Seja Dizimista!

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quinta-feira, 28 de abril de 2011

Santo do Dia

São Luís Maria Grignion de Montfort

28 de Abril

Neste dia, nós contemplamos o fiel testemunho de Luís que, ao ser crismado, acrescentou ao seu prenome o nome de Maria, devido sua devoção à Virgem Maria, que permeou toda sua vida.

Nascido na França, no ano de 1673, de uma família muito numerosa, ele sentiu bem cedo o desejo de seguir o sacerdócio e assim percorreu o caminho dos estudos.

Como padre, São Luís começou a comunicar o Santo Evangelho e a levar o povo, através de suas missões populares, a viver Jesus pela intercessão e conhecimento de Maria. Foi grande pregador, homem de oração, amante da Santa Cruz, dos doentes e pobres; como bom escravo da Virgem Santíssima não foi egoísta e fez de tudo para ensinar a todos o caminho mais rápido, fácil e fascinante de unir-se perfeitamente a Jesus, que consistia na consagração total e liberal à Santa Maria.

São Luís já era um homem que praticava sacrifícios pela salvação das almas, e sua maior penitência foi aceitar as diversas perseguições que o próprio Maligno derramou sobre ele; tanto assim que foi a Roma para pedir ao Papa permissão para sair da França, mas este não lhe concedeu tal pedido. Na força do Espírito e auxiliado pela Mãe de Deus, que nunca o abandonara, São Luís evangelizou e combateu na França os jansenistas, os quais estavam afastando os fiéis dos sacramentos e da misericórdia do Senhor.

São Luís, que morreu em 1716, foi quem escreveu o "Tratado da verdadeira devoção à Santíssima Virgem", que influencia ainda hoje, muitos filhos de Maria. Influenciou inclusive o saudoso Papa João Paulo II, que por viver o que São Luís nos partilhou, adotou como lema o Totus Tuus, isto é, "Sou todo teu, ó Maria".

São Luís Maria Grignion de Montfort, rogai por nós!

Evangelho do Dia

Evangelho (Lucas 24, 35-48)

Quinta-Feira, 28 de Abril de 2011
Oitava da Páscoa

— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Lucas.
— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, os discípulos contaram o que tinha acontecido no caminho, e como tinham reconhecido Jesus ao partir o pão. Ainda estavam falando, quando o próprio Jesus apareceu no meio deles e lhes disse: “A paz esteja convosco!”

Eles ficaram assustados e cheios de medo, pensando que estavam vendo um fantasma. Mas Jesus disse: “Por que estais preocupados, e por que tendes dúvidas no coração? Vede minhas mãos e meus pés: sou eu mesmo! Tocai em mim e vede! Um fantasma não tem carne, nem ossos, como estais vendo que eu tenho”.

E dizendo isso, Jesus mostrou-lhes as mãos e os pés. Mas eles ainda não podiam acreditar, porque estavam muito alegres e surpresos. Então Jesus disse: “Tendes aqui alguma coisa para comer?” Deram-lhe um pedaço de peixe assado. Ele o tomou e comeu diante deles. Depois disse-lhes: “São estas as coisas que vos falei quando ainda estava con­vosco: era preciso que se cumprisse tudo o que está escrito sobre mim na Lei de Moisés, nos Profetas e nos Salmos”.

Então Jesus abriu a inteligência dos discípulos para entenderem as Escrituras, e lhes disse: “Assim está escrito: o Cristo sofrerá e ressuscitará dos mortos ao terceiro dia e no seu nome, serão anunciados a conversão e o perdão dos pecados a todas as nações, começando por Jerusalém. 48Vós sereis testemunhas de tudo isso”.

- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.

quarta-feira, 27 de abril de 2011

MISSA COM ORAÇÃO DE CURA E LIBERTAÇÃO

Hoje a noite, às 19hs, teremos na Igreja Matriz a Missa com Oração de Cura e Libertação, a missa será celebrada pelo Padre Francisco das Chagas.

A santa missa da cura é de responsabilidade da Renovação Carismática Católica de nossa paróquia. Venha participar deste momento de louvor a Deus.

Santo do Dia

Santa Zita

27 de Abril

Com muito carinho e devoção lembramos - neste dia - da santidade de vida de Santa Zita, padroeira das empregadas do lar. Nascida em Lucca (Itália), no ano de 1218, em uma família pobre e camponesa, mas que soube comunicar a ela a riqueza da vida em Deus.

Como simples empregada, sem estudos e cultura, Zita consagrou-se inteiramente ao Senhor, sem deixar sua vida simples. O segredo da espiritualidade desta santa era muito concreto, pois consistia em se questionar se esta ou aquela atitude agradava ou não ao Senhor. Desta forma, abriu-se para a santificação de Deus.

Santa Zita, com vinte anos, foi trabalhar numa família nobre e lá, não deixou de participar em todas as manhãs da Santa Missa na comunidade. Ela ajudava aos pobres e visitava os doentes nos tempos de folga, desta forma conquistou a admiração dos patrões. Conquistou também muitos corações para o Senhor e, merecidamente, o Céu.

Santa Zita, rogai por nós!

Evangelho do Dia

Evangelho (Lucas 24, 13-35)

Quarta-Feira, 27 de Abril de 2011
Oitava da Páscoa

— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Lucas.
— Glória a vós, Senhor.

Naquele mesmo dia, o primeiro da semana, dois dos discípulos de Jesus iam para um povoado chamado Emaús, distante onze quilômetros de Jerusalém. Conversavam sobre todas as coisas que tinham acontecido.

Enquanto conversavam e discutiam, o próprio Jesus se aproximou e começou a caminhar com eles. Os discípulos, porém, estavam como que cegos, e não o reconheceram. Então Jesus perguntou: “Que ides conversando pelo caminho?” Eles pararam, com o rosto triste, e um deles, chamado Cléofas, lhe disse: “Tu és o único peregrino em Jerusalém que não sabe o que lá aconteceu nestes últimos dias?

Ele perguntou: “Que foi?” Os discípulos responderam: “O que aconteceu com Jesus, o Naza­reno, que foi um profeta poderoso em obras e palavras, diante de Deus e diante de todo o povo. Nossos sumos sacerdotes e nossos chefes o entregaram para ser condenado à morte e o crucificaram. Nós esperávamos que ele fosse libertar Israel, mas, apesar de tudo isso, já faz três dias que todas essas coisas aconteceram! É verdade que algumas mulheres do nosso grupo nos deram um susto. Elas foram de madrugada ao túmulo e não encontraram o corpo dele. Então voltaram, dizendo que tinham visto anjos e que estes afirmaram que Jesus está vivo. Alguns dos nossos foram ao túmulo e encontraram as coisas como as mulheres tinham dito. A ele, porém, ninguém o viu”.

Então Jesus lhes disse: “Como sois sem inteligência e lentos para crer em tudo o que os profetas falaram! Será que o Cristo não devia sofrer tudo isso para entrar na sua glória?” E, começando por Moisés e passando pelos Profetas, explicava aos discípulos todas as passagens da Escritura que falavam a respeito dele.

Quando chegaram perto do povoado para onde iam, Jesus fez de conta que ia mais adiante. Eles, porém, insistiram com Jesus, dizendo: “Fica conosco, pois já é tarde e a noite vem che­gando!” Jesus entrou para ficar com eles. Quando se sentou à mesa com eles, tomou o pão, abençoou-o, partiu-o e lhes distribuía.

Nisso os olhos dos discípulos se abriram e eles reconheceram Jesus. Jesus, porém, desapareceu da frente deles. Então um disse ao outro: “Não estava ardendo o nosso coração quando ele nos falava pelo caminho, e nos explicava as Escrituras?” Naquela mesma hora, eles se levantaram e voltaram para Jerusalém onde encontraram os Onze reunidos com os outros. E estes confirmaram: “Realmente, o Senhor ressuscitou e apareceu a Simão!” Então os dois contaram o que tinha acontecido no caminho, e como tinham reconhecido Jesus ao partir o pão.

- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.

segunda-feira, 25 de abril de 2011

DICA DE LEITURA

Ágape, nome dado ao livro de Pe Marcelo Rossi que começa a ser vendido dia 16 de agosto pela editora Globo.

A palavra Ágape vem de origem grega e significa o amor divino, ou seja, o amor de Deus por seus filhos. E ainda o amor que as pessoas sentem umas pelas outras inspiradas nesse amor divino.

Nas páginas do livro, o autor apresenta trechos selecionados do Evangelho de são João e os reinterpreta à luz do significado do amor divino no mundo contemporâneo.

