Seja Dizimista!

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terça-feira, 17 de abril de 2012

A força do amor


Maria Madalena nos ensina a sermos movidos pelo amor

Era bem de madrugada, ainda escuro, o silêncio e o frio daquele amanhecer denunciavam que algo diferente estava para acontecer. Madalena, no entanto, continuava a caminho, rompendo a escuridão da madrugada com passos apressados; ela tinha um destino certo. Seu coração, tomado pelo amor, não se deixava abalar nem mesmo pelos comentários das companheiras; para ela, eram ecos de preocupações momentâneas que não vinham ao caso: – "Quem vai tirar a pedra do túmulo?" Dizia uma. – "E os soldados romanos, o que vamos dizer para eles?" Comentava outra.

Madalena, no entanto, seguia em frente, era movida pelo amor, quem a poderia deter? Seu destino era o túmulo do amado Mestre. Queria prestar-Lhe a última homenagem, estar perto d'Ele e amá-Lo do seu jeito, como sempre inovador. Sim, ela sabia mais do que ninguém que Ele estava morto. Acompanhou Seus últimos passos neste mundo, esteve aos pés da cruz quando ele foi crucificado, viu onde colocaram Seu Corpo sem vida. Para ela não havia dúvidas, o Mestre estava morto e sepultado!

Mas é a força do amor que faz Madalena sair de madrugada, enfrentando o clima de perigo e perseguição daqueles dias, quando até os discípulos mais próximos de Jesus estavam escondidos e temerosos. Será que essa mulher de fé também não sentia medo, visto que seu Senhor já não poderia defendê-la das pedradas e julgamentos como fizera outrora? Provavelmente sim, mas o amor supera o medo!

Basta lembrarmos quantas vezes na vida já enfrentamos situações de perigo por esse sentimento nobre. Aliás, já foi muitas vezes provado que o “amor é a força mais poderosa que existe." Por isso ele supera também o medo. Diz a Palavra que, quando Maria Madalena viu Jesus Ressuscitado, recebeu d'Ele a missão de comunicar a Boa Notícia aos discípulos e foi correndo ao encontro deles. E sabe o que aconteceu? Os discípulos tiveram dificuldade de acreditar nela. Julgaram ser tudo isso um delírio e não lhe deram atenção como narra o Evangelista João (cf. Jo 24, 11).

Eles tinham lá suas razões. Claro que lendo a narrativa nos dias de hoje, parece-nos um absurdo eles não terem acreditado na mesma hora e terem tomado parte da alegria de Madalena, mas pensemos no contexto. Eles estavam inseguros, o Mestre em quem confiavam e esperavam que libertasse Israel havia sido crucificado e já fazia três dias. Estavam decepcionados e a decepção endurece o coração e o fecha à graça das novidades. Não tinham mais referências, e só o que já passou pela dor da perda sabe como é difícil acreditar de novo quando tudo parece perdido.

Nessas horas, as palavras pouco resolvem, é preciso tempo, testemunho, decisão e amor para voltar a crer e contemplar milagres. Testemunho eles tinham, Madalena estava ali de viva voz afirmando: "Eu vi o Senhor!" Não há comentários sobre a insistência dela para que acreditassem no que dizia, mas imagino que não se deteve nisso. Naquela hora, mais importante do que acreditarem em suas palavras, era seu entusiasmo e a alegria em ter reencontrado o Mestre vitorioso, vencedor da morte!

E os discípulos? Como vemos na Sagrada Escritura, também tiverem seu momento de encontro com o Senhor Ressuscitado e acreditaram decididamente n'Ele, o ponto de a maioria deles ter dado a vida pela causa do Mestre. Mas foi a força revolucionária do amor que levou Maria Madalena, ainda de madrugada, ao sepulcro e a fez primeira testemunha da ressurreição. Porque o amor vence o medo, ultrapassa os preconceitos da razão, vai além das palavras e leva à ação. Maria Madalena e tantos outros seguidores de Jesus fizeram esta experiência e se tornaram sinais da Sua presença neste mundo.

