Na Quinta-feira Santa, comumente, pela manhã, nas catedrais celebra-se uma Missa, chamada de bênção dos santos óleos ou missa do crisma ou missa crismal. Dessa Santa Missa, oficiada pelo bispo da diocese, participam os sacerdotes de todas as paróquias com uma delegação de fiéis para expressar, de modo todo particular, a união da comunidade eclesial. O senhor bispo consagra "os santos óleos", que serão utilizados em todas as paróquias para a administração de alguns sacramentos: Batismo, Crisma e Unção dos Enfermos.
A Missa do Crisma é uma celebração muito bonita. Após a homilia, os padres, diante do bispo, fazem a Renovação das Promessas Sacerdotais. Em outro momento, dentro da Santa Missa, acontece a bênção dos santos óleos... O bispo, os padres e o povo de Deus, todos unidos numa única família, nessa celebração.Vale a pena participar da Celebração da Missa do Crisma.
Nossa Igreja é organizada! Nossa Igreja é linda.
Mais abaixo, em detalhes você vai ver a explicação dos santos óleos:
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Santos Óleos
Na Quinta-feira Santa, óleo de oliva misturado com perfume (bálsamo) é consagrado pelo Bispo para ser usado nas celebrações do Batismo, Crisma, Unção dos Enfermos e Ordenação.
Sempre que houver celebração com óleo, deve estar à disposição do ministro uma jarra com água, bacia, sabonete e toalha para as mãos.
Não se sabe com precisão, como e quando teve início a bênção conjunta dos três óleos litúrgicos.
Fora de Roma, esta bênção acontecia em outros dias, como no Domingo de Ramos ou no Sábado de Aleluia.
O motivo de se fixar tal celebração na Quinta-feira Santa deve-se ao fato de ser este último dia em que se celebra a missa antes da Vigília Pascal.
São abençoados os seguintes óleos: Óleo do Crisma - Uma mistura de óleo e bálsamo, significando plenitude do Espírito Santo, revelando que o cristão deve irradiar “o bom perfume de Cristo”.
É usado no sacramento da Confirmação (Crisma) quando o cristão é confirmado na graça e no dom do Espírito Santo, para viver como adulto na fé. Este óleo é usado também no sacramento do sacerdócio, para ungir os “escolhidos” que irão trabalhar no anúncio da Palavra de Deus, conduzindo o povo e santificando-o no ministério dos sacramentos. A cor que representa esse óleo é o branco ouro.
Óleo dos Catecúmenos - Catecúmenos são os que se preparam para receber o Batismo, sejam adultos ou crianças, antes do rito da água. Este óleo significa a libertação do mal, a força de Deus que penetra no catecúmeno, o liberta e prepara para o nascimento pela água e pelo Espírito. Sua cor é vermelha.
Óleo dos Enfermos - É usado no sacramento dos enfermos, conhecido erroneamente como “extrema-unção”. Este óleo significa a força do Espírito de Deus para a provação da doença, para o fortalecimento da pessoa para enfrentar a dor e, inclusive a morte, se for vontade de Deus. Sua cor é roxa.
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Outra rápida explicação:
Missa dos Santos Óleos:
Na Quinta-feira Santa inicia-se o chamado Tríduo Pascal, o mais importante período do ano litúrgico, que culmina na Vigília da noite do Sábado de Aleluia e na ressurreição de Jesus. Na Missa dos Santos Óleos, a Igreja recorda a instituição do Sacramento da Ordem por Cristo e faz a bênção dos óleos usados no Batismo, no Crisma e na Unção dos Enfermos. Também durante esta celebração, os padres renovam as promessas sacerdotais.
Missa da Instituição da Eucaristia e Lava-pés: 20h00
Com a instituição da Sagrada Eucaristia, dom do Céu para os homens, e a instituição do sacerdócio, Cristo assegura a presença real e atual do Sacrifício do Calvário em todos os tempos e lugares. Sabendo que era chegada a hora de regressar ao Pai, Jesus lavou os pés dos discípulos antes da Última Ceia e lhes deu o mandamento do amor. Instituiu a Eucaristia como memorial da sua morte e da sua ressurreição e ordenou que eles a celebrassem, constituindo-os, então, sacerdotes.
Na liturgia da celebração, a Eucaristia é celebrada de forma solene, mas os cantos e símbolos não são tão festivos como na Páscoa e ao mesmo tempo inicia-se a introspecção da Sexta-feira Santa, pois “o Pai entregou o seu Filho para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (Jo 3, 16). E o Filho se entregou voluntariamente. A Igreja rompe a austeridade quaresmal cantando “Glória”, na alegria de quem se sabe amado por Deus. De maneira sóbria e contrita, inicia-se a adoração ao Santíssimo Sacramento, com a procissão ao Sacrário, que fica exposto até o dia seguinte. No fim da cerimônia não há a bênção final, pois os fiéis ficarão em vigília durante todo o dia seguinte.
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