Mais do que se apresentar como estudo teológico sobre os escritos narrados pelo apóstolo, o livro tem explícita intenção oracional. Nesse sentido, trata-se de um diálogo entre o autor, na condição de padre, e seus filhos em busca da boa palavra. Cada capítulo do volume se encerra com uma oração envolvendo os temas ali examinados pelo autor, como a convidar os leitores para um momento de introspecção e de acolhimento das mensagens de Jesus segundo são João.

A escolha do Evangelho de são João entre tantas outras possibilidades dentro da Bíblia é justificada por Padre Marcelo pela beleza da estrutura literária e pela impressionante delicadeza com que são descritos os momentos da vida de Jesus – como se o apóstolo não se contentasse em apenas narrar os fatos, mas quisesse nos trazer para dentro da situação descrita. Compartilhar a beleza das narrações do evangelista com os leitores é outro dos objetivos declarados do autor, que busca, com Ágape, incentivar cada vez mais a leitura da Palavra de Deus.

Igreja Católica critica o tom comercial da Páscoa

Para a Igreja Católica, a Páscoa celebra a ressurreição de Jesus Cristo e esse significado é assimilado por grande parte dos fiéis, mas muitos veem a data como uma oportunidade de aproveitar o feriadão.

Para dom Anuar Battisti, arcebispo de Maringá, Páscoa é momento de reflexão, de celebrar os princípios católicos

"Levados pelas motivações do consumismo mercadológico, Páscoa virou sinônimo de feriadão a ser aproveitado no desfrute de todas as delícias que a vida urbana moderna oferece. Claro que não é a visão cristã", observa o monsenhor Orivaldo Robles, sacerdote da Arquidiocese de Maringá.

Ele destaca que as pessoas têm consciência da data. "Uns mais, outros menos, todos experimentam a ressurreição gloriosa do Senhor. Quanto aos outros, - a maioria infelizmente – pouco se interessam e tanto lhes faz se a Páscoa celebrasse o aniversário do Coelho Maluco, de ‘Alice no País das Maravilhas’, não faria a menor diferença", assevera.

Robles reforça que todas as paróquias celebram a ressurreição de Cristo. "Páscoa é a festa bíblica instituída para celebrar a passagem de Deus pelo meio do seu povo, quando este vivia escravizado no Egito", completa.

Entrevista:
Páscoa é vida nova

O Diário - Como o senhor vê a celebração da Páscoa atualmente?

Existem duas linhas. A primeira é a daqueles cristãos que são mais conscientes e sabem do significado da Páscoa. A outra, é daqueles desse mundo capitalista e materialista. A Páscoa acaba se resumindo a chocolate, coelho, em símbolos comerciais e não religiosos.

O Diário - E a participação das pessoas nas celebrações?

Percebemos uma grande afluência e participação dos cristãos. Em nossas celebrações, as igrejas estão sempre lotadas e isso é um sentido de fé.

O Diário - O A Páscoa reforça a fé das pessoas?

Certamente. Páscoa é vida nova, é ressurreição, é fé, justiça, paz, fraternidade. É dizer não às drogas, à violência, não ao ódio. Páscoa não é só um final de semana, é todo dia. É um esforço contínuo de conversão, de busca de vida nova.

O Diário - Como são as celebrações da Páscoa? Elas começam com antecedência?

Para nós, cristãos católicos, a Páscoa é celebrada em três grandes momentos a partir de quinta-feira até domingo. No sábado, celebramos a Vigília Pascal através de dois grandes símbolos: o fogo, que vem para iluminar, e a água, símbolo do batismo, da vida nova. Já na madrugada de domingo, a grande festa da ressurreição de Cristo.

1º DE MAIO: Beatificação de João Paulo II

A cidade de Roma espera acolher cerca de 1 milhão de pessoas para a cerimônia de beatificação do papa polonês, cujos restos mortais poderão ser venerados após a missa. No entanto, o corpo do Pontífice não estará visível aos fiéis.

A urna será colocada sobre um catafalco [suporte usado durante homenagens fúnebres] e coberta com uma tela branca, diante da monumental tumba de São Pedro, nas Grutas Vaticanas, onde permanecerá até a manhã do dia 1º, poucas horas antes de começar a cerimônia de beatificação. Devido ao translado, as Grutas Vaticanas (cripta) - onde hoje descansam os restos mortais do pontífice - permanecerão fechadas ao público de 29 de abril a 1º de maio.

O programa completo e os detalhes da cerimônia de beatificação, divulgados pelo Vaticano, ainda incluem uma vigília na noite do sábado (30), realizada no Circo Máximo, em Roma, das 20h às 22h30 (horário de Roma), quando serão relembrados os principais momentos da vida e as palavras de João Paulo 2º.

Depois da solene procissão que levará a imagem de Maria Salus Populi Romani, serão apresentados alguns testemunhos de colaboradores próximos a Karol Wojtyla: Joaquín Navarro-Valls, cardeal Stanisław Dziwisz, e Marie Simon-Pierre, agraciada pelo milagre que abriu o processo de beatificação.

Ao fim desta primeira parte, serão recitados os Mistérios Luminosos do Rosário em conexão com cinco santuários marianos em diferentes pontos do planeta: Santuário de Łagniewniki, em Cracóvia (Polônia); Santuário de Kawekamo, em Bugando (Tanzânia); Santuário de Notre Dame do Líbano, em Harissa; Basílica de Santa Maria de Guadalupe, na Cidade do México; e Santuário de Fátima (Portugal).

Cada um dos mistérios do Rosário será ligado a uma intenção: pelos jovens; pela família; pela evangelização, pela esperança e paz aos povos; e pela Igreja, respectivamente.

Na segunda parte da vigília, será apresentado o hino de beatificação de João Paulo 2º, intitulado “Abram as portas a Cristo”, em seguida, o vigário da Diocese de Roma, Agostino Vallini apresentará uma síntese da personalidade espiritual e pastoral do beato.

No final, haverá uma conexão em vídeo com o papa Bento 16, direto do Palácio Apostólico, que fará a oração de conclusão e dará a benção apostólica a todos os participantes.

Já na segunda-feira (2), dia seguinte à beatificação, haverá a primeira missa em ação de graças pelo novo beato, presidida pelo secretário de Estado do Vaticano, cardeal Tarcísio Bertone, na praça de São Pedro, às 10h30 (horário de Roma).

O polonês Karol Wojtyla nasceu na cidade de Wadowice, em 18 de maio de 1920. Foi eleito 264º pontífice da Igreja Católica, em 16 de outubro de 1978, sucedendo o papa João Paulo 1º, sendo primeiro papa não-italiano em 455 anos. Ele teve o terceiro papado mais longo da história do catolicismo, com 26 anos de pontificado (contando com o primeiro papa, São Pedro, que, segundo a tradição esteve á frente da Igreja por 37 anos), seguindo o papa Pio 9º (31 anos). João Paulo 2º faleceu em 2 de abril de 2005.
 
Fonte: Blog da Diocese de Mossoró

Santo do Dia

São Marcos Evangelista

25 de Abril

Celebramos com muita alegria a vida de santidade de um dos quatro Evangelistas: São Marcos. Era judeu de origem e de uma família tão cristã que sempre acolheu aos primeiros cristãos em sua casa: "Ele se orientou e dirigiu-se para a casa de Maria, mãe de João, chamado Marcos; estava lá uma numerosíssima assembléia a orar" (Atos 12,12).

A tradição nos leva a crer que na casa de São Marcos teria acontecido a Santa Ceia celebrada por Jesus, assim como dia de Pentecostes, onde "inaugurou" a Igreja Católica. Encontramos na Bíblia que o santo de hoje acompanhou inicialmente São Barnabé e São Paulo em viagens apostólicas, e depois São Pedro em Roma.

São Marcos na Igreja primitiva fez um lindo trabalho missionário, que não teve fim diante da prisão e morte dos amigos São Pedro e São Paulo. Por isso, evangelizou no poder do Espírito Alexandria, Egito e Chipre, lugar onde fundou comunidades. Ficou conhecido principalmente por ter sido agraciado com o carisma da inspiração e vivência comunitária, que deram origem ao Evangelho querigmático de Jesus Cristo segundo Marcos.

São Marcos, rogai por nós!

Evangelho do Dia

Evangelho (Mateus 28, 8-15)

Segunda-Feira, 25 de Abril de 2011
Oitava da Páscoa

— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Mateus.
— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, as mulheres partiram depressa do sepulcro. Estavam com medo, mas correram com grande alegria, para dar a notícia aos discípulos. De repente, Jesus foi ao encontro delas, e disse: “Alegrai-vos!” As mulheres aproximaram-se, e prostraram-se diante de Jesus, abraçando seus pés.