Que hoje a luz de Cristo Ressuscitado ilumine nossos corações e nos faça também testemunhas da Sua Ressurreição a partir da nossa decisão de amar como Cristo nos amou. Esta força, sim, pode revolucionar o mundo!

50ª Assembleia Geral dos Bispos em Aparecida



De 18 a 26 de abril, acontecerá, em Aparecida, a 50ª Assembleia Geral (AG) da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). O encontro, de grande importância para a Igreja no Brasil, vai reunir os pastores das arquidioceses, dioceses, eparquias e prelazias do país.
A AG sempre trata de assuntos pastorais de ordem espiritual e de ordem temporal e dos problemas emergentes da vida das pessoas e da sociedade, na perspectiva da evangelização. Assim, para o encontro deste ano o tema central será: “Ministros e Servidores da Palavra de Deus e a Missão da Igreja hoje” – uma aplicação para a realidade dos bispos, da Exortação Apostólica Verbum Domini sobre “a palavra de Deus na vida e na missão da Igreja”. O bispo Diocesano da Diocese de Mossoró, Dom Mariano Manzana, estará participando.

Legalizar o aborto de fetos com anencefalia, erroneamente diagnosticados como mortos cerebrais, é descartar um ser humano frágil e indefeso", afirma Nota da CNBB


A Conferência Nacional dos bispos do Brasil, logo após a conclusão do julgamento do Supremo Tribunal Federal sobre a Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental nº 54, emitiu nota oficial lamentando a decisão. No texto, os bispos afirmam que "Legalizar o aborto de fetos com anencefalia, erroneamente diagnosticados como mortos cerebrais, é descartar um ser humano frágil e indefeso".


Leia a integra da Nota:

Nota da CNBB sobre o aborto de Feto “Anencefálico”

Referente ao julgamento do Supremo Tribunal Federal sobre a Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental nº 54. A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil – CNBB lamenta profundamente a decisão do Supremo Tribunal Federal que descriminalizou o aborto de feto com anencefalia ao julgar favorável a Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental n. 54. Com esta decisão, a Suprema Corte parece não ter levado em conta a prerrogativa do Congresso Nacional cuja responsabilidade última é legislar.
Os princípios da “inviolabilidade do direito à vida”, da “dignidade da pessoa humana” e da promoção do bem de todos, sem qualquer forma de discriminação (cf. art. 5°, caput; 1°, III e 3°, IV, Constituição Federal), referem-se tanto à mulher quanto aos fetos anencefálicos. Quando a vida não é respeitada, todos os outros direitos são menosprezados, e rompem-se as relações mais profundas.
Legalizar o aborto de fetos com anencefalia, erroneamente diagnosticados como mortos cerebrais, é descartar um ser humano frágil e indefeso. A ética que proíbe a eliminação de um ser humano inocente, não aceita exceções. Os fetos anencefálicos, como todos os seres inocentes e frágeis, não podem ser descartados e nem ter seus direitos fundamentais vilipendiados!
A gestação de uma criança com anencefalia é um drama para a família, especialmente para a mãe. Considerar que o aborto é a melhor opção para a mulher, além de negar o direito inviolável do nascituro, ignora as consequências psicológicas negativas para a mãe. Estado e a sociedade devem oferecer à gestante amparo e proteção
Ao defender o direito à vida dos anencefálicos, a Igreja se fundamenta numa visão antropológica do ser humano, baseando-se em argumentos teológicos éticos, científicos e jurídicos. Exclui-se, portanto, qualquer argumentação que afirme tratar-se de ingerência da religião no Estado laico. A participação efetiva na defesa e na promoção da dignidade e liberdade humanas deve ser legitimamente assegurada também à Igreja.
A Páscoa de Jesus que comemora a vitória da vida sobre a morte, nos inspira a reafirmar com convicção que a vida humana é sagrada e sua dignidade inviolável.
Nossa Senhora Aparecida, Padroeira do Brasil, nos ajude em nossa missão de fazer ecoar a Palavra de Deus: “Escolhe, pois, a vida” (Dt 30,19).


