Nosso corpo, templo de Deus
No Evangelho de hoje, Cristo toma uma atitude surpreendente. Pois o Jesus que conhecemos anteriormente é Aquele que sempre se mostrou manso e humilde de coração, paciente e misericordioso com os pecadores. Hoje, porém, assume uma atitude que parece impulsiva e levada pela paixão do momento. No entanto, se observarmos com mais cuidado, veremos que não foi assim. Embora sendo o mais resumido de todos, o evangelista Marcos relata um pormenor que não aparece em nenhum dos outros três Evangelhos. O pormenor é este: “Chegou a Jerusalém e entrou no templo. Depois de ter examinado tudo em seu redor, como a hora já ia adiantada, saiu para Betânia com os Doze” (Mc 11,11) Ou seja, Nosso Senhor entrou no templo, viu a confusão que lá estava, mas não agiu no mesmo dia. Foi para Betânia, com os discípulos e passou lá a noite. Só no dia seguinte fez a purificação do local [templo], com um chicote de cordas feito por Ele.
Isso quer dizer que não foi uma atitude de impulso descontrolado, mas algo que provavelmente tenha sido objeto de Sua oração durante a noite, de Sua conversa com o Pai, por prezar pelo zelo de Sua casa.
Quando interrogado sobre a autoridade com que fazia aquilo e qual sinal dava de que poderia proceder assim, Jesus disse: “Destruí este templo, e em três dias Eu o levantarei!” Replicaram então os judeus: “Quarenta e seis anos levou este templo a construir, e Tu vais levantá-lo em três dias?” Ele, porém, falava do templo, que é o Seu Corpo (cf. Jo 2,19-21). Nosso Senhor estabelece, assim, uma analogia entre o Seu Corpo e o templo. São Paulo dirá também que esse Corpo de Cristo somos nós os batizados: “[…] assim acontece conosco: os muitos que somos formamos um só corpo em Cristo, mas, individualmente, somos membros que pertencem uns aos outros” (Rm 12,5). E ainda: “Não sabeis que o vosso corpo é o templo do Espírito Santo, que habita em vós, porque o recebestes de Deus, e que vós já não vos pertenceis? Fostes comprados por um alto preço! Glorificai, pois, a Deus no vosso corpo” (1 Cor 6,19).
Mas a que corpo Jesus faz alusão hoje? É o meu e o seu, caro amigo. Cristo, reclamando pelos maus-tratos a que submetemos o nosso corpo, manchando-o e o profanando com os vícios do alcoolismo, da droga, da prostituição, adultério, fornicação, do homossexualismo, da bruxaria, feitiçaria, da criminalidade, das brigas e desavenças familiares pega no chicote e quer expulsar de nós tudo isso. Ele não quer que nos tornemos um covil de ladrões. Porque sendo nós batizados em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, somos o Seu templo. E por isso, Jesus Cristo tem todo o direito de purificá-lo [esse templo], ou dito de outro modo: temos o direto de que Ele nos purifique.
Pai, ensina-me a viver a religião pura e agradável a Ti. Cheio de fé e disposto a perdoar e a viver reconciliado, que eu possa rejeitar tudo o que desvirtua a verdadeira religião para que me deixe purificar pela Tua Palavra e jamais me deixe levar pelos vícios e atrativos do mundo que profanam o meu corpo, templo do Vosso Filho Jesus, meu Salvador. Amém!
Padre Bantu Mendonça
Isso quer dizer que não foi uma atitude de impulso descontrolado, mas algo que provavelmente tenha sido objeto de Sua oração durante a noite, de Sua conversa com o Pai, por prezar pelo zelo de Sua casa.
Quando interrogado sobre a autoridade com que fazia aquilo e qual sinal dava de que poderia proceder assim, Jesus disse: “Destruí este templo, e em três dias Eu o levantarei!” Replicaram então os judeus: “Quarenta e seis anos levou este templo a construir, e Tu vais levantá-lo em três dias?” Ele, porém, falava do templo, que é o Seu Corpo (cf. Jo 2,19-21). Nosso Senhor estabelece, assim, uma analogia entre o Seu Corpo e o templo. São Paulo dirá também que esse Corpo de Cristo somos nós os batizados: “[…] assim acontece conosco: os muitos que somos formamos um só corpo em Cristo, mas, individualmente, somos membros que pertencem uns aos outros” (Rm 12,5). E ainda: “Não sabeis que o vosso corpo é o templo do Espírito Santo, que habita em vós, porque o recebestes de Deus, e que vós já não vos pertenceis? Fostes comprados por um alto preço! Glorificai, pois, a Deus no vosso corpo” (1 Cor 6,19).
Mas a que corpo Jesus faz alusão hoje? É o meu e o seu, caro amigo. Cristo, reclamando pelos maus-tratos a que submetemos o nosso corpo, manchando-o e o profanando com os vícios do alcoolismo, da droga, da prostituição, adultério, fornicação, do homossexualismo, da bruxaria, feitiçaria, da criminalidade, das brigas e desavenças familiares pega no chicote e quer expulsar de nós tudo isso. Ele não quer que nos tornemos um covil de ladrões. Porque sendo nós batizados em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, somos o Seu templo. E por isso, Jesus Cristo tem todo o direito de purificá-lo [esse templo], ou dito de outro modo: temos o direto de que Ele nos purifique.
Pai, ensina-me a viver a religião pura e agradável a Ti. Cheio de fé e disposto a perdoar e a viver reconciliado, que eu possa rejeitar tudo o que desvirtua a verdadeira religião para que me deixe purificar pela Tua Palavra e jamais me deixe levar pelos vícios e atrativos do mundo que profanam o meu corpo, templo do Vosso Filho Jesus, meu Salvador. Amém!
Padre Bantu Mendonça
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