Então Jesus disse a elas: “Não tenhais medo. Ide anunciar a meus irmãos que se dirijam para a Galileia. Lá eles me verão”. Quando as mulheres partiram, alguns guardas do túmulo foram à cidade, e comunicaram aos sumos sacerdotes tudo o que havia acontecido. Os sumos sacerdotes reuniram-se com os anciãos, e deram uma grande soma de dinheiro aos soldados, dizendo-lhes: “Dizei que os discípulos dele foram durante a noite e roubaram o corpo, enquanto vós dormíeis. Se o governador ficar sabendo disso, nós o convenceremos. Não vos preocupeis”.

Os soldados pegaram o dinheiro, e agiram de acordo com as instruções recebidas. E assim, o boato espalhou-se entre os judeus, até o dia de hoje.

- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Quinta-feira Santa: Missa dos Santos Óleos.

Na Quinta-feira Santa, comumente, pela manhã, nas catedrais celebra-se uma Missa, chamada de bênção dos santos óleos ou missa do crisma ou missa crismal. Dessa Santa Missa, oficiada pelo bispo da diocese, participam os sacerdotes de todas as paróquias com uma delegação de fiéis para expressar, de modo todo particular, a união da comunidade eclesial. O senhor bispo consagra "os santos óleos", que serão utilizados em todas as paróquias para a administração de alguns sacramentos: Batismo, Crisma e Unção dos Enfermos.

A Missa do Crisma é uma celebração muito bonita. Após a homilia, os padres, diante do bispo, fazem a Renovação das Promessas Sacerdotais. Em outro momento, dentro da Santa Missa, acontece a bênção dos santos óleos... O bispo, os padres e o povo de Deus, todos unidos numa única família, nessa celebração.Vale a pena participar da Celebração da Missa do Crisma.

Nossa Igreja é organizada! Nossa Igreja é linda.

Mais abaixo, em detalhes você vai ver a explicação dos santos óleos:
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Santos Óleos

Na Quinta-feira Santa, óleo de oliva misturado com perfume (bálsamo) é consagrado pelo Bispo para ser usado nas celebrações do Batismo, Crisma, Unção dos Enfermos e Ordenação.

Sempre que houver celebração com óleo, deve estar à disposição do ministro uma jarra com água, bacia, sabonete e toalha para as mãos.

Não se sabe com precisão, como e quando teve início a bênção conjunta dos três óleos litúrgicos.

Fora de Roma, esta bênção acontecia em outros dias, como no Domingo de Ramos ou no Sábado de Aleluia.

O motivo de se fixar tal celebração na Quinta-feira Santa deve-se ao fato de ser este último dia em que se celebra a missa antes da Vigília Pascal.

São abençoados os seguintes óleos: Óleo do Crisma - Uma mistura de óleo e bálsamo, significando plenitude do Espírito Santo, revelando que o cristão deve irradiar “o bom perfume de Cristo”.

É usado no sacramento da Confirmação (Crisma) quando o cristão é confirmado na graça e no dom do Espírito Santo, para viver como adulto na fé. Este óleo é usado também no sacramento do sacerdócio, para ungir os “escolhidos” que irão trabalhar no anúncio da Palavra de Deus, conduzindo o povo e santificando-o no ministério dos sacramentos. A cor que representa esse óleo é o branco ouro.

Óleo dos Catecúmenos - Catecúmenos são os que se preparam para receber o Batismo, sejam adultos ou crianças, antes do rito da água. Este óleo significa a libertação do mal, a força de Deus que penetra no catecúmeno, o liberta e prepara para o nascimento pela água e pelo Espírito. Sua cor é vermelha.

Óleo dos Enfermos - É usado no sacramento dos enfermos, conhecido erroneamente como “extrema-unção”. Este óleo significa a força do Espírito de Deus para a provação da doença, para o fortalecimento da pessoa para enfrentar a dor e, inclusive a morte, se for vontade de Deus. Sua cor é roxa.
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Outra rápida explicação:

Missa dos Santos Óleos:

Na Quinta-feira Santa inicia-se o chamado Tríduo Pascal, o mais importante período do ano litúrgico, que culmina na Vigília da noite do Sábado de Aleluia e na ressurreição de Jesus. Na Missa dos Santos Óleos, a Igreja recorda a instituição do Sacramento da Ordem por Cristo e faz a bênção dos óleos usados no Batismo, no Crisma e na Unção dos Enfermos. Também durante esta celebração, os padres renovam as promessas sacerdotais.

Missa da Instituição da Eucaristia e Lava-pés: 20h00

Com a instituição da Sagrada Eucaristia, dom do Céu para os homens, e a instituição do sacerdócio, Cristo assegura a presença real e atual do Sacrifício do Calvário em todos os tempos e lugares. Sabendo que era chegada a hora de regressar ao Pai, Jesus lavou os pés dos discípulos antes da Última Ceia e lhes deu o mandamento do amor. Instituiu a Eucaristia como memorial da sua morte e da sua ressurreição e ordenou que eles a celebrassem, constituindo-os, então, sacerdotes.

Na liturgia da celebração, a Eucaristia é celebrada de forma solene, mas os cantos e símbolos não são tão festivos como na Páscoa e ao mesmo tempo inicia-se a introspecção da Sexta-feira Santa, pois “o Pai entregou o seu Filho para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (Jo 3, 16). E o Filho se entregou voluntariamente. A Igreja rompe a austeridade quaresmal cantando “Glória”, na alegria de quem se sabe amado por Deus. De maneira sóbria e contrita, inicia-se a adoração ao Santíssimo Sacramento, com a procissão ao Sacrário, que fica exposto até o dia seguinte. No fim da cerimônia não há a bênção final, pois os fiéis ficarão em vigília durante todo o dia seguinte.

Beatificação de João Paulo II

No próximo dia 1º de maio, a cidade de Roma receberá novamente uma multidão de peregrinos, tão grande, ou até maior que aquela que acompanhou, há 6 anos, o funeral do papa João Paulo II. Desta vez, não será por motivo de luto, mas para presenciar com muita alegria a beatificação do mesmo papa, por decisão de Bento XVI, seu colaborador direto durante longos anos e também imediato sucessor.

Quando a Igreja beatifica algum de seus filhos, reconhece e proclama oficialmente as suas virtudes exemplares, a autenticidade e o vigor de sua fé e a contribuição efetiva que deu para a vida e a missão da própria Igreja; declara também que foi um seguidor de Cristo altamente qualificado, que viveu de modo excelso o que se esperaria de todos os cristãos: a fé e a união firme com Deus, o amor ao próximo, a retidão de vida. Por isso mesmo, quem é beatificado ou canonizado também é proposto como exemplo e estímulo para os demais cristãos.

O papa João Paulo II viveu uma infância simples e sofrida na sua Polônia; perdeu a a mãe quando ainda era criança e o pai, quando era jovem; trabalhou duro como operário, suportou os horrores da 2ª. grande guerra e do regime comunista no seu país. Desde pequeno, cultivou profunda fé em Deus e amor ao próximo; espírito aberto, cultivou amizades até o fim da vida com membros da comunidade judaica, pela qual tinha grande apreço. Sacerdote exemplar e idealista, bispo dinâmico e profundamente apostólico, ele participou ativamente do Concílio Vaticano II e também se empenhou pela sua reta interpretação e aplicação.

Eleito papa em 1978, governou a Igreja Católica por quase 27 anos e marcou-a por sua determinação em renovar por dentro sua vida e organização, atento às novas necessidades e desafios, mas também zeloso pela fidelidade à natureza e missão próprias da Igreja. Foi um papa missionário e em seu pontificado fez numerosas viagens e visitas a quase todos os países do mundo; manteve contatos com governantes, representantes de religiões, expoentes do mundo da cultura e de organizações sociais; foi ao encontro dos jovens, doentes e pobres; defendeu e promoveu o papel insubstituível da família e defendeu a dignidade da mulher e da pessoa idosa. A todos convidava a “abrir as portas a Cristo Jesus”.

Na sua responsabilidade de sucessor do apóstolo São Pedro, à frente da Igreja Católica, procurou “confirmar os irmãos na fé”, transmitindo firmeza e confiança em tempos difíceis, marcados por correntes de pensamento e práticas nem sempre harmonizáveis sobre o papel da Igreja no mundo e até sobre questões de fé e de moral. Estimulou as dioceses e organizações locais da Igreja a assumirem seu papel na cultura e na vida dos povos; incentivou a formação do clero e dos religiosos e encorajou as organizações do laicato.