Cardeal Raymundo Damasceno Assis
Arcebispo de Aparecida

Presidente da CNBB
Leonardo Ulrich Steiner
Bispo Auxiliar de Brasília
Secretário Geral da CNBB

Papa Bento XVI completa 85 anos




Cidade do Vaticano (RV) - Nesta segunda-feira, dia 16, Joseph Ratzinger completou 85 anos e no dia 19 de abril, celebrará o 7º aniversário de pontificado, mas as comemorações já começam hoje e durante a semana. 
O Papa fará a oração do Regina Coeli na Praça São Pedro, em conexão direta com Regensburg, na Alemanha, onde serão soltos 85 balões da "Papsthügel" (colina do Papa) por uma iniciativa do "Deutschland para o Papa".
Amanhã, 16, - dia exato do aniversário de Bento XVI - e quarta-feira, 18, a TV bávara "Bayerisches Fernsehen" preparou conexões ao vivo com o Vaticano e Marktl am Inn, a cidade natal do Pontífice. 
No dia 16 irá ao ar uma festa a partir das 21h15. No dia 18, haverá uma festa para a audiência geral, com início por volta das 10h. À noite, ainda na quarta-feira, a comemoração continuará com a projeção do documentário "Stationen" sobre o pontificado de Bento XVI.
As comemorações se encerram sexta-feira, 20, com um concerto na Sala Paulo VI da Gewandhaus Orchestra de Leipzig. Será executado o "Hino de Louvor" de Felix Mendelssohn. Junto ao irmão do Papa, Mons. Georg Ratzinger, estarão presentes no evento o arcebispo de Munique, na Alemanha, Cardeal Reinhard Marx, e o primeiro ministro do Estado da Baviera, Horst Seehofer.
Ainda no contexto das comemorações, está previsto outro concerto, dessa vez no período de verão, mais especificamente no dia 3 de agosto. No pátio do Palácio de Castel Gandolfo haverá uma noite bávara, com 800 participantes, entre os quais 450 montanheses e 150 pessoas vestidas com trajes tradicionais. No dia seguinte haverá a Missa para os peregrinos celebrada pelo Cardeal Marx em Roma.

sábado, 14 de abril de 2012

Igreja e Aborto.

Júlio César - Coordenador da Pastoral da Juventude (Caraúbas/RN)

Amigos e amigas, hoje refleti um pouco sobre os recentes acontecimentos no judiciário brasileiro, mais especificamente no STF, a nossa corte constitucional, sob minha visão cristã católica, até chegar à seguinte conclusão: Assim como vem acontecendo em outros países no mundo, também o Brasil acaba de descriminalizar a prática do aborto de fetos com anencefalia, o que, a primeira vista, parece uma grande derrota para a Igreja Católica, que foi a única a ter coragem de manifestar-se publicamente contraria à descriminalização. Mas também Cristo parecia derrotado naquele sepulcro, assim como Ele a Igreja sai vitoriosa deste momento de aparente derrota. Na verdade este foi um grande momento para nós católicos, onde pudemos reafirmar nossos valores fundamentados em Cristo, e ainda mostramos para a sociedade que nos mantemos mais firmes à nossas convicções cristãs que o próprio Estado às suas Cláusulas Pétreas. Por isso reafirmo que a Igreja saiu vitoriosa desta batalha, com as manifestações ocorridas nas mais diversas formas de mídia, as declarações da CNBB, os mais diversos movimentos, pastorais assim como as paróquias e as comunidades unidas de forma espetacular, mostrando que a Igreja no auge dos seus vinte séculos é um organismo vivo, formado por bilhões de células humanas, mas cuja cabeça é o próprio Jesus. A Igreja permanece na unidade e assim permanecerá, sub o pastoreio dos sucessores de Pedro e dos outros apóstolos. Além do mais já dizia a Bem-Aventurada Tereza de Calcutá: “Qualquer país que aceite o aborto não está ensinando seu povo a amar, mas a usar de qualquer violência para conseguir o que querem.” O Brasil segue nesta tendência pós-moderna do relativismo, onde Cláusulas Pétreas são obsoletas, pois nada é absoluto. Ao passo que estamos não demorará até chegarmos ao julgamento no Supremo onde será desconsiderada a Constituição de 88, e implantada uma ditadura judicial. Isso pode parecer um exagero de minha parte, mas neste caso dos fetos anencéfalos como em tantos outros o supremo parece não ter considerado a prerrogativa do Congresso Nacional cuja responsabilidade última é legislar. Isto leva a um desequilíbrio dos poderes, e nós ainda nos lembramos com pesar da ultima vez que isso aconteceu. Antes o supremo agilizasse o andamento de processos que se estendem a décadas. Já dizia o grande Dom Helder: “Recordemos uma verdade verdadeiríssima: se discorda de mim tu me enriqueces”, agora mais que nunca compreendo estas palavras do Dom da Paz, e vejo que a Igreja sai desta discussão fortalecida. Que os nossos pastores continuem a pregar a verdade “verdadeiríssima” de Cristo, para que possamos cumprir com fidelidade nossas vocações de cristãos na luta pela vida, pela paz, pela justiça, contra os pecados e a favor dos pecadores, e principalmente de levar o Evangelho aos confins da terra, fazendo discípulo do Senhor de todos os povos. Não posso deixar de citar que mais do que agora poderemos ver e viver a vitalidade da Igreja na JMJ 2013, no Rio de Janeiro. Espero me encontrar com vocês lá!
A alegria do Cristo Ressuscitado seja nossa Força!!!

