Nasce à sombra da cruz porque Cristo, Sumo e Eterno Sacerdote nos confia pela sua ressurreição o ministério de santos homens que doam suas vidas, abandonando família, prestígio e ascensão social, para servir aos irmãos. Quer um dom mais belo do que este, ser todo de Deus?
            No dia 10 de Janeiro de 2010, quando Padre Francisco veio á Caraúbas pela ocasião da Abertura da Festa de São Sebastião, o mesmo me disse algo que até hoje guardo com zelo: “se preciso fosse passar novamente pelo Seminário para ser Padre e se fosse possível nascer de novo, eu seria Padre, porque ser Padre é muito bom”. Isto atesta o seu amor e zelo pelo ministério sacerdotal. Tendo em vista tudo isso e muito mais, que as palavras não teriam o poder de expressar, é que hoje agradecemos a Deus pelos 22 anos de Sacerdócio de Padre Francisco. Nossa Paróquia hoje se rejubila pelo dom de sua vida. Sim! Vida! Porque é o dom de 22 anos como Sacerdote, sendo Pai, Padre, Avô, e melhor do que ninguém sabe nos dar o exemplo de amor pela Família, célula primeira da sociedade.
            Hoje, como Igreja, reunida pela solenidade da Imaculada Conceição de Maria, unimo-nos em oração pelo seu Ministério, que agora é de Caraúbas também! E como São João Maria Vianney afirmava: “o maior presente que Deus concede a uma Paróquia é um padre, porque senão adorar-se-iam ali os animais”. Somos gratos a por nos dar a cada dia na Santa Missa o Cristo, vivo e presente na Eucaristia e a Deus por nos conceder sua presença fraterna em meio a nós. Ser todo de Deus é bom! Concedê-lo aos irmãos é graça, puro dom!
            Que neste dia tão especial, pelo seu ministério Sacerdotal, Deus possa derramar copiosas bênçãos sobre ti, e que a Imaculada Conceição de Maria, seja sua companheira diária. Como paroquianos de São Sebastião rogamos sobre ti a sua proteção.

Parabéns Padre Francisco!
Deus o conserve muitos anos entre nós.
Gláudio Fernandes Costa
Seminarista da Paróquia de Caraúbas.