Na celebração do grande Jubileu do 3º milênio do nascimento de Cristo, conclamou os cristãos e todos os povos à reconciliação e a dar-se o perdão; ele mesmo deu o exemplo, pedindo o perdão pelos erros e pecados cometidos ao longo da história pelos filhos da Igreja e indo ao encontro de quem tentara assassiná-lo na praça de São Pedro, para levar-lhe sua palavra de perdão. Foi de longe o papa que mais deixou escritos e ensinamentos sobre temas da fé e da moral católicas, sobre a vida quotidiana da Igreja e também sobre questões de justiça e paz na convivência entre os povos. Entre suas várias encíclicas, destacam-se duas sobre a Doutrina Social da Igreja – Solicitudo rei socialis e Centesimus annus, nas quais atualiza o pensamento ético da Igreja a respeito das questões sociais, políticas e econômicas.

Durante seu longo pontificado, acompanhou de perto as grandes mudanças culturais e políticas acontecidas na virada do milênio, quando a convivência humana no mundo inteiro foi sendo mais e mais globalizada. Ele mesmo foi, inegavelmente, um dos protagonistas destas mudanças e também contribuiu de modo decisivo para a queda dos regimes totalitários no leste europeu.

Reconhecidamente, foi uma grande autoridade moral para toda a família humana; sua solicitude, não apenas religiosa, voltou-se para onde quer que houvesse sofrimento e urgência de solidariedade; clamava continuamente pela paz e pelo respeito à dignidade da pessoa humana; um de seus maiores sofrimentos era ver que, apesar das terríveis experiências já vividas pela humanidade com as guerras, a voz do diálogo ainda era sufocada pela linguagem das armas. A liderança moral de João Paulo II apareceu de maneira inequívoca durante seu funeral quando, na praça de São Pedro, reuniram-se, além de uma multidão imensa, também chefes de Estado e líderes religiosos, como nunca antes se havia visto; autoridades de países em guerra estavam lado a lado, de maneira bem composta, a prestar homenagem ao papa falecido, como a demonstrar que as diferenças ideológicas, os interesses econômicos e a força das armas não precisam ter a última palavra; o papa representava a figura paterna, que foi capaz de reunir, ainda que por um momento, todos os filhos, deixando esperar que as aspirações à paz, à fraternidade e ao respeito recíproco não são um sonho impossível.

A Igreja Católica vê nos seus bem-aventurados e santos também especiais intercessores junto de Deus e ensina que podemos recorrer a eles em nossas necessidades. O papa João Paulo II, que tanto bem quis a todos os povos, continue a interceder lá no céu pelo bem de toda a humanidade, especialmente pelos povos em guerra e pelos que necessitam de maior solidariedade de nossa parte.

Publicado em O ESTADO DE SÃO PAULO, ed. de 09.04.2011

Fonte: Blog da Diocese de Mossoró

Santo do Dia

Santa Inês de Montepulciano
20 de Abril

A santa de hoje nasceu no centro da Itália, em Montepulciano, no ano de 1274. Sua família tinha muitas posses, mas possuía também o essencial para uma vida familiar feliz: o amor a Jesus Cristo.

Muito jovem, sentiu o chamado a consagrar-se totalmente ao Senhor, ingressando na família Dominicana. Uma mulher de penitência, oração, recolhimento e busca da vontade de Deus, que a fez galgar altos degraus na vida mística.

Próximo do lugar em que ela vivia, havia uma casa de prostituição, e Inês se compadecia dessas mulheres, e ofereceu penitências e orações por elas. Aquele lugar de pecado, virou lugar de oração, e muitas daquelas se converteram e algumas até entraram para a vida religiosa. Um grande milagre de Santa Inês ainda em vida.

Morreu com 43 anos de idade, e seu último conselho às suas irmãs foi: “Minhas filhas, amai-vos umas às outras porque a caridade é o sinal dos filhos de Deus!”.

Santa Inês de Montepulciano, rogai por nós!

Evangelho do Dia

Evangelho (Mateus 26, 14-25)

Quarta-Feira, 20 de Abril de 2011
Semana Santa

— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Mateus.
— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, um dos doze discípulos, chamado Judas Isca­riotes, foi ter com os sumos sacerdotes e disse: “Que me dareis se vos entregar Jesus?” Combinaram, então, trinta moedas de prata. E daí em diante, Judas procurava uma oportunidade para entregar Jesus.

No primeiro dia da festa dos Ázimos, os discípulos aproximaram-se de Jesus e perguntaram: “Onde queres que façamos os preparativos para comer a Páscoa?” Jesus respondeu: “Ide à cidade, procurai certo homem e dizei-lhe: ‘O Mestre manda dizer: o meu tempo está próximo, vou celebrar a Páscoa em tua casa, junto com meus discípulos’”.

Os discípulos fizeram como Jesus mandou e prepararam a Páscoa. Ao cair da tarde, Jesus pôs-se à mesa com os doze discípulos. Enquanto comiam, Jesus disse: “Em verdade eu vos digo, um de vós vai me trair”. Eles ficaram muito tristes e, um por um, começaram a lhe perguntar: “Senhor, será que sou eu?”

Jesus respondeu: “Quem vai me trair é aquele que comigo põe a mão no prato. O Filho do Homem vai morrer, conforme diz a Escritura a respeito dele. Contudo, ai daquele que trair o Filho do Homem! Seria melhor que nunca tivesse nascido!” Então Judas, o traidor, perguntou: “Mestre, serei eu?” Jesus lhe respondeu: “Tu o dizes”.

- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Jornal da Santa Sé prepara Revista especial para a beatificação de João Paulo II

 Foi preparado especialmente para a beatificação de João Paulo II, no dia 1º de maio, pelo Jornal da Santa Sé “L’Osservatore Romano”, um número especial de cem páginas totalmente a cores, disponível em sete línguas (português, italiano, polonês, inglês, espanhol, alemão, francês) ao preço de 5 euros.

A revista contém, além do testamento de João Paulo II e da homilia fúnebre pronunciada pelo então Cardeal Joseph Ratzinger, as homilias de Bento XVI em recordação do seu predecessor, textos de Karol Wojtyla, artigos, entrevistas e uma cronologia pormenorizada. Um verdadeiro número para colecionar, ilustrado com belas e raras fotografias.

Para obter informações e adquirir seu exemplar, contate o email ufficiodiffusione@ossrom.va Este endereço de e-mail está protegido contra spambots. Você deve habilitar o JavaScript para visualizá-lo. , telefone para 0039 06 698 99470 ou envie um fax ao 0039 06 698 82818.



Fonte: Site da CNBB

“Testemunho de amor até o martírio” de família polonesa


Os Ulma esconderam 8 judeus e foram assassinados junto a eles

ROMA, domingo, 17 de abril de 2011 (ZENIT.org) – "O testemunho de amor até o martírio" é o título da conferência realizada na última quinta-feira, no auditório do Instituto Pontifício João Paulo II de Roma, dentro do ciclo de encontros dedicados ao tema "Perfis de santidade conjugal".

O historiador polonês Mateusz Szpytma recordou o martírio, durante a 2ª Guerra Mundial, dos cônjuges poloneses Wiktoria e Józef Ulma, que, ao tentar salvar os judeus que haviam escondido em sua casa, foram assassinados pelos nazistas.

Os Ulma, com seus 6 filhos (além disso, Wiktoria estava no sétimo mês de sua nova gravidez), e 8 judeus das famílias Szall e Goldman, que se escondiam, foram executados pelos nazistas em 24 de março de 1944, em Markowa, no sul da Polônia.

Józef e Wiktoria se conheceram na Companhia de Teatro Amador de Markowa e se casaram em julho de 1935.

História e herança

Na segunda metade de 1942, a maioria dos judeus de Markowa foi exterminada. Foi provavelmente nesse momento que as duas famílias pediram aos Ulma que os escondessem. Foram os Goldman - Gołda e Layka, com uma filha - e os Szall - um comerciante de gado com seus 4 filhos.

A família Ulma foi declarada "Justa entre as Nações" em 1995. O memorial do Holocausto, ‘Yad Vashem’, “premiou mais de 6 mil poloneses, que representam o grupo nacional mais consistente entre os mais de 20 mil Justos reconhecidos até agora", disse Szpytma.

Em agosto de 2003, introduziu-se o processo de beatificação da família Ulma, na diocese de Przemyśl.

Até agora, nasceram duas associações católicas que escolheram os Ulma como padroeiros e que trabalham no apoio às famílias em dificuldade.

Em 2003, Szpytma começou a construir um monumento em homenagem aos Ulma, em Markowa. Sobre o monumento há uma inscrição que diz: "Salvando a vida dos outros, sacrificaram as próprias (...). Que o seu sacrifício seja um apelo ao respeito e amor devido a todos! Eles eram filhos e filhas da nossa terra e permanecem em nossos corações. A comunidade do distrito Markowa".