O segundo mandamento do Decálogo


Não tomarás o nome de Deus em vão

O segundo mandamento da Lei de Deus é: "Não tomarás o nome de Deus em vão". Esse mandamento «manda respeitar o nome do Senhor» (Catecismo da Igreja Católica (CIC), n. 2142) e honrar o nome de Deus. Não se deve pronunciar «senão para o bendizer, louvar e glorificar» (CIC n. 2143).

O nome de Deus

«O nome de uma pessoa expressa a essência, sua identidade e o sentido de sua vida. Deus tem um nome. Não é uma força anônima» (CIC n. 203). No entanto, O Todo-poderoso não pode ser abarcado pelos conceitos humanos, nem há ideia alguma capaz de O representar, nem nome que possa expressar exaustivamente a essência divina. Deus é “Santo”, o que significa que é absolutamente superior, que está acima de toda criatura, que é transcendente.

Apesar de tudo, para que O possamos invocar e nos dirigir pessoalmente a Ele, no Antigo Testamento «se revelou progressivamente e sob diversos nomes a seu povo» (CIC n. 204). O nome que manifestou a Moisés indica que Deus é o Ser por essência. «Disse Deus a Moisés: “Eu sou o que sou”. E acrescentou: “Assim dirás aos filhos de Israel: ‘Eu sou’ [Yahvé: ‘Ele é’] me enviou a vocês”... Este é meu nome para sempre» (Ex 3,13-15; cf. CIC n. 213). Por respeito à santidade de Deus, o povo de Israel não pronunciava este nome, mas o substituía pelo título “Senhor” (“Adonai”, em hebreu; “Kyrios”, em grego) (cf. CIC n. 209). Outros nomes de Deus no Antigo Testamento são: “Élohim”, termo que é o plural majestático de plenitude ou de grandeza; “O-Saddai”, que significa poderoso, onipotente.

No Novo Testamento, Deus dá a conhecer o mistério de Sua vida íntima trinitária: um único Deus em Três Pessoas: Pai, Filho e Espírito Santo. Jesus Cristo ensina-nos a chamar a Deus “Pai” (cf. Mt 6.9): “Abbá”, que é o modo familiar de dizer "Pai" em hebreu (cf. Rm 8,15). Deus é Pai de Jesus Cristo e Pai nosso, ainda que não do mesmo modo, porque Ele é o Filho Unigênito e nós filhos adotivos. No entanto, somos verdadeiramente filhos (cf. I Jn 3,1), irmãos de Jesus Cristo (cf. Rm 8,29), porque o Espírito Santo foi enviado a nossos corações e participamos da natureza divina (cf. Ga 4,6; II Pe 1,4). Somos filhos de Deus em Cristo. Em consequência podemos dirigir-nos a Deus chamando-O com verdade: “Pai”, como aconselha São Josemaria: «Deus é um Pai cheio de ternura, de infinito amor. Chama-O 'Pai' muitas vezes ao dia, e diz-Lhe – a sós, em teu coração – que O amas, que O adoras; que sentes o orgulho e a força de ser Seu filho».

Honrar o nome de Deus

No Pai-nosso rezamos: “Santificado seja o vosso nome”. O termo “santificar” deve entender-se aqui no sentido de «reconhecer o nome de Deus como santo, tratar seu nome de uma maneira santa» (CIC n. 2807). É o que fazemos quando adoramos, louvamos ou damos graças a Deus. Mas as palavras “santificado seja o vosso nome” são também uma das petições do Pai-nosso: ao pronunciá-las pedimos que o nome do Senhor seja santificado por nosso intermédio, isto é, que demos glória a Ele com nossa vida e que os demais O glorifiquem (cf. Mt 5,16). «Depende de nossa vida e de nossa oração que seu Nome seja santificado entre as nações» (CIC n. 2814).

O respeito ao nome de Deus reclama também respeito ao nome da Santíssima Virgem Maria, dos santos e das realidades santas nas quais Deus está presente de um modo ou outro, antes de mais nada, na Santíssima Eucaristia, verdadeira Presença de Jesus Cristo, Segunda Pessoa da Santíssima Trindade, entre os homens.

O segundo mandamento proíbe todo uso inconveniente do nome de Deus (cf. CIC n. 2146) e, em particular, a blasfêmia que «consiste em proferir contra Deus - interior ou exteriormente - palavras de ódio, de repreensão, de desafio (...). É também blasfemo recorrer ao nome de Deus para justificar práticas criminosas, reduzir povos à servidão, torturar ou gerar morte. (...) A blasfêmia é em si um pecado grave» (CIC n. 2148).

Também proíbe o juramento em falso (cf. CIC n. 2150). Jurar é tomar a Deus por testemunha do que se afirma (por exemplo, para dar garantia de uma promessa ou de um depoimento, para provar a inocência de uma pessoa injustamente acusada ou exposta a suspeita, ou para pôr fim a pleitos e controvérsias, etc.). Há circunstâncias nas quais é lícito o juramento, se for feito com verdade e com justiça, e se for necessário, como pode suceder em um julgamento ou ao assumir um cargo (cf. CIC n. 2154). Nos demais casos, o Senhor ensina a não jurar: «seja vossa linguagem: sim, sim; não, não» (cf. Mt 5,37; cf. Tg 5,12; CIC n. 2153).

O nome do cristão

O homem é a única criatura na Terra a qual Deus amou por si mesma. Não é “algo” mas “alguém”, uma pessoa. «Só ele está chamado a participar, pelo conhecimento e pelo amor, da vida de Deus. Para este fim foi criado e esta é a razão fundamental de sua dignidade» (CIC n. 356). No batismo, ao ser feito filho de Deus, recebe um nome que representa sua singularidade irrepetível diante de Deus e diante dos demais (cf. CIC n. 2156 e 2158). Batizar também se diz “cristianizar”: cristão, seguidor de Jesus Cristo, é nome próprio de todo batizado, que recebeu o chamado a se identificar com o Senhor: «foi em Antioquia onde os discípulos [os que se convertiam no nome de Jesus Cristo, pela ação do Espírito Santo] receberam pela primeira vez o nome de cristãos» (At 11,26).