"Acho que vamos celebrar em breve a beatificação dos Servos de Deus Ulma e, se Deus quiser, também a cerimônia de abertura do Museu da Família Ulma, dos poloneses que salvaram os judeus, marcando a comemoração do 70º aniversário desse crime”, concluiu Szpytma.

(Roberta Sciamplicotti)

Santo do Dia

Santo Apolônio

18 de Abril
Santo do século II, era uma figura pública, um senador. Pôde assistir e se deixar tocar pelo testemunho de inúmeros mártires no tempo de Nero.

Ele percebia naqueles cristãos, que viviam dentro de um contexto pagão, o único e verdadeiro Deus presente naqueles martírios por amor a Cristo.

Já adulto, com a ajuda do Papa Eleutério, ele quis ser cristão e foi muito bem formado até chegar à graça do Batismo.

Apolônio, como muitos, ao se deparar com a lei de Nero, teve que se dizer, pois também foi denunciado.

Ele não renunciou a Jesus, mesmo ocupando uma alta posição na sociedade. Seu amor a Deus foi concreto.

Santo Apolônio é exemplo, para que sejamos testemunhas do amor de Deus, onde quer que estejamos, na profissão que exerçamos, com a idade que tenhamos.

Santo Apolônio, rogai por nós!
Evangelho (João 12, 1-11)


— O Senhor esteja convosco.

— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo João.
— Glória a vós, Senhor.
 
Seis dias antes da Páscoa, Jesus foi a Betânia, onde morava Lázaro, que ele havia ressuscitado dos mortos. Ali ofereceram a Jesus um jantar; Marta servia e Lázaro era um dos que estavam à mesa com ele. Maria, tomando quase meio litro de perfume de nardo puro e muito caro, ungiu os pés de Jesus e enxugou-os com seus cabelos. A casa inteira ficou cheia do perfume do bálsamo.

Então, falou Judas Iscariotes, um dos seus discípulos, aquele que o havia de entregar: “Por que não se vendeu este perfume por trezentas moedas de prata, para dá-las aos pobres?” Judas falou assim, não porque se preocupasse com os pobres, mas porque era ladrão; ele tomava conta da bolsa comum e roubava o que se depositava nela.

Jesus, porém, disse: “Deixa-a; ela fez isto em vista do dia da minha sepultura. Pobres, sempre os tereis convosco, enquanto a mim, nem sempre me tereis”.

Muitos judeus, tendo sabido que Jesus estava em Betânia, foram para lá, não só por causa de Jesus, mas também para verem Lázaro, que Jesus ressuscitara dos mortos. Então, os sumos sacerdotes decidiram matar também Lázaro, porque por causa dele, muitos deixavam os judeus e acreditavam em Jesus.

- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Como era a confissão com o Santo Padre Pio?

Quem participava na celebração Eucarística do padre Pio não podia ficar tranqüilo em seu pecado. Depois da Santa missa, o padre Pio se sentava no confessionário por longas horas, dando-lhe preferência aos homens, pois ele dizia que eram os que mais necessitavam da confissão.

Satanás foi além de todos os limites da provocação com Padre Pio; até lhe disse que era um penitente.

Este é o testemunho do Padre Pio: “Um dia, enquanto eu estava ouvindo confissões, um homem veio para o confessionário onde eu estava. Ele era alto, esbelto, vestido com refinamento, era cortês e amável. Começou a confessar seus pecados, que eram de todo tipo: contra Deus, contra os homens e contra a moral. Todos os pecados eram aberrantes! Eu fiquei desorientado com todos os pecados que ele me contou, e respondi: “ eu lhe trago a Palavra de Deus, o exemplo da Igreja e a moral dos Santos". Mas o penitente enigmático se opôs às minhas palavras justificando, com habilidade extrema e cortesia, todo o tipo de pecado. Ele desabafou todas as ações pecadoras e tentou me fazer entender normal, natural e humanamente compreensível todas as ações pecadoras. E isto não só para os pecados que eram horríveis contra Deus, Nossa Senhora e os Santos. Ele foi firme na argumentação dos pecados morais tão sujos e repugnantes. As respostas que me deu, com fineza qualificada e malícia, me surpreenderam. Eu me perguntei: Quem ele é? De que mundo ele vem? E eu tentei olhar bem para ele, ler algo na face dele. Ao mesmo tempo me concentrei em cada palavra dele para dar-lhe o juízo correto que merecia. Mas de repente através de uma luz interna vívida e brilhante eu reconheci claramente que era ele.Com tom definido e imperioso lhe falei: "Diga, Viva Jesus para sempre, Viva Maria eternamente" Assim que pronunciei estes doces e poderosos nomes, o Satanás desapareceu imediatamente dentro de um zigue-zague de fogo deixando um fedor insuportável."

Dom Pierino conta: "Um dia, Padre Pio estava no confessionário, coberto por duas cortinas. As cortinas do confessionário não estavam fechadas e eu tive oportunidade de ver o Padre Pio. Os homens, enquanto se preparavam, se posicionaram em uma fila única. Do lugar onde eu estava lia o Breviário e, às vezes, erguia o olhar para ver o Padre. Pela porta pequena da igreja, entrou um homem. Ele era bonito, com olhos pequenos e pretos, cabelo grisalho, com uma jaqueta escura e calças compridas. Eu não quis me distrair e continuei recitando o breviário, mas uma voz interna me falou: Pare e olhe! "Eu parei e olhei para Padre Pio. Aquele homem parou em frente do confessionário. E depois que o penitente anterior foi embora desapareceu imediatamente entre as cortinas. Estava em pé, de frente para o Padre Pio. Então eu não vi mais aquele homem de cabelo grisalho. Depois que alguns minutos o vi penetrando no chão. No confessionário, na cadeira onde Padre Pio estava sentado, vi Jesus em seu lugar. Ele era loiro, jovem e bonito e ele parecia fixo naquele homem que penetrou o chão. Então vi Padre Pio surgir novamente. Ele voltou a tomar seu assento, era semelhante a Jesus. Pude então ver claramente o Padre Pio. E imediatamente ouvi sua voz: Se apressem! Ninguém notou este acontecimento e todos permanecemos onde estávamos"



Esse mal nos escraviza e nos separa de Deus

Fazer a vontade de Deus é, antes de tudo, lutar contra os nossos pecados; pois eles nos escravizam e nos separam de Deus. O Catecismo da Igreja Católica (CIC) nos mostra toda a gravidade do pecado:

“Aos olhos da fé, nenhum mal é mais grave do que o pecado, e nada tem consequências piores para os próprios pecadores, para a Igreja e para o mundo inteiro” (CIC § 1488).

São palavras fortíssimas que mostram que não há nada pior do que o pecado. Por outro lado, o Catecismo afirma que ele é uma realidade.

O pecado está presente na história dos homens. Tudo o que há de mau na história do mundo é consequência do pecado, que começou com Adão e que continua hoje com seus filhos.

Toda a razão de ser da Encarnação do Verbo foi para destruir, na Sua carne, a escravidão do pecado.

O demônio escraviza a humanidade com a corrente do pecado. Jesus veio exatamente para quebrar essa corrente. Com a Sua Morte e Ressurreição triunfante, Cristo nos libertou das cadeias do pecado e, pela Sua graça, podemos agora viver uma nova vida. São João deixa bem claro na sua carta:

“Sabeis que Ele se manifestou para tirar os pecados” (1Jo 3,5). “Para isto é que o Filho de Deus se manifestou, para destruir as obras do diabo” (1 Jo 3,8).

Essa “obra do diabo” é exatamente o pecado, que nos separa da intimidade e da comunhão com Deus, e nos rouba a vida bem aventurada.

Com a sua morte e ressurreição triunfante, Jesus nos libertou das cadeias do pecado e, pela sua graça podemos agora viver uma nova vida. É o que São Paulo ensina na carta aos colossences:

“Se, pois, ressuscitastes com Cristo, buscai as coisas do alto, onde Cristo está sentado à direita de Deus” (Col 3,1).

Aos romanos ele garante: “Já não pesa mais condenação para aqueles que estão em Cristo Jesus. A Lei do Espírito da vida em Cristo Jesus te libertou da lei do pecado e da morte” (Rm 8,1).

Aos gálatas o Apóstolo diz: “É para a liberdade que Cristo nos libertou. Permanecei firmes, portanto, e não vos deixeis prender de novo ao jugo da escravidão” (Gl 5,1).