Deus chama a cada um por seu nome (cf. I Sam 3,4-10; Is 43,1; Jo 10,3; At 9,4 ). Ama a cada um pessoalmente. Jesus Cristo, diz São Paulo, «amou-me e entregou-se a si mesmo por mim» (Ga 2,20). Da cada um espera uma resposta de amor: «amarás ao Senhor teu Deus com todo teu coração e com toda tua alma e com toda tua mente e com todas tuas forças» (Mc 12,30). Ninguém pode substituir nessa resposta de amor a Deus. São Josemaria nos anima a meditar «com calma aquela divina advertência que enche a alma de inquietação e, ao mesmo tempo, lhe traz sabores de mel: redemi te, et vocavi te nomine tuo: meus é tu (cf. Is 43,1); Eu te redimi e te chamei pelo teu nome: tu és meu! Não roubemos de Deus o que é d'Ele. Um Deus que nos amou a ponto de morrer por nós, que nos escolheu desde toda a eternidade, antes da criação do mundo, para que sejamos santos em Sua presença (cf. Ef 1,4)».

terça-feira, 10 de abril de 2012

Intolerância Religiosa


A intolerância religiosa é um conjunto de ideologias e atitudes ofensivas a diferentes crenças e religiões. Em casos extremos esse tipo de intolerância torna-se uma perseguição. Sendo definida como um crime de ódio que fere a liberdade e a dignidade humana, a perseguição religiosa é de extrema gravidade e costuma ser caracterizada pela ofensa, discriminação e até mesmo atos que atentam à vida de um determinado grupo que tem em comum certas crenças.



As liberdades de expressão e de culto são asseguradas pela Declaração Universal dos Direitos Humanos e pela Constituição Federal. A religião e a crença de um ser humano não devem constituir barreiras a fraternais e melhores relações humanas. Todos devem ser respeitados e tratados de maneira igual perante a lei, independente da orientação religiosa. 

O Brasil é um país de Estado Laico, isso significa que não há uma religião oficial brasileira e que o Estado se mantém neutro e imparcial às diferentes religiões. Desta forma, há uma separação entre Estado e Igreja; o que, teoricamente, assegura uma governabilidade imune à influência de dogmas religiosos. Além de separar governo de religião, a Constituição Federal também garante o tratamento igualitário a todos os seres humanos, quaisquer que sejam suas crenças. Dessa maneira, a liberdade religiosa está protegida e não deve, de forma alguma, ser desrespeitada.

É importante salientar que a crítica religiosa não é igual à intolerância religiosa. Os direitos de criticar dogmas e encaminhamentos de uma religião são assegurados pelas liberdades de opinião e expressão. Todavia, isso deve ser feito de forma que não haja desrespeito e ódio ao grupo religioso a que é direcionada a crítica. Como há muita influência religiosa na vida político-social brasileira, as críticas às religiões são comuns. Essas críticas são essenciais ao exercício de debate democrático e devem ser respeitadas em seus devidos termos.

COMO IDENTIFICAR?

Há casos de explícita agressão física e moral a pessoas de diferentes religiões, levando até mesmo a homicídios. Entretanto, muitas vezes o preconceito não é mostrado com nitidez. É comum o agressor não reconhecer seu próprio preconceito e ato discriminatório. Todavia, é de fundamental importância a vítima identificar o problema e denunciá-lo. 

Pastor chuta imagem de Nossa Senhora Aparecida

O agressor costuma fazer uso de palavras ofensivas ao se referir ao grupo religioso atacado e aos elementos, deuses e hábitos da religião em questão. Há também casos em que o agressor desmoraliza símbolos religiosos, queimando bandeiras, imagens, roupas típicas e etc. Em situações extremas, a intolerância religiosa pode se tornar uma perseguição que visa o extermínio de um grupo com certas crenças, levando a assassinatos, torturas e enorme repressão.

Pastoral Familiar - Reunião

A Coordenação da Pastoral da Família convida todos os seus membros para participarem de uma importante reunião que será realizada nesta quarta-feira, 11/04, às 19h. O encontro será realizado nas dependências do Centro de Inclusão Social (CIS), e será de grande importância para tratar de alguns assuntos de relevância para a todos os membros.

segunda-feira, 9 de abril de 2012

Padre Flávio Augusto assume Paróquia de Assu- RN


O Vigário Geral da Diocese de Mossoró, Pe. Flávio Augusto Forte Melo, assumiu, nesta domingo, dia 08, as funções administrativas e pastorais da Paróquia de São João Batista, em Assu. Durante a missa deste domingo da Ressurreição do Senhor, às 19h30, na Matriz de São João Batista, o bispo Diocesano, Dom Mariano Manzana, comunicou à comunidade aquilo que havia combinado com Pe. Canindé, que Padre Flavio Augusto é o novo responsável pela Paróquia de Assu. O Padre Canindé está em tratamento de saúde em Natal. A agenda de Vigário Geral de Pe. Flávio não sofrerá alterações.

quinta-feira, 5 de abril de 2012

Celebração da Missa dos Santos Óleos


Hoje, dia 05, às 9 horas, na Catedral de Santa Luzia, teremos a Missa do Crisma e a renovação das promessas sacerdotais do Clero. O óleo de oliva misturado com perfume (bálsamo) será consagrado pelo Bispo Diocesano Dom Mariano Manzana para ser usado nas celebrações do batismo, crisma, unção dos enfermos e ordenação.

O motivo de se fixar tal celebração na quinta-feira Santa deve-se ao fato de ser este último dia em que se celebra a missa antes da Vigília Pascal. 

terça-feira, 3 de abril de 2012

Entenda o significado das missas da Semana Santa


Vela Círio Pascal vendida para os fiéis usarem durante a cerimônia do sábado santo 
(Foto: Victória Brotto/G1)


Domingo de Ramos abre os sete dias de orações, hinos e procissões.
Vela com símbolos religiosos e letras gregas é abençoada no sábado santo.


Até a Sexta-Feira da Paixão e o domingo de Páscoa, muitos outros rituais e missas são celebrados pela Igreja Católica. Segundo o padre José Antônio Aparecido Pereira, 68, vigário episcopal da Arquidiocese de São Paulo, em entrevista ao G1, antes das datas mais lembradas da Semana Santa acontecem mais de cinco missas. "A semana inteira é de reflexão e oração."

Entenda o que acontece em cada dia da semana de Páscoa e o significado das missas:

Domingo de Ramos (1º de abril)
A entrada de Jesus na cidade de Jerusalém é representada neste dia. "Na época, como explica a Bíblia, ele monta em um jumento e é recebido por centenas de pessoas com ramos de oliveira e palmeiras nas mãos." O domingo começa com uma procissão de fiéis cantando hinos e carregando ramos. Ao chegar à igreja, uma missa é celebrada com leitura de trechos bíblicos sobre o sacrifício de Jesus Cristo.

Segunda, terça e quarta-feira santas (2, 3 e 4 de abril):
Nas missas celebradas nos três dias, os fiéis pedem a Deus bons frutos na vida pessoal e religiosa e são lidos trechos bíblicos sobre a salvação.

Quinta-feira Santa (5 de abril)
Pela manhã, o bispo se reúne com os padres na chamada Missa da Crisma - em São Paulo, esta missa acontece na Catedral da Sé (centro). Nela, ele irá abençoar ou consagrar os três óleos santos. O óleo consagrado é o do sacramento da Crisma, na qual o fiel confirma publicamente a sua fé cristã e sua ligação com a Igreja Católica. Neste rito, o padre impõe as mãos sobre o fiel, invocado o Espírito Santo, e o unge com óleo. Os outros dois óleos, o do batismo e o dos enfermos, são abençoados.

À noite, a Igreja celebra a ceia do Senhor em alusão à última ceia entre Jesus Cristo e os 12 discípulos, antes da crucificação. Nela, Jesus irá instituir o sacramento de seu corpo e de seu sangue, chamado pela Igreja Católica de Eucaristia. Nesta celebração, não se toma vinho nem come-se pedaço de pão. Em algumas paróquias, explicou o padre, um pedaço de pão caseiro abençoado é dado de lembrança aos fiéis.