Assim como a missão de Cristo foi libertar o homem do pecado, a missão da Igreja, que é o Corpo místico do Senhor, a Sua continuação na história, é também a de libertar a humanidade do pecado e levá-la à santificação. Fora disso a Igreja se esvazia e não cumpre a missão dada pelo Senhor.

A salvação se dá pelo perdão dos pecados; e já que “só Deus pode perdoar os pecados” (cf. Mc 2, 7), Ele enviou o Seu Filho para salvar o povo d’Ele dos seus pecados. Por tudo isso, o mais importante para o cristão é a luta contra o pecado; se preciso for “chegar até o sangue na luta contra o pecado” (cf. Hb12,4).

Felipe Aquino

Busquemos a Confissão.

“A confissão que é a purificação da alma, deve ser feita ao menos uma vez por semana. Não é possível manter a alma longe da confissão por mais de sete dias.”

SACRAMENTO DA CONFISSÃO

Padre Francisco está atendendo confissões todos os dias na Igreja Matriz. Você que sente o desejo de se confessar nessa Semana Santa ou mesmo em qualquer outra data do ano pode comparecer a secretaria da paróquia que Padre Francisco terá o maior prazer em te atender em confissão.
 1. O QUE É A CONFISSÃO?
Confissão ou Penitência é o Sacramento instituído por Nosso Senhor Jesus Cristo, para que os cristãos possam ser perdoados de seus pecados e receberem a graça santificante. Também é chamado de sacramento da Reconciliação.

2. QUEM INSTITUIU O SACRAMENTO DA CONFISSÃO OU PENITÊNCIA?
O sacramento da Penitência foi instituído por Nosso Senhor Jesus Cristo, segundo nos ensina o Evangelho de São João: "Depois dessas palavras (Jesus) soprou sobre eles dizendo-lhes: Recebei o Espírito Santo. Àqueles a quem vocês perdoarem os pecados, ser-lhes-ão perdoados; àqueles a quem os retiverdes, ser-lhes-ão retidos" (Jo 20, 22-23).

3. A IGREJA TEM A AUTORIDADE PARA PERDOAR OS PECADOS ATRAVÉS DO SACRAMENTO DA PENITÊNCIA?
Sim, a Igreja tem esta autoridade porque a recebeu de Nosso Senhor Jesus Cristo: "Em verdade vos digo: tudo o que ligardes sobre a terra será ligado no céu, e tudo o que desligardes sobre a terra será também desligado no céu" (Mt 18,18).

4. POR QUE ME CONFESSAR E PEDIR O PERDÃO PARA UM HOMEM IGUAL A MIM?
Só Deus perdoa os pecados. O Padre, mesmo sendo um homem sujeito às fraquezas como outros homens, está ali em nome de Deus e da Igreja para absolver os pecados. Ele é o ministro do perdão, isto é, o intermediário ou instrumento do perdão de Deus, como os pais são instrumentos de Deus para transmitir a vida a seus filhos; e como o médico é um instrumento para restituir a saúde física, etc.

5. OS PADRES E BISPOS TAMBÉM SE CONFESSAM?
Sim, obedientes aos ensinamentos de Cristo e da Igreja, todos os Padres, Bispos e mesmo o Papa se confessam com freqüência, conforme o mandamento: "Confessai os vossos pecados uns aos outros" (Tg 5,16 ).

6- O QUE É NECESSÁRIO PARA FAZER UMA BOA CONFISSÃO?
Para se fazer uma boa confissão são necessárias 5 condições:

a) um bom e honesto exame de consciência diante de Deus;
b) arrependimento sincero por ter ofendido a Deus e ao próximo;
c) firme propósito diante de Deus de não pecar mais, mudar de vida, se converter;
d) confissão objetiva e clara a um sacerdote;
e) cumprir a penitência que o padre nos indicar.

7. COMO DEVE SER A CONFISSÃO?
Diga o tempo transcorrido desde a última confissão. Acuse (diga) seus pecados com clareza, primeiro os mais graves, depois os mais leves. Fale resumidamente, mas sem omitir o necessário. Devemos confessar os nossos pecados e não os dos outros. Porém, se participamos ou facilitamos de alguma forma o pecado alheio, também cometemos um pecado e devemos confessá-lo (por exemplo, se aconselhamos ou facilitamos alguém a praticar um aborto, somos tão culpados como quem cometeu o aborto).

8. O QUE PENSAR DA CONFISSÃO FEITA SEM ARREPENDIMENTO OU SEM PROPÓSITO DE CONVERSÃO, OU SEJA, SÓ PARA "DESCARREGAR" UM POUCO OS PECADOS?
Além de ser uma confissão totalmente sem valor, é uma grave ofensa à Misericórdia Divina. Quem a pratica comete um pecado grave de sacrilégio.

9. QUE PECADOS SOMOS OBRIGADOS A CONFESSAR?
Somos obrigados a confessar todos os pecados graves (mortais). Mas é aconselhável também confessar os pecados leves (veniais) para exercitar a virtude da humildade.

10. O QUE SÃO PECADOS GRAVES (MORTAIS) E SUAS CONSEQUÊNCIAS?
São ofensas graves a Deus ou ao próximo. Eles apagam a caridade no coração do homem e o desviam de Deus. Quem morre em pecado grave (mortal) sem arrependimento, merece a morte eterna, conforme diz a Escritura: "Há pecado que leva à morte" (1Jo 5,16b).

11. O QUE SÃO PECADOS LEVES (ou também chamados de VENIAIS)?
São ofensas leves a Deus e ao próximo. Embora ofendam a Deus, não destroem a amizade entre Ele e o homem. Quem morre em pecado leve não merece a morte eterna. "Toda iniquidade é pecado, mas há pecado que não leva à morte" (1Jo 5, 17).

12. PODEIS DAR ALGUNS EXEMPLOS DE PECADOS GRAVES?
São pecados graves, por exemplo: O assassinato, o aborto provocado, assistir ou ler material pornográfico, destruir de forma grave e injusta a reputação do próximo, oprimir o pobre, o órfão ou a viúva, fazer mau uso do dinheiro público, o adultério, a fornicação, entre outros.

13. QUER DIZER QUE TODO AQUELE QUE MORRE EM PECADO MORTAL ESTÁ CONDENADO?
Merece a condenação eterna. Porém, somente Deus, que é justo e misericordioso e que conhece o coração de cada pessoa, pode julgar.

14. E SE TENHO DÚVIDAS SE COMETI PECADO GRAVE OU NÃO?
Para que haja pecado grave (mortal) é necessário:

a) conhecimento, ou seja, a pessoa deve saber, estar informada que o ato a ser praticado é pecado;
b) consentimento, ou seja, a pessoa tem tempo para refletir, e escolhe (consente) cometer o pecado;
c) liberdade, isto é, significa que somente comete pecado quem é livre para fazê-lo;
d) matéria, ou seja, significa que o ato a ser praticado é uma ofensa grave aos Mandamentos de Deus e da Igreja.

Estas 4 condições também são aplicáveis aos pecados leves, com a diferença que neste caso a matéria é uma ofensa leve contra os Mandamentos de Deus.

15. SE ESQUECI DE CONFESSAR UM PECADO QUE JULGO GRAVE?
Se esquecestes realmente, o Senhor te perdoou, mas é preciso acusá-lo ao sacerdote em uma próxima confissão.

16. E SE NÃO SINTO REMORSO, COMETI PECADO?
Não sentir peso na consciência (remorso) não significa que não tenhamos pecado. Se nós cometemos livremente uma falta contra um Mandamento de Deus, de forma deliberada, nós cometemos um pecado. A falta de remorso pode ser um sinal de um coração duro, ou de uma consciência pouco educada para as coisas espirituais (por exemplo, um assassino pode não ter remorso por ter feito um crime, mas seu pecado é muito grave).

17. A CONFISSÃO É OBRIGATÓRIA?
O católico deve confessar-se no mínimo uma vez por ano, ao menos a fim de se preparar para a Páscoa. Mas somos também obrigados toda vez que cometemos um pecado mortal.

18. QUAIS OS FRUTOS DE SE CONFESSAR CONSTANTEMENTE?
Toda confissão apaga completamente nossos pecados, até mesmo aqueles que tenhamos esquecido. E nos dá a graça santificante, tornando-nos naquele instante uma pessoa santa. Tranquilidade de consciência, consolo espiritual. Aumenta nossos méritos diante do Criador. Diminui a influência do demônio em nossa vida. Faz criar gosto pelas coisas do alto. Exercita-nos na humildade e nos faz crescer em todas as virtudes.

19. E SE TENHO DIFICULDADE PARA CONFESSAR UM DETERMINADO PECADO?
Se somos conhecidos de nosso pároco, devemos neste caso fazer a confissão com outro padre para nos sentirmos mais à vontade. Em todo caso, antes de se confessar converse com o sacerdote sobre a sua dificuldade. Ele usará de caridade para que a sua confissão seja válida sem lhe causar constrangimentos. Lembre-se: ele está no lugar de Jesus Cristo!

20. O QUE SIGNIFICA A PENITÊNCIA DADA NO FINAL DA CONFISSÃO?
A penitência proposta no fim da confissão não é um castigo; mas antes uma expressão de alegria pelo perdão celebrado.

Hospital é transferido para Casa Paroquial

O Hospital Maternidade Levanir Freitas, no município de Pendências, está funcionando em instalações provisórias. A mudança ocorreu nessa quinta-feira, 14, e todos os atendimentos estão sendo realizados na Casa Paroquial. O motivo é o início da reforma das instalações do hospital.

O secretário-adjunto de Obras de Pendências, Gildenor Gomes da Fonseca, justificou que o Hospital não apresentava condições de oferecer um bom atendimento por conta do atual estado de suas instalações. "Iniciamos essa reforma de maneira imediata porque o hospital não tinha mais condições de realizar atendimentos", declarou o secretário-adjunto.

Gildenor informou que a previsão é que a obra seja realizada num prazo de seis meses. Mas alertou que o período da reforma pode ser mais longo. "Fazer reforma é sempre mais complicado que levantar um prédio novo. A gente prever uma coisa, mas sempre aparecem serviços a mais", explicou Gildenor.

Enfermeiro do Hospital Maternidade Levanir Freitas, Clenilson da Silva relatou que há tempos que os pacientes reclamavam das condições precárias do hospital. Clenilson observou que o atendimento aos pacientes estava sendo prejudicado. "O prejuízo era para todos. Para os profissionais e pacientes, já que as condições de trabalho estavam horríveis", denunciou.

Clenilson afirmou que não haverá prejuízo para a população durante o fechamento do hospital.

Segundo ele, a estrutura montada na Casa Paroquial vai oferecer os mesmo serviços ofertados no hospital, como pronto-socorro, urgência, emergência e atendimentos de rotina. "Foi montada estrutura de pronto-socorro e internamento na Casa Paroquial para garantir a continuidade dos serviços oferecidos à população", salientou o enfermeiro.

Fonte: Jornal de Fato

Programação da Semana Santa na Catedral de Santa Luzia


 Nas sextas-feiras da Quaresma – VIA-SACRA nas 4 Áreas Pastorais


SEMANA SANTA

 DIA 17/04 – DOMINGO DE RAMOS
06h00 – Catedral – Celebração Eucarística – sem Benção de Ramos.
07h00 – Bênção e Procissão de Ramos e Missa na Capela de São Vicente.
08h30 – Bênção dos Ramos na Praça do Seresteiro, seguida de procissão para a Catedral. Celebração Eucarística solene.
19h00 – Catedral – Celebração Eucarística – sem Benção de Ramos.
Concluímos hoje a Campanha da Fraternidade 2011. Somos convidados a participar da Coleta Nacional de Solidariedade.

 DIAS 18, 19 e 20/04 – Segunda, Terça e Quarta-feira Santas
17h00 – Santa Missa na Catedral de Santa Luzia

TRÍDUO PASCAL

 DIA 21/04 – QUINTA-FEIRA SANTA
 08h30 – Catedral – Celebração Eucarística do Crisma
19h00 – Catedral – Celebração Eucarística da Ceia do Senhor
21h00 – 00h00 – Catedral – Adoração ao Santíssimo Sacramento

 DIA 22/04 – SEXTA-FEIRA SANTA (dia de Jejum e Abstinência)
07h00 – 15h00 – Catedral – Via Sacra
16h00 – Catedral – Ação Litúrgica da Paixão e Morte de NSJC
18h00 – Procissão com a imagem do Senhor Morto – saindo da Catedral para a Capela de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro.

 DIA 23/04 – SÁBADO SANTO
19h00 – Catedral – Vigília Pascal
Pedimos a assembléia para conduzir velas para a celebração da Vigília Pascal.

 DIA 24/04 – DOMINGO DE PÁSCOA
06h00 – Catedral – Celebração Eucarística
09h00 – Catedral – Celebração Eucarística solene de Páscoa
16h00 – Capela de Santa Luzia – Celebração Eucarística solene de Páscoa
19h00 – Procissão com a imagem do Cristo Ressuscitado da Capela do Perpétuo Socorro para a Catedral.

DURANTE TODA A SEMANA SANTA O PADRE WALTER ESTÁ DISPONÍVEL PARA AS CONFISSÕES

Fonte: Blog da Diocese de Mossoró

Santo do Dia

São Crescente

15 de Abril

Nasceu em Mira, na Ásia Menor. Crescente chorou muitas vezes quando percebia pessoas que se entregavam a religiões politeístas, de muitas divindades, longe daquele que é o único Senhor e Salvador: Jesus Cristo.

Seu esforço era o de levar a sua experiência. Primeiro, através de uma oração de intercessão constante pela conversão de todos.

Certa vez, numa festa pagã aos deuses, ele se fez presente e movido pelo Espírito Santo, começou a evangelizar. Inimigos da fé cristã o levaram a um juiz, que propôs que ele "apenas" expressasse exteriormente o culto às divindades pagãs, com o objetivo de preservar sua vida.

Crescente desprezou a proposta, e foi martirizado por não negar a Jesus Cristo.

São Crescente, rogai por nós!

Evangelho do Dia

Evangelho (João 10, 31-42)
— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo João.
— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo,os judeus pegaram pedras para apedrejar Jesus. E ele lhes disse: “Por ordem do Pai, mostrei-vos muitas obras boas. Por qual delas me quereis apedrejar?”

Os judeus responderam: “Não queremos te apedrejar por causa das obras boas, mas por causa de blasfêmia, porque sendo apenas um homem, tu te fazes Deus!” Jesus disse: “Acaso não está escrito na vossa Lei: ‘Eu disse: vós sois deuses’?

Ora, ninguém pode anular a Escritura: se a Lei chama deuses as pessoas às quais se dirigiu a palavra de Deus, por que então me acusais de blasfêmia, quando eu digo que sou Filho de Deus, eu a quem o Pai consagrou e enviou ao mundo? Se não faço as obras do meu Pai, não acre­diteis em mim. Mas, se eu as faço, mesmo que não queirais acreditar em mim, acreditai nas minhas obras, para que saibais e reconheçais que o Pai está em mim e eu no Pai”.

Outra vez procuravam prender Jesus, mas ele escapou das mãos deles. Jesus passou para o outro lado do Jordão, e foi para o lugar onde, antes, João tinha batizado. E permaneceu ali. Muitos foram ter com ele, e diziam: “João não realizou nenhum sinal, mas tudo o que ele disse a respeito deste homem, é verdade”. E muitos, ali, acreditaram nele.

- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Dom Matias celebra 75 anos

 Alguns bispos do Regional Nordeste 2, o clero da Arquidiocese de Natal, religiosos e fiéis leigos se reunirão na Catedral Metropolitana de Natal, hoje, dia 14, às 18 horas. Será a celebração de ação de graças pelos 75 anos de vida de Dom Matias Patrício de Macêdo, Arcebispo Metropolitano de Natal.

Dom Matias nasceu em 14 de abril de 1936, em Santana do Matos (RN). Foi ordenado presbítero em 14 de julho de 1963, em Natal, e bispo, em 21 de outubro de 1990, em Nova Cruz, paróquia

Como bispo, atuou em Cajazeiras e Campina Grande (PB) e, desde 25 de janeiro de 2004 está à frente da Arquidiocese de Natal. Dom Mariano Manzana estará presente na celebração pelos 75 anos de Dom Matias.

Fonte: Blog da Diocese de Mossoró 

Exercícios quaresmais


Artigo de Dom Walmor Oliveira de Azevedo


BELO HORIZONTE, domingo, 10 de abril de 2011  - Apresentamos artigo do arcebispo de Belo Horizonte, Dom Walmor Oliveira de Azevedo, divulgado à imprensa na sexta-feira, intitulado ‘Exercícios Quaresmais'.