Depois, acontece a missa do lava pés, na qual 12 pessoas são escolhidas aleatoriamente para que o padre lave seus pés, em referência ao momento em que Jesus ensina a humildade aos discípulos lavando os pés deles.

Sexta-feira da Paixão (6 de abril)
“Jejum e abstinência de carne são os princípios deste dia." Exatamente às 15h, considerada a hora nona pela Bíblia, os fiéis se reúnem para celebrar a paixão e a morte de Cristo. O rito tem quatro momentos, o momento da paixão anunciada, envocada, venerada e comungada.

Na paixão anunciada, são lidas passagens bíblicas do Antigo e do Novo Testamento que falam sobre o sacrifício de Cristo. Na paixão envocada, longas séries de preces são feitas pelas necessidades do mundo e da Igreja. Depois, os fiéis formam uma fila e vão um a um beijar a imagem de Cristo crucificado – é o momento da paixão venerada. Na quarta e última parte, os fiéis recebem a hóstia.

Algumas igrejas e paróquias, segunda o padre da Arquidiocese de São Paulo, fazem uma procissão do enterro de Cristo. “Esta tradição pretende lembrar do momento em que os discípulos retiram o corpo de Jesus Cristo da cruz e o sepultam.”

Sábado Santo (7 de abril)
Durante o dia, não há missa. “É momento de silêncio e oração.” Só no período da noite é que acontece a vigília pascal. “Uma longa celebração, na qual o padre abençoa o fogo que acenderá uma grande vela, chamada de Círio Pascal”. Ela, que representa Jesus ressurreto, é toda decorada com símbolos religiosos, como o da primeira e da última letra do alfabeto grego - Alfa e Ômega. Elas, explica o bispo, indicam que Jesus é o início e o fim de tudo, como ensina a Bíblia. Cinco cravos representando os cincos ferimentos na cruz – dois nas mãos, dois nos pés e um na lateral do corpo – e o ano de 2012 também são inscritos na vela.

Logo em seguida, o padre abençoa a vela com orações e entra na igreja, que está toda apagada. Neste momento, cada pessoa acende a sua vela a partir da que passa pelo corredor principal nas mãos do padre. Quando a igreja já está toda iluminada com as velas dos fiéis, o padre chega ao altar e canta o hino “Precônio Pascal” para celebrar a vigília e se preparar para a Páscoa – a ressurreição.

Após uma leitura da Bíblia, acontece a liturgia batismal. “A água do batismo é abençoada e, em algumas comunidades, adultos e crianças são batizados.” A missa termina com os fiéis cantando hinos sobre a ressureição.

Domingo de Páscoa (8 de abril)
Para encerrar o período da quaresma, os 40 dias estipulados pela Igreja Católica para que o fiel se prepare para o ápice da Semana Santa, a ressureição, missas são celebradas com hinos e trechos bíblicos sobre a ressureição.

Segundo o bispo, em algumas igrejas, existe o costume de fazer procissões simbolizando o encontro de Jesus com os discípulos. “As mulheres levam a imagem de Maria; e os homens, a imagem do Cristo crucificado para lugares diferentes. Quando as duas imagens se encontram, os fiéis aplaudem e cantam hinos de vitória.”

Malhação de Judas
"A malhação não tem nada a ver com a vida da Igreja", explica o bispo Aparecido Pereira. A malhação de Judas ou Queima de Judas é uma tradição trazida pelos portugueses e espanhóis na qual um boneco, do tamanho de um homem, forrado de serragem, trapos ou jornal é arrastado pelas ruas e queimado.

Programação da Semana Santa 2012





Amanhã dando prosseguimento a programação da Semana Santa, exibiremos na Igreja Matriz, logo após a Adoração ao Santíssimo Sacramento o filme A Paixão de Cristo do diretor Mel Gibson. O filme será exibido gratuitamente.

Programação da Semana Santa 2012


Hoje na Igreja Matriz teremos às 19h CELEBRAÇÃO DA MISERICÓRDIA e a CONFISSÃO COMUNITÁRIA.