* * *

Os exercícios quaresmais, na vivência litúrgica que a Igreja Católica oferece como preparação para a celebração da Páscoa do Senhor Jesus, o Salvador do mundo, são riquezas de um caminho que constituem uma das páginas insubstituíveis na qualificação da vida de todos. Esses exercícios trazem consequências e resultados mais fecundos na participação de cada pessoa na grande teia da cidadania, que cada um, em conjunto com outros, ajuda a tecer e manter. Exercícios que conquistam a saúde do corpo são indispensáveis, essa demanda gera na atualidade uma verdadeira indústria de serviços, que traz benefícios variados para além da questão estética, muitas vezes buscada de maneira superficial na velocidade efêmera da vida que passa. É preciso também o suporte e a articulação com o que tece e sustenta a interioridade, o que está na mente e no coração. Com o que eiva a constituição cerebral de cada um com entendimentos, sentimentos e vivências. Propriedades de alimentar as transmissões que ali se operam para garantir, além do bem estar, uma postura qualificada e madura diante da vida e na condução cotidiana.

Saúde não é apenas condição física. A interioridade é coluna mestra que a sustenta, uma coordenação articulada de energias e a constituição de vínculos e ligações que abrem a vida para a transcendência, para o infinito do amor de Deus. E, também, para cada outro, dando sentido ao viver, ao serviço que se presta e ao gosto de amar e comprometer-se com a vida de todos. Os exercícios quaresmais, na bimilenar tradição espiritual e litúrgica da Igreja Católica, à medida que são seguidos e vivenciados, propiciam conquistas que não se alcançam por outros caminhos e metodologias. Especial menção merece a busca da própria identidade e dos valores pessoais, pois ela alimenta a consistência indispensável enquanto constituição da fonte que sustenta o viver a cada dia, não permite perder o rumo da vida. Trata-se de uma qualificação da existência que faz das pessoas um instrumento da paz, em razão da profunda ligação e intimidade cultivadas com o Senhor Único da vida. Nada é mais precioso!

No Sermão da Montanha, o evangelista Mateus (capítulos 5 a 7) relata regras de ouro que Jesus ensina aos seus discípulos, em vista de uma vida qualificada e vivida com gosto e proveito. O Mestre inclui na dinâmica dos exercícios que qualificam o discípulo a indicação da prática da esmola, da oração e do jejum. Na verdade, Jesus não propõe a prática de simples gestos descomprometidos. A esmola, mais do que a disponibilização do supérfluo, como muitas vezes se entende e pratica, aponta como significação o compromisso com a vida de todos - especialmente a dos pobres e dos miseráveis. Esse comprometimento implica uma compreensão da realidade que gera posturas cidadãs para traduzi-las em empenhos com causas e projetos. Define prioridades e dá, a quem se dispõe, a condição de porta-voz para fazer valer o direito de todos e a cabível opção preferencial pelos que precisam mais. A esmola é um gesto de partilha localizado na atitude de quem compreende seu compromisso de defender a vida, de forma incondicional, em todas as suas etapas, e trabalhar sem descanso para promovê-la. Suscita uma visão social e política da mais alta qualidade por colocar à luz da presença de Deus, o outro, particularmente o pobre, que não tem o necessário, é enfermo, excluído ou sofredor, como centro de preocupações e de reverências.

Jesus inclui, ainda, na dinâmica desse exercício de qualificação da existência e do dom da vida, o jejum. Certamente parece obsoleta essa atitude, num tempo de tanta fartura, de desperdícios, contracenando com um mundo de pelo menos um bilhão de famintos. Jejuar é um exercício de correção de costumes e hábitos que nos levam a tratar o alimento com respeito, nos motiva a repartir nosso bocado com quem tem fome, superando a gula que despersonaliza e fomenta irracionalidades. É ainda um exercício que dá a temperança indispensável para não cairmos nos exageros da corrupção, dos apegos nascidos da voracidade que põem o indivíduo diante das coisas e dos bens.

Na riqueza das considerações possíveis das muitas vivências dos exercícios quaresmais há um verdadeiro tratado de ciência do bem viver e de qualificação da existência, que repercute na vida: a importante prática da oração. Essa indicação sábia de mestre a discípulos já foi pensada como hábito piegas. Aberturas e interesses por milenares práticas meditativas são sinais de que a cultura ocidental precisa e pode revisitar os tesouros de sua herança cristã, de modo a entendê-la, como no dizer de um autor do século quarto: "a oração é a luz da alma". E adorná-la com modéstia e a luz resplandecente da justiça, temperando a conduta do orante com o sal do amor de Deus.

Dom Walmor Oliveira de Azevedo
Arcebispo metropolitano de Belo Horizonte

Leigos: “gigante adormecido” da Igreja


Entrevista com o professor Luis Navarro


ROMA, quinta-feira, 14 de abril de 2011. O futuro da Igreja depende de um despertar de seu "gigante adormecido", os leigos, segundo constatou um congresso organizado entre 7 e 8 de abril, em Roma, pela Faculdade de Direito Canônico da Pontifícia Universidade da Santa Cruz, com o título "O fiel leigo: realidade e perspectiva".

Neste contexto, foi entrevistado o decano desta faculdade e presidente do comitê organizador do encontro, professor Luis Navarro.

Por que um congresso sobre os leigos?

Professor Luis Navarro: Como em muitos lugares, torna-se evidente o impulso do Concílio Vaticano II sobre o papel dos leigos como fiéis envolvidos na realidade secular, chamados à santidade e partícipes da missão da Igreja em primeira pessoa, para revitalizar um mundo que está em um beco sem saída. Novamente se atualiza a expressão de um padre sinodal sobre a vocação e missão dos leigos na Igreja e no mundo, que definia o conjunto dos leigos como um "gigante adormecido". Trata-se, sem ir mais longe, de mais de 95% do povo de Deus, inúmeras pessoas batizadas que vivem diferentes graus de pertença e de adesão, de participação e corresponsabilidade na vida da Igreja. São, hoje, mais de 100 milhões, 17% da população mundial. É um número impressionante e, apesar disso, é evidente que há um longo caminho a percorrer para levar a cumprimento a vocação dos cristãos em meio aos seus concidadãos ao redor do mundo.

É possível, portanto, fiar-se dos leigos? Podemos, inclusive, confiar neles para que levem adiante a missão da Igreja?

Professor Luis Navarro: A pergunta é complicada, porque pressupõe que alguém (não leigo) pede responsabilidades a outros; alguém que é o "verdadeiro responsável", que confia aos leigos uma determinada tarefa. Esta não é a perspectiva do Concílio. Nas mudanças na teologia dos leigos, que foram discutidas no nosso congresso, certamente foi difícil superar esquemas desse tipo, com o resultado de que se suavizou o sentido da missão dos leigos. O Concílio Vaticano II não fez uma escolha política ou sociológica, e sim afirmou uma percepção teológica do que é o leigo e a que está chamado: um batizado que segue Cristo a partir da sua vocação humana, cheia de responsabilidades e desafios seculares que constituem o lugar onde se imita o Senhor e onde se convida os outros a segui-lo.

Como se pode conciliar esta responsabilidade pessoal com a variedade de novas realidades ou movimentos e grupos que se dirigem aos leigos? Um leigo que não pertence a estas realidades pode levar à plenitude o seu "ser "leigo"?

Professor Luis Navarro: O interesse do nosso congresso também se concentrou em ouvir os representantes de algumas destas realidades, porque o seu carisma de origem faz referência à condição batismal como tal. A riqueza que essas realidades trouxeram à Igreja deve ser retomada em sua raiz, isto é, o fato puro e simples de que ser batizado traz uma grande alegria e também uma grande responsabilidade. Além disso, eu acrescentaria, do ponto de vista jurídico, que estas realidades também trouxeram expressões de criatividade em um nível organizacional, que devem ser estudadas, porque têm transformado alguns padrões que pareciam imutáveis.

Do leigo se fala em todos os lugares e, por vezes, de forma repetitiva. Será que o discurso eclesial está um pouco desgastado e que talvez seja preciso refletir diretamente sobre as necessidades da sociedade no mundo?

Professor Luis Navarro: Sua pergunta atinge o alvo se estiver fazendo referência ao fato de que o leigo tem, como interesse primário, e precisamente pela força da sua vocação, que deve ao mesmo tempo encontrar e transmitir Cristo na vida diária e nas aspirações de um mundo mais justo. Seria errado supor que isso pode ser assumido à margem da Revelação cristã e, portanto, da sua expressão no magistério, especialmente na área social: o grande desafio é que os leigos o façam em primeira pessoa, a partir da própria responsabilidade entre os homens, cidadãos como eles. Portanto, estamos confiantes de que do congresso surgirá a ideia de que, para "configurar" o mundo de acordo com a verdade cristã, o leigo deve, antes de tudo, "formar" a própria consciência, para agir em plena liberdade e com plena iniciativa. O núcleo é a ação livre dos fiéis leigos.

Um leigo bem formado e consciente dos seus próprios deveres na sociedade é "luz para o